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7 de setembro de 2013

ENTRE PATRIOTISMO E PATRIOTADAS - E A LINHA TÊNUE COM O PERIGOSO NACIONALISMO




A quem não sabe dia 7 de setembro também é dia da pátria. E assim tempo de refletirmos sobre o que é Patriotismo ou é patriotada – e a linha tênue que pode descambar para o nacionalismo.

Vejamos por partes as definições buscadas na Net:

Patriotismo vem de certo idealismo patriótico – “É chamado de patriotismo a prática de lealdade, amor devotado, identificação, apoio ou defesa de um determinado país. Originalmente, o termo era utilizado para descrever alguém que apoiava os direitos do país ou da terra, em detrimento do rei e sua corte. O verdadeiro patriotismo se traduz no impulso para defender a pátria ou modo de vida contra uma injusta opressão estatal.”.

 A patriotada, aquele que exacerba o sentido pátrio: Demonstração exagerada de patriotismo.

E Nacionalismo - este aproxima mais de ideologia: O nacionalismo é uma tese, ideológico, surgida após a Revolução Francesa. Em sentido estrito, seria um sentimento de valorização marcado pela aproximação e identificação com uma nação.

Costuma diferenciar-se do patriotismo devido à sua definição mais estreita. O patriotismo é considerado mais uma manifestação de amor aos símbolos do Estado, como o Hino, a Bandeira, suas instituições ou representantes.

Já o nacionalismo apresenta uma definição política, sobretudo da sua preservação enquanto entidade, por vezes na defesa de território delineado por fronteiras terrestres, mas, acima de tudo nos campos linguísticos, cultural, etc., contra processos de destruição identitária ou transformação.

O historiador Lord Acton, afirma que o patriotismo prende-se com os deveres morais que temos para com a comunidade política enquanto que o nacionalismo está mais ligado à raça, algo que é meramente natural e físico assim como genético.



Eu diria que aqui neste país o patriotismo só é visto mais profundo quando acontecia a tal pátria de chuteiras nas copas do mundo de futebol: o brasileiro se lembrava do país como pátria sua, sua noção de nação advinda quase de um inconsciente coletivo na psique verde-amarela. Arranhava além disso, nos desfiles de 7 de setembro, mas no fundo, todas duas coisas se atém mais como manifestação de admiração que de paixão pela pátria.

Talvez a base de tudo tenha sido a nação que não nos convém de todo como cidadão. Aqui fica difícil a visão pelo enunciado de John Keneddy:


A verdade que o americano, que teve como raiz uma revolução nacional pela sua liberdade contra a subjugação inglesa como colônia, a revolução americana, germinou essa visão. Mas ao contrário daqui, lá o país em geral valoriza os seus pares, ao menos entre eles. Ou seja, faz com que o orgulho nacional vingue. Mas esse mesmo sentimento nacional faz com que haja patriotadas, como um filme que na segunda guerra mundial Inglaterra e EUA atuaram juntas e para americanos só valeu sua participação.
Até por que americano que se preza vê se como paladino mundial e traz em si um patriotismo que por vezes beira o pernóstico ou neurótico, mas convenhamos os fazem unidos pela grandeza que ela é como nação super desenvolvida, o que talvez explique o Brasil superior econômico colonial hoje ser um satélite se não teleguiado, secundário na ordem mundial de potências vivendo sempre de seu potencial não bem explorado e desenvolvido até pela má formação de visão patriótica.
 A inconfidência mineira se fez sem qualquer apelo popular patriótico que viu com apatia o desterro dos conjurados e indiferença a morte no cadafalso de Tiradentes que virou mártir bem depois. A nossa independência veio de cima para baixo com um Imperador que era filho da Coroa que nos impunha como colônia, mas nem a proclamação de República mudou essa apatia, que veio sem um rufar popular sequer fez arranhar quiçá arrebatar o patriotismo da nação como um todo.No inicio do século passado havia escritores como  Adolfo Celso que escrevia “Porque me ufano do meus país”. O governo do Estado Novo de Getúlio Vargas e depois de Juscelino Kubitschek, bem que tentaram trazer a euforia e o gosto nacional, mas não vingaram.

 Aí veio a ditadura militar e veio junto o tal:




Canções como aquela que dizia “Esse é um país que vai pra frente” tentavam exaltar a pátria que renascia, mas eis que o gigante e seu povo não se viu envolvido nesse projeto de grandiosidade e o dito milagre econômico de 70 e a política de substituição de importação que fechava em si ao produto nacional  deu em nada até criar a crise de valores dos anos 80 e 90.


E assim a pátria foi manchada mais ainda pela corrupção da classe política e pelo “jeitinho brasileiro” de cada um por si e só Deus por todos. Houve recente tentativas de governos de centro-esquerda a disseminar que o país tinha jeito, mas no fundo desandou até haver essas mobilizações recentes do povo indignado. Até que ponto elas eram movidas pelo patriotismo ou apenas pela exigência da cidadania nossa digna e contra a desonra pública governamentais e a discrepância sócio-econômica do país? Não sei se há espaço pela luta pela pátria como um todo.

Só que todo cuidado é pouco: nada de nacionalismo à esquerda ou a direita. O ovo da serpente do Nazi-fascismo foi o nacionalismo europeu que redundou na segunda guerra mundial numa Alemanha que se sentia ferida e humilhada após a primeira e  tanto Hitler como Mussolini trouxeram a tona um nacionalismo agressivo. Hoje ainda franceses fazem xenofobia contra estrangeiros que eles tanto precisam como mão-de-obra e vivem pedindo subsídios para não enfrentar a correta concorrência de produtos bons e baratos. Isso vira uma mistura de patriotada e nacionalismo que não condiz com esse mundo tão civilizado e civilizatório.
Pior ainda é patriotismo patriotada populista como visto recente na Venezuela com seu pseudo Bolivarianismo e a eterna ditadura comunista aos moldes autoritários Castrista de Cuba que esconde uma ideologia centralizadora fazendo de conta ser um nacionalismo contra os opressores burgueses imperialistas internacionais, coisa que tanto Rússia superou de seu passado Leninista-stalinista. E pior ainda como na China Comunista de Mao-Tsé-Tung que fez uma revolução que na verdade foi involução de um comunismo forçado que trouxe fome e atraso, como isso reforçasse o sentido de pátria que não se rende ao mundo dito ocidental. Dá pra se notar como o sentido de patriotismo é feito como manipulação, que me perdoem quem é fã do modelo fracassado e arcaico.
Só que é louvável sim, se pensar no povo e na pátria, não os deixar a mercê das intempéries e injustiças. Mas onde termina e começa a forma correta de levar uma nação, como pátria e junto seu povo, sem o orgulho que desconstrói o progresso e a liberdade e por tabela a justiça social para muitos e não só para poucos. “Brasil mostra tua cara diz quem paga pra vc ficar assim” - vociferava Cazuza.
E continuamos na mesma situação, políticos e administradores de costas ao bem comum e a pátria espoliada e a malta depauperada, só que boa parte se valendo de espertezas culpando as elites  como se a escol popularesca de dar a volta nos outros ou olhar si seu umbigo e não a comunidade e o comunitário, coisa mais americana e não nossa,  fosse santinha e sempre bem intencionada. O bem comum público, privado e popular se esvai diante de uma pátria que deve repensar como nação.

E podemos ter orgulho pátrio, que vai além de chuteiras, desfiles e a bandeira verde-amarela que tremula e um hino lindo, mas que não é tudo – só um começo da paz e progresso que estampa como lema desde os nossos ideais proclamados republicanos e democráticos.











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