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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































30 de maio de 2013

SOBRE A CLASSE MÉDIA - PESSOAS COMUNS REMANDO CONTRA A MARÉ



Recentemente o Banco Mundial diz aumentará a percentagem da população que expandirá rumo a classe média, fazendo parte dela. Sempre achei que essa devia ser a tendência e perspectiva das pessoas. Apesar das dificuldades de fazer parte dela, é mais condizente e conseqüente.

Em novelas sempre foi comum a diáspora milionários - ricos X pobres - depauperados. Como não houvesse a saída ao meio. A ambição seria ser rico e geralmente por meio de falcatruas, maldades ou golpes de baú chegavam como arrivistas alpinistas sociais.

Sempre vi pelo subúrbio moças querendo o normal: alguém que como ela estude a um nível maior, tenha bons empregos de prestigio, ambos se unindo para ser classe média, de preferência saindo da baixa, mas indo pra média média e não alta, coisa mais pra elite, sortudos e pra poucos.

Quanto mais alto querer ir pior pode ser a queda. Melhor ficar ali medianamente, se equilibrando. A grande dificuldade foi que os maiores ônus tributários, de custos, de vida, são da classe média. Que com dificuldade de orçamento e responsabilidades vivem a duras penas.

Classe média, pelo bem familiar, não deixam de colocar filhos em escola particular pra evitar gastar, compram produtos de boa qualidade pros seus, pagam as contas em dia, muitas vezes se privam do prazer perdulário. Nem 8 ou 80: os que saem  desse equilíbrio em inadimplência sucumbem em dívidas e dúvidas.

Mas também podem de se manter em seu patamar sem entrar na depressão das grandes perdas caindo em desnível incompatível a sua rotina e cotidiano. Desde que me vi como gente, fomos classe média em casa e assim prefiro continuar, ainda que difícil de subsistir. 

Classe média quer ter carro, casa própria com conforto, bons produtos, viajar, ter lazer e passear dentro de seus limites. Isso ajuda e complica: complicado conseguir, difícil manter. No entanto como é dentro de um patamar e padrão  médio, não entra naquela fissura e estresse dos grandes.

Poucos da classe média entram na bandidagem recorrente dos mais pobres e nem da ganância e corrupção dos grandes que fazem estressantes e de grandes quedas que muitas vezes levam até ao suicídio ou muita depressão. Classe média se angustia apenas em se estabilizar.

Dois fenômenos cresceram demais no Brasil recente: os emergentes e a nova classe C. Os primeiros mais endinheirados, aqui no Rio se entrincheiraram no que acham paraíso bairristico: a Barra da Tijuca. E houve a ascensão moderada dos pobres a uma melhor condição financeira à dita classe “C”.

Classe média quer dar um bom futuro ao filho sem cobrar grandes passos o que ajuda na psicologia dos mesmos que não enfrentam tamanhos desafios já desde jovens. Mas os que se destacam passam de patamar e ser classe média alta é sua conseqüência natural.

Mas passar disso é o dilema: classe media convive próximo do poder econômico e social e pode sucumbir no excesso. E nada pior que o novo rico: perde a noção de onde veio e de  limites do patamar que está. Classe média alta pode dar falso poder que se faz perder.

Mas pior mesmo é classe media menor querendo ser maior que é. Ao que se e endivida no cartão de crédito, no cheque especial, nas prestações, nos negócios incondizentes a sua condição sócio-econômica. Ai é extrapolar aonde quer chegar e como vai ficar. Sem equilíbrio e parcimônia.

Mas se sustentar na classe média é um caminho e não um fim. Dizer sim ao possível ao plausível. Ter boas condições de vida sem se perder na lida e a linha. Saber ser classe média é ter o equilíbrio  ao que mais deve caber no mundo capitalista com bom senso e bem estar!

Há uma brincadeira recorrente: quem sofre mais com uma separação conjugal? Ricos têm muito a dividir, muito pobre nada... A classe média! Pois até têm, mas pouco e no remediado, comedido,  como abrir mão do pouco que possui na tal divisão parcial dos bens? 

Um filme italiano dizia em seu título: “A classe operária vai ao paraíso”. A média queria um filme da vida real que se não desse o nirvana da classe da pirâmide sócio-econômica que não fosse de purgatório, nervos à flor da pele na sobrevivência, dificuldades na vivência.

Classe média do mundo: uni-vos! Por essa notável causa de se manter bem...

Ela que como Rita Lee canta em canção, é pessoa comum filho de Deus, 

Não quer nem luxo nem lixo.

Vai nessa canoa furada remando contar a maré,

Mas no fundo não quer duvidar até perder a fé!



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