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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































30 de maio de 2013

SOBRE A CLASSE MÉDIA - PESSOAS COMUNS REMANDO CONTRA A MARÉ



Recentemente o Banco Mundial diz aumentará a percentagem da população que expandirá rumo a classe média, fazendo parte dela. Sempre achei que essa devia ser a tendência e perspectiva das pessoas. Apesar das dificuldades de fazer parte dela, é mais condizente e conseqüente.

Em novelas sempre foi comum a diáspora milionários - ricos X pobres - depauperados. Como não houvesse a saída ao meio. A ambição seria ser rico e geralmente por meio de falcatruas, maldades ou golpes de baú chegavam como arrivistas alpinistas sociais.

Sempre vi pelo subúrbio moças querendo o normal: alguém que como ela estude a um nível maior, tenha bons empregos de prestigio, ambos se unindo para ser classe média, de preferência saindo da baixa, mas indo pra média média e não alta, coisa mais pra elite, sortudos e pra poucos.

Quanto mais alto querer ir pior pode ser a queda. Melhor ficar ali medianamente, se equilibrando. A grande dificuldade foi que os maiores ônus tributários, de custos, de vida, são da classe média. Que com dificuldade de orçamento e responsabilidades vivem a duras penas.

Classe média, pelo bem familiar, não deixam de colocar filhos em escola particular pra evitar gastar, compram produtos de boa qualidade pros seus, pagam as contas em dia, muitas vezes se privam do prazer perdulário. Nem 8 ou 80: os que saem  desse equilíbrio em inadimplência sucumbem em dívidas e dúvidas.

Mas também podem de se manter em seu patamar sem entrar na depressão das grandes perdas caindo em desnível incompatível a sua rotina e cotidiano. Desde que me vi como gente, fomos classe média em casa e assim prefiro continuar, ainda que difícil de subsistir. 

Classe média quer ter carro, casa própria com conforto, bons produtos, viajar, ter lazer e passear dentro de seus limites. Isso ajuda e complica: complicado conseguir, difícil manter. No entanto como é dentro de um patamar e padrão  médio, não entra naquela fissura e estresse dos grandes.

Poucos da classe média entram na bandidagem recorrente dos mais pobres e nem da ganância e corrupção dos grandes que fazem estressantes e de grandes quedas que muitas vezes levam até ao suicídio ou muita depressão. Classe média se angustia apenas em se estabilizar.

Dois fenômenos cresceram demais no Brasil recente: os emergentes e a nova classe C. Os primeiros mais endinheirados, aqui no Rio se entrincheiraram no que acham paraíso bairristico: a Barra da Tijuca. E houve a ascensão moderada dos pobres a uma melhor condição financeira à dita classe “C”.

Classe média quer dar um bom futuro ao filho sem cobrar grandes passos o que ajuda na psicologia dos mesmos que não enfrentam tamanhos desafios já desde jovens. Mas os que se destacam passam de patamar e ser classe média alta é sua conseqüência natural.

Mas passar disso é o dilema: classe media convive próximo do poder econômico e social e pode sucumbir no excesso. E nada pior que o novo rico: perde a noção de onde veio e de  limites do patamar que está. Classe média alta pode dar falso poder que se faz perder.

Mas pior mesmo é classe media menor querendo ser maior que é. Ao que se e endivida no cartão de crédito, no cheque especial, nas prestações, nos negócios incondizentes a sua condição sócio-econômica. Ai é extrapolar aonde quer chegar e como vai ficar. Sem equilíbrio e parcimônia.

Mas se sustentar na classe média é um caminho e não um fim. Dizer sim ao possível ao plausível. Ter boas condições de vida sem se perder na lida e a linha. Saber ser classe média é ter o equilíbrio  ao que mais deve caber no mundo capitalista com bom senso e bem estar!

Há uma brincadeira recorrente: quem sofre mais com uma separação conjugal? Ricos têm muito a dividir, muito pobre nada... A classe média! Pois até têm, mas pouco e no remediado, comedido,  como abrir mão do pouco que possui na tal divisão parcial dos bens? 

Um filme italiano dizia em seu título: “A classe operária vai ao paraíso”. A média queria um filme da vida real que se não desse o nirvana da classe da pirâmide sócio-econômica que não fosse de purgatório, nervos à flor da pele na sobrevivência, dificuldades na vivência.

Classe média do mundo: uni-vos! Por essa notável causa de se manter bem...

Ela que como Rita Lee canta em canção, é pessoa comum filho de Deus, 

Não quer nem luxo nem lixo.

Vai nessa canoa furada remando contar a maré,

Mas no fundo não quer duvidar até perder a fé!



25 de maio de 2013

MADUREIRA 400 ANOS - UM POUCO DE LÁ EM MIM




Houve um tempo que Madureira teve sua importância como bairro para nós do subúrbio. E a mim em especial: foi lá que fiz o curso pré-vestibular Miguel Couto Bahiense e fiz curso de informática que na época era nos primórdios com a linguagem COBOL. Quem lembra?



Foi lá que os cinemas de rua Madureira 1, 2 e 3 eram ponto de encontro pra namorar e ver filmes. E suas escolas de samba, Portela e Império Serrano eram marcantes como grandes campeãs.  Já o time Madureira, só era um simpático clube tricolor.



Na Av. Edgard Romero, em especial com seu Mercadão de Madureira era ponto Cult de compras popular. E sempre era bom lanchar por lá, no Shopping Tem Tudo perto do viaduto o momento de entrenimento. A churrascaria dali foi das primeiras que fomos em família.





Havia um outro lado - era Meca de comércio para nós: na Estrada do Portela as compras na Lojas Americanas e outras ou num dos Shoppings existentes lá, em especial o maior, simplesmente batizado Madureira Shopping, um dos primeiros do Rio.

  

Chegar pelo Viaduto de carro ou descendo da estação de trem ou vindo de condução. Vários ônibus de minha Zona Oeste passam por lá em caminho. Mas nem sempre foi só ponto da passagem, mas de destino. Faz parte de um passado ido, mas que ficou em recordações em mim.


Não sei dizer se perderam força significativa em tudo isso, mesmo assim nos seus 400 anos, como não dar as congratulações  a essa parte do Zona Norte que é um pedaço de bairro bom? Madureirenses e transeuntes visitantes dele, ficam aqui a todos nosso parabéns.

P.S. A quem queira saber, o nome Madureira veio de sobrenome de família de proprietários arredantários rural de fazenda em tempos dos séculos XIX até chegar ao século XX que emprestou o nome pro local que se fez no entorno de estação de trem e começo de comércio na região e que aos poucos se transformou em bairro que atraiu moradores e comerciantes, boa parte de classe média.

DUAS MÚSICAS INTERESSANTES
COM MADUREIRA...








A ONDA PELA VIDA NA BARRA DA TIJUCA - E O INSTINTO SOBRE A VIVÊNCIA





Um dia uma onda atrás de outra  enormes, cerca de 3 a 4 metros caiam na cabeça, batiam no corpo e ao tentar sair, um fluxo de maré e do mar  puxava de volta. Já cansado, parecia que era o fim, ia se afogar tão perto da areia. Foi aí a perspicácia de se jogar ao fundo de mais uma onda em escaldo e como se diz: tomar um caldo. E em meio ao borbulho e areia sair por baixo da espumante no quebra-mar. O que acontecia ali era simplesmente o quê? A luta pelo instinto de sobrevivência  da existência. A verdade é essa, no momento do aperto, quando o acidente, a tragédia, a morte aponta, se debate em busca de nossa salvação e preservação.

O que mais a acrescentar era que era um época de desilusões e desalentos na vida cotidiana a conspirar contra e mesmo assim se correu atrás de continuar vivo. E a sede de outro instinto: de vivência. Sim, no fundo somos anti-suicidas por algo que buscar em viver a vida. O que ela tem a nos oferecer. Não é apenas o medo do fim ou da dor que nos debatemos contra ao se defrontar nesses momentos limites. Cada vida é uma dádiva concebida. Não é demérito ou descrédito que faça com que nos deixe levar fácil pela onda ao fundo do oceano de nós, um vitorioso e não perdedor.

A quem está se perguntando: mas quem é e quando foi isso. Esse aqui vos escreve, em plena Barra da Tijuca nos anos 80. A mãe, irmã e amiga sem saber onde estava e eu sendo deslocado para o lado onde estavam saíram da mira do olhar. Mas eu cascudo de enfrentar onda, em ímpeto e impetuoso que era,  mergulhava direto. Quebrando onda ao meio. Sem se cansar, coisa de jovem. Mas o que precisava era na onda da vida encontrar meu lugar. Mas na hora do pior não importa: queremos a areia, a praia firme. Ficar seguro, seguir, viver.


