MÃE...
Saudade em sua ausência física, na
vida prática.
Mas viva de vida nos meus
pensamentos permanentes.
Quem dera pudesse ler, saber de
outro plano:
Que não desse mundo tão
insensível, implacável
que dele se foi, mas que aqui
fiquei, inevitável
que nele eu te perdi no dia a dia,
na sua moradia.
Mas jamais não o foi em meu ser
interior, em bem querer.
No dia a dia renasço em pedaço de minha natalidade,
No dia a dia renasço em pedaço de minha natalidade,
renasço a cada dia com um pedaço
seu na posteridade.
Já lamuriei mais, pranteei mais,agora só quero aqui reverenciar,
Ratificar, destarte o quanto
enxuguei meu pranto, segurei o lamento.
Digo-te: Como seguiste vivaz em
mim! Faço mensagens em si em silêncio,
Na surdida te reafirmo: o quanto
te amo e te amo, sempre amarei.
Confraternizo com abraços de
espiritualidade
que de braços
abertos apertados não posso mais!
Como a ditar: - Eis-me aqui, estou
cá mama mia amore de mamacita.
Ainda sou aquele filho homem que
tanto disse que sonhou chegar.
Na sua materna alegria imensa: pelo
bebê menino lindo na maternidade.
Coisas de mãe - mas ainda sou seu
garoto no homem que adveio.
Congratulo em teu seio mãe amada,
para refluir na sua morada celestial...
Não tenho aqui seu olhar carinhoso
em direção, sua voz de garra de guerreira,
Mas ao que me agarro no que há de sua
aura de luz me entornando.
Ninguém me amou e me amará em
contento do teu jeito intenso, imenso.
Imerso de verdade, tanto em
portento ao que me fizeste príncipe minha rainha.
Toma essa mensagem como uma
massagem e um beijo em homenagem...
Mãezinha, mãezoca, mãezona... A LUCIAZINHA que um dia foi.
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