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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































25 de maio de 2013

A ONDA PELA VIDA NA BARRA DA TIJUCA - E O INSTINTO SOBRE A VIVÊNCIA





Um dia uma onda atrás de outra  enormes, cerca de 3 a 4 metros caiam na cabeça, batiam no corpo e ao tentar sair, um fluxo de maré e do mar  puxava de volta. Já cansado, parecia que era o fim, ia se afogar tão perto da areia. Foi aí a perspicácia de se jogar ao fundo de mais uma onda em escaldo e como se diz: tomar um caldo. E em meio ao borbulho e areia sair por baixo da espumante no quebra-mar. O que acontecia ali era simplesmente o quê? A luta pelo instinto de sobrevivência  da existência. A verdade é essa, no momento do aperto, quando o acidente, a tragédia, a morte aponta, se debate em busca de nossa salvação e preservação.

O que mais a acrescentar era que era um época de desilusões e desalentos na vida cotidiana a conspirar contra e mesmo assim se correu atrás de continuar vivo. E a sede de outro instinto: de vivência. Sim, no fundo somos anti-suicidas por algo que buscar em viver a vida. O que ela tem a nos oferecer. Não é apenas o medo do fim ou da dor que nos debatemos contra ao se defrontar nesses momentos limites. Cada vida é uma dádiva concebida. Não é demérito ou descrédito que faça com que nos deixe levar fácil pela onda ao fundo do oceano de nós, um vitorioso e não perdedor.

A quem está se perguntando: mas quem é e quando foi isso. Esse aqui vos escreve, em plena Barra da Tijuca nos anos 80. A mãe, irmã e amiga sem saber onde estava e eu sendo deslocado para o lado onde estavam saíram da mira do olhar. Mas eu cascudo de enfrentar onda, em ímpeto e impetuoso que era,  mergulhava direto. Quebrando onda ao meio. Sem se cansar, coisa de jovem. Mas o que precisava era na onda da vida encontrar meu lugar. Mas na hora do pior não importa: queremos a areia, a praia firme. Ficar seguro, seguir, viver.


E assim foi naquela luta me debatendo pela vida.

Onda que se segue no fluxo das marés do destino!


E como diz a canção: 

“ A vida vem em ondas como um mar num indo e vindo infinito”


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