E assim foi naquela luta me debatendo pela vida.

Onda que se segue no fluxo das marés do destino!


E como diz a canção: 

“ A vida vem em ondas como um mar num indo e vindo infinito”


19 de maio de 2013

SEREMOS SEMPRE TÃO JOVENS - UMA RESENHA VENDO O FILME SOBRE RENATO RUSSO E SUA LEGIÃO URBANA



Fui ver o tão falado “Somos tão jovens” sobre o início da carreira de Renato Russo e sua Legião Urbana. Alguns senti que questionaram o porquê terminar o filme na hora H do sucesso após apresentação no Circo Voador na Lapa, mas gente, tanto o roteirista, diretor e produtor queriam falar apenas da origem, o ponto de partida em Brasília. Claro a gente fica curioso da parte mais madura, mais adulta, do pós-sucesso quando ele se encaminhou ao panteão da fama. Mas isso, creio, é outra história a ser contada ou nem precisa tanto assim: muito já se conhece. Confesso como tantos que só esboçava desse iniciozinho, os dilemas de um jovem apenas promissor.

Como ele, vivi os anos 80, como jovem em meio a Ditadura. Recém formado em Economia, também tinha essa verve poética dentro de certo isolamento com uma inquietude na introspecção e que buscava em parcas mas sólidas amizades contra a solidão cósmica e mais que tudo tédio. Também tinha minhas revoltas sociais dentro de um país que se fazia sórdido muitas vezes. E queria ser compositor e letrista e quem sabe até tocar e cantar. Mas não tinha desenvoltura nem o talento que ele descobriu em si. E eu era da praia da MPB – e era radical. Confesso quando a Blitz fez sucesso e veio uma leva de roqueiros pop brasileiros, fiquei chateado. Mais que nunca aquele meteórico sucesso da volta da MPB no final dos anos 70 para os anos 80, do resgate foi desbastado por certo desbunde de que som de jovem tem que ser rock.

Aí veio aquela coisa de mída: um grupo, um cantor por semana praticamente. Qualquer som de garagem chegava lá. Mas eis que como tudo na vida, teve a seleção natural das coisas: muitas se diluíram com o tempo, mas um quarteto se percebia que veio mais consistente: Paralamas do Sucesso ( que hoje vejo que Herbert foi o alicerce ), Titãs, o visceral Cazuza do Barão Vermelho e claro, ele, Renato Manfredini Junior, que após flerte com o punk e seu grupo Aborto Elétrico, veio com algo mais melódico ou pulsante com doses poéticas e virou Renato Russo com seu grupo definitivo Legião Urbana. Fazendo letras que falassem contra o desamparo e o desgosto que às vezes a vida perpassa.

Ele tinha certas angústias, solidões que me vi ali. E essa vontade de fazer algo que transpasse o vazio interior que na verdade é rico de vertentes em suas manifestações críticas e conceituais. E criativas. Não havia em mim o que foi nele, o ambíguo sexual que ele se fez sem saber como se portar nisso, me vi apenas hetero, nesta época até tive relacionamento de 3 anos e 10 meses que se desfez um noivado pelas mesmas coisas mesquinhazinhas gananciosas pequeno-burguês que tanto o compositor-poeta de letra desprezava. Nesse ponto não há convergência de conflitos do desejo ao sexo oposto ou comum em mim, mas no que tange a essa coisa existencial de querer preencher com algo que dê sentido e que possa transformar de alguma forma a mesmice, mazelas e miudezas do mundo.

A mim coube tentar escrever apenas apesar do músico latente em mim. E sentir bem que têm  gente como ele que transpôs isso com condições e capacidade. Mas vendo seu sucesso e depois suas dores que continuaram feridas, vejo que quem nasce assim tem essa marca interior: nada debela essa febre do incontido, do mal-resolvido. Somos partes e estamos a parte do mundo. Não estou me comparando num todo a ele. Cada um tem sua história. Tem seu cabedal cultural.

Sua forma de pensar, de agir. De reagir. Mas com certeza essa coisa inata de insatisfação e nele propulsor ao criar nos identificamos. A doença o venceu, tantos poetas foram vencidos por ela a invisível mão  da morte,  como os poetas do século XIX com a tuberculose. Nestes dias foi a AIDS e o câncer, o AVC e as mazelas do coração que postam gênios. Mas pior mesmo é a auto-destruição, ou pelas drogas, bebidas, fumo, falta de cuidado e a violência. Nesse ponto não fui nessa decadência. Como disse cada um é cada um e nem sucesso tenho reconheço.

Apenas digo: um dia fomos tão jovens e continuamos sendo – não aceitando, não acatando o que querem nos ditar como o certo e comum....


 ABAIXO O VERDADEIRO RENATO RUSSO
E SUA PERSONIFICAÇÃO ARTÍSTICA THIAGO MENDONÇA

E O THRILLER DO FILME...

E uma canção símbolo em que não
se deve haver tempo perdido...


P.S. DEDICO EM ESPECIAL ESTE TEXTO A DUAS PESSOAS
PRA LÁ DE ESPECIAIS:

Minha sobrinha Renata Manfredini, que pelo sobrenome já se pode distinguir
ser da família do músico como prima sei lá de que grau de parentesco- rs. 


E a minha inesquecível
Rosaine Fátima Fernandes de Souza, 
no face como Renata Fernandes,


 que era
fã nº 1, desde a época do começo anos 80, e que recente falecida, 
senti como que com ela tivesse visto ao lado no cinema, vale pela
intenção esteja onde estiveres,  my darling forever -
 quem sabe o esteja vendo em shows noutra dimensão...

 E em 23/05/2013:
30 dias sem vc. Definitivo. E como diz a canção do seu cantor predileto "(A)onde está vc que não dentro de mim" - e o plano éramos ficar bem. Sei que assim o quer pra mim onde esteja. A vida continua pra mim - mas olhando o horizonte não estamos mais na mesma direção - que pena, não deu...
 Senhor do céu cuida do meu bem-querer!



13 de maio de 2013

QUANDO UM NOVO AMOR CHEGA - ILUMINADOS





QUANDO UM NOVO AMOR CHEGA

Quando um novo amor começa a vir
Queremos agora que siga ao porvir.
Depois de tanto perdermos nas curvas do caminho.
Tem que desvendar o recôndito de cada escaninho.
Desbastar tudo que foi um dia que se fez  espinho.
E ai se joga não só conversa fora, mas conversa dentro.
Do superficial se vai ao fundo da essência a tomar ciência.
E tudo do passado fica descompassado, no novo límpido, todo renovado.
Arejar o ar dos porões poeirentos enclausurando fantasias e heresias,
Descerra a casamata da volúpia e o sentimento em compartilhamento.

A vontade de voltar a sentir vivo no que é íntegro e ativo.
Recomeçam nos toques ávidos, nos beijos tácitos,
Nos abraços ansiados, os anelos religam o querer.
Importa menos tudo e todos, o mundo vira um só a sós.
Anseia-se além da pessoa humana num translúcido objeto do desejo.
Faz de cada ensejo um momento inebriável para que seja inesquecível.
O encanto e a empolgação vão imbuindo de algo que forma um uno em dueto,
E como dizia o escritor; “Amar não é olhar um pro outro, mas na mesma direção”.
E assim se espraia, vão além, não se atém, um vai-e-vem, firma confiança no que tem.
E entre libido e ternura, placidez e fervura.

E valoriza, não ser só companhia, mas companheiros.
Que colore o cinza da mesmice com destreza de lince.
Que colabora no cotidiano em cada lance.
 Afinidades afins e a fim de afãs que não sejam malsãs.
As maçãs são de um fruto permitido.
E assim engraça de graça os nossos dias, não mais insossos, nem ocos,
são loucos de juntos se unirem, instar bem-estar do que dele se apetece.
Um novo amor que se chega, dele se achega,
Do que rola e se enrola nele e não mais se esquece.
É como sol da manhã: ilumina e suavemente aquece...

Quando um novo amor chega!!!


12 de maio de 2013

UMA MENSAGEM POÉTICA A MAIS A MINHA MÃE - TOMA COMO UM BEIJO LUCIAZINHA




MÃE...
Saudade em sua ausência física, na vida prática.
Mas viva de vida nos meus pensamentos permanentes.
Quem dera pudesse ler, saber de outro plano:
Que não desse mundo tão insensível, implacável
que dele se foi, mas que aqui fiquei, inevitável
que nele eu te perdi no dia a dia, na sua moradia.
Mas jamais não o foi em meu ser interior, em bem querer.

No dia a dia renasço em pedaço de minha natalidade,
renasço a cada dia com um pedaço seu na posteridade.
Já lamuriei mais, pranteei  mais,agora só quero aqui reverenciar,
Ratificar, destarte o quanto enxuguei meu pranto, segurei o lamento.
Digo-te: Como seguiste vivaz em mim! Faço mensagens em si em silêncio,
Na surdida te reafirmo: o quanto te amo e te amo, sempre amarei.

Confraternizo com abraços de espiritualidade
 que de braços  abertos apertados não posso mais!
Como a ditar: - Eis-me aqui, estou cá mama mia amore de mamacita.
Ainda sou aquele filho homem que tanto disse que sonhou chegar.
Na sua materna alegria imensa: pelo bebê menino lindo na maternidade.
Coisas de mãe - mas ainda sou seu garoto no homem que adveio.

Congratulo em teu seio mãe amada, para refluir na sua morada celestial...
Não tenho aqui seu olhar carinhoso em direção, sua voz de garra de guerreira,
Mas ao que me agarro no que há de sua aura de luz me entornando.
Ninguém me amou e me amará em contento do teu jeito intenso, imenso.
Imerso de verdade, tanto em portento ao que me fizeste príncipe minha rainha.
Toma essa mensagem como uma massagem e um beijo em homenagem...

Mãezinha, mãezoca, mãezona... A LUCIAZINHA que um dia foi.

Como tanto gostava dizer... Ah! Adorável mãe! Eterna, eternizada em mim!



11 de maio de 2013

FORTE VENTO, VENTANIA - E CHUVARAL - COMO DO DIA 06 NO RIO



  

“ FORTE VENTO, VENTANIA E CHUVARAL”


Forte vento,
          ventania
passou por aqui...

Ao começar
era como que por todo canto,
um Eolo enfurecido houvesse,
derrubando coisas tantas,
como se obstáculos fossem!
Era como que por todo canto,
potentes ventiladores ligados
existissem e ligados no máximo estivessem!

Ia formando redemoinhos,
levantando pó poeira,
e quem quer passasse
a arrumação e o asseio
totalmente desmanchava...
totalmente desalinhava...
e muitos, atemorizados e amofinados,
buscavam, impotentes, um canto qualquer para se abrigar.

Era um vento forte a uivar
                                  no ar,
com farfalhadas nas árvores
                      vindo ressoar.
Era um claro prenuncio
de forte intempérie a iniciar...
E foi! da ameaça das negras nuvens que deslocavam-se
( pela ventania incessante ), uma forte chuvarada se fez.

Era um vento forte com chuva
                                sem cessar,
e carregava diversos guardas-chuva
    que não se conseguia controlar
( era como adquirissem vida,
                      tivessem anima,
  como a provar o animismo! ).


Forte vento
          ventania
passou por aqui...1

E a intempérie, do seu ínterim ao fim
                                      chegou enfim.
Mas deixou seus vestígios e seqüelas :
na ressaca da praia, na sujeira da cidade,
nas encostas dos morros decaídos, nas árvores tombadas,
num tapete de folhas espalhadas pelo chão,
nos vidros estilhaçados de janelas e portas
e nas muitas coisas derrubadas, partidas e quebradas.
Mas o pior saldo que restou e doeu foi o humano :
como sempre que sofreu as conseqüências maiores
foram pencas de pobres que se ressentiram mais
( e tantos finaram, muitos desabrigados ficaram ).

Forte vento
          ventania
passou por aqui...

E com chuva torrencial
                     Tempestade
Em conjugação da natureza climática.

( Era o que me restava falar,
   ao ver minha cidade revolta,
  por uma chuva com ventania de muitos quilômetros por hora...),

P.S. AS FOTOS SÃO DO TEMPORAL E VENTANIA QUE VARREU
O RIO DE JANEIRO NESTA SEGUNDA-FEIRA DIA 06/05/2013 -
COMO QUE FAZENDO TRISTE REALIDADE O QUE ESCREVI
ALEATÓRIO HÁ TEMPO. E  PIOR: AINDA CEIFANDO A VIDA 
DE MOTORISTA DE VAN