Aqui poderá encontrar reflexão permeada de emoção e racionalidade mescladas, a cerca dos relacionamentos interpessoais, do existencial e da sociedade em geral, em forma de crônicas cotidianas, comportamentais ou poetisadas e poemas voltados ao mundo atual real, assim como sem deixar o lirico no sentimental. emocional e no romântico, muitas vezes.
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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!
Um dia, ainda tão jovem, vivi um grande
amor e nem por isso fazia grandes poesias e letras, acho que a poesia e a
melodia era o amor em vida que extasiava. Vez ou outra fazia, o mais importante
não são versos, crônicas, letras, palavras escritas, Mas sentidas, vivenciadas.
Um dia o perdi ou ele se perdeu sei lá, e quantos e quantos versos e letras tive
que fazer, naquela historia de amor
rimar com dor e eu querendo que fosse com cor. Era só o exílio do amor para
mim... E sua exaltação que ficou só em uma idealização.
Um novo chegou, porque ao contrario do que
dizem, pode-se amar mais de uma vez na vida sim!!! E ai, eu exaltei em prosa e
verso, fiz dele o reverso, a poesia estava no dia a dia e no que escrevia ou
compunha. Mais um amor se foi, conspiração das circunstâncias, e lá foi eu de
novo rimando amor com dor e não com cor, colorindo meus dias, o meu ser, o meu
viver. Mas nunca se perde em mim, a vontade de cantar, declamar, o que vier um
amor em papel, em computador, na boca que fala coisinhas doces para a enamorada
amada. Não importa se disso desdenham, detratam, desabonam. E haja tantos desencontros, desestímulos e desistências.
E sabe sinceramente? Apesar de achar o sumo
amar e ele exaltar por escrito, em verso e em prosa, em cartões, em musica, e
abaixo assinar, seja por mim ou outros autores, e ver que o outro lado
corresponde, sente, se emociona, se
tiver que optar em escrever mil versos maravilhosos de amor e amar, compor ou
achar melodias e letras de outras autorias a se haver e não ser a minha
realidade amorosa a porejar, preferiria nada, nada escrever, se tocar, se
compor, mas de fato realizar e sentir
(con)vivendo a poesia e a melodia no amor com alento e alegria que contagia no
dia a dia.
Queria a crônica poética do amor real - e não descompassado.
Até porque como diz um autor que adoro que
se chama Luis Goulart...
“ O mais belo poema da Terra é o mais curto de todos – EU TE AMO! ”
O que se imaginaria?
Que estão tendo um caso extraconjugal...
Ou alguém fora do namoro
não é mesmo?
Já pensou no
significado restrito da palavra? É aquele que ama...
Muda algo? Acho que
sim!
Cada vez mais essa
palavra foi associada ao sexo sem nexo, sem seixo, sem atrelar, sem amar mesmo.
Muitas vezes um homem – ou atualmente muitas mulheres – amam mesmo alguém que
aparecem depois em destino e por isso até merecem esse epíteto. Mas convenhamos
que na maioria dos casos não é mesmo. Por vontades irreprimidas sexuais ou de
carência, se tem não um relacionamento, mas um momento físico sem envolvimento,
sem sentimento. E não só em casos de traição não, mas mesmo quando sós,
procura-se por aí como uma caça aos corpos que os satisfaçam. E se um ou outra
aparecem, mas sem união de afinidades e compatibilidades, tá na cara que é o
velho atávico instinto animal de todos nós. E pra mim aí caberia outro nome que
não amantes, mas os “desamantes” - que não amam é nada!
Dois casos que
repercutiram recente em crimes são prova viva disso. O ex-goleiro Bruno do
Flamengo, teve uma filha com a Eliza Samudio, que mostram as evidências foi
morta a mando dele e ele julgado. A imprensa a trata como amante – era é? E se
amante é quem ama, porque a matou não a querendo em sua vida? Mas o caso pior é
do empresário paulista sansei assassinado Yoki, que
teve como outra uma garota de programa. Sim, ele pagava pra fazer sexo com ele!
E mesmo assim a imprensa a tratou como amante. Como assim cara pálida? Então
quem se ama amante tem que pagar? Claro que não! Essa foi o supra sumo de algo
“desamante” que disse. Havia sexo pelo sexo, o desejo impuro do carnal, nada
vezes nada do espiritual correlato dos amantes de fato e direito. Nessa coisa do
querer como fosse uma cópula o intuito único.
E nada de vir a
“fazer amor” – esse termo se generalizou a qualquer coito feito afoito.
Feito recôndito escondido
de tudo e todos nas alcovas e cantos do mundo.
Já se diz na
canção: “Amantes se dão” - como cantava RC.
Pode ser namorada,
a esposa, até a outra que se ama.
E não só ater ao ato do sexual na cama!
Vejam do dicionário do Aurélio - vejam como distorcem de forma ignorante a palavra amante de quem ama, restringindo-a para um caso de traição apenas! Existe no dicionário a interpretação de ser a outra extra-conjugal, apenas registro da forma equivocada que anda por aí!
e no meio ambiente seu papel sem virar
papel apenas!
Árvore que sua sombra e seus frutos nos
sejam caros,
Nos clarões primitivos das origens desde
os princípios. Façam os arbítrios, pela tão frondosa, mui generosa aos humanos.
Manter a fotossíntese no habitat das
florestas que se façam oxigênio, pulmões do mundo.
Árvore, não mate na mata,
não haja, só seja em derrubada, destruída ,
manipulada, e pior, usada na torpe queimada.
Árvores tão belas, coloridas, bela visão, a natureza em sua divina concepção.
Sim haja ter conservação, ser preservada:
Utilizada, usada só com parcimônia e ponderação! Com nossa árvore, toda nossa vegetação. Diante de tamanha devastação: Reverenciada - Quando não em intenção da ação,
Rock
In Rio 1985 quase não fui – a pessoa, uma gracinha que hoje nem sei onde
anda chamada Rita, caiu da moto com seu primo imobilizada ficou com gesso e
fiquei sem saber se teria companhia de última hora. Ao que perguntei a mana que
tinha apenas 12 anos na época Adriana Daniele: - Topas? Tive que abrir mão do
dia do Queen por conta de haver rock pesado junto e a MÃE ter pedido garantias que íamos ficar bem com segurança e fui então, apenas nos dias
14 e 17, dia bem leve, ou de MPB, ou pop jazz, ou light music pop ou rock
sinfônico. Como assim? Vamos ver as atrações do cardápio da programação dos
dias que fomos. Basta ver, saber, entender.
Ali
foi o primórdio, o que dá um charme do que era só um projeto que ia ver se dava
certo. Até então o Rio e o Brasil não era alvo de passagem dos grandes astros
da música internacional. E os nacionais de sucesso só espetaculozinhos caseiros
de baixa repercussão. Ao que Roberto Medina idealizou na Barra da Tijuca, Rio
de Janeiro, esse embrião que nasceu, cresceu e hoje dá seus passos amadurecidos
nesse ano de 2013. Que não vou pela dificuldade de compra pela internet.
Naquele
tempo era pulverizado acessível por aí. Comprei o ingresso vejam só numa loja de roupas.
Como não eram dias de grande glamour e de procura, de grande público de
sucesso, não foi difícil adquirir. Ao ir, a infra-estrutura pra cidade do rock,
que na verdade era aberta a todas vertentes musicais, já impressionava pra
época. Mas ficamos a mercê de dias chuvosos, cheio de lama, o que deu um charme
de desprendimento de aventura na ventura de participar e ver, ouvir, curtir.
Jamais
esquecerei. Nunca. Estive na semente desse projeto que hoje dá frutos.
Celebrando a música de forma apoteótica, com multidão inimaginável na época. E
show de primeiro mundo, que antes só se via em filmes, vídeos, revistas. Com
palco, luzes, cenários, telões grandiosos. Eu que sonhava fazer com algo que
delirava um dia estar – como pudesse! – me vi dentro desse aquário que os
astros eram os peixões e nós os peixinhos admiradores e ouvintes.
Rock
in rio 1985 estávamos lá em meio a multidão....
Já
se passaram 28 anos, vejam só,
1985
– o ano que mantive contato
– com a nave rock in rio, do cenário de rico e
criativo evento musical!
E foi apenas lá que posso dizer:
EU FUI!
PROGRAMAÇÃO
- SÓ FUI NOS DIA 14
E 17/01/2013.
FOTOS DOS PARTICIPANTES CANTANTES
DIA 14/01:
MORAES MOREIRA:
O jeito pulsátil de Moraes era sucesso
numa época que música baiana não era axé music,
mas uma salada sonora eum caldeirão de ritmos ritmados
e ele foi precursor de um som que saiu das ladeiras
do pelourinho para o mundo com batuque misturado ao elétrico.
No rock In Rio sua participação foi como uma passageiro
festivo, não necessariamente carnavalesco porque ele
sempre pendeu mais pra MPB, apenas com toques típico baiano universal.
ALCEU VALENÇA:
Ele adentrou o palco já arretado,
fantasiado meio homem meio cavalo,
para cantar "Cavelo doido cavalo de pau" -
depois foi adrenalina pura, com seu moderno pop nordestino,
de acentuado sotaque mas sem deixar de beber
do moderno atrelado ao tradicional.
JAMES TAYLOR Ao adentrar um jovem senhor, não reconheci. Ultima vez tinha visto em foto, uma vasta cabeleireira. Mas ao cantar o hino da amizade "I got a friend" não tive dúvida - tava em frente desse cantor suave e melódico, algo inusitado num festival de massas. Mas foi bom: foi com canção assim que embalou um romance com carly Simon e nós bebemos dessa pura fonte de um outro tipo de música tão pouca valorizda: entre o folk e a balada, ele é melhor expressão, e vez ou outra no som rock brando.
GEORGE BENSON:
A técnica, jazz pop rock teve seu melhor representante
neste mestre em guitar. Com acordes mais sofisticados,
mas com certo balanço da sofisticada música negra americana,
sacudiu o público com sua perfomance.
DIA 17/01
ELBA RAMALHO
Dona do ritmo nordestino, de voz de pássaro rascante,
cheia de energia, fez os corações pulsarem
mais cantando "Bate coração" e depois
seu repertório de cunho e sabor da levada do nordeste
cabra da peste na lente cantante dançante
feminina que ela bem traduz.
AL JARREOU
Esse faz da voz um instrumento, com meneios
cheios de técnica. Um artista da voz, mostrou
categoria na sua forma de expressar com elegancia e virtuose
um repertório pop com fundo de jazz e rock.
AND...
WONDERFOUL THE "YES"
Representante da chamada ala dos "dinossauros",do rock
pelo seus primódios entre os anos 60 e 70,
na verdade ali eles estavam se reciclando. Mas
sendo um rock mais conceitual apesar de rock puro na essência,
seu som progressivo e meio sinfônico,
aqui veio mais pop, mesmo assim foi
legal poder ver uma banda de verdade, que tanto se ouvia falar na época.
E inesquecível o solo do baixista em meio a jogo de luzes
centrada no mesmo. Yes, nós temos Yes no Rock In Rio
- podíamos assim dizer.
Atualizando hoje, dia 11/01/2015, quando faz 30 anos do Rock In Rio 1985, eu estando dois dias lá com a maninha Adriana Daniele como a acima descrito. O tempo não para como cantava Cazuza, que tava vivinho e participando do primeiro evento musical de grande porte no país. Direto do túnel do tempo, grandes recordações e sensações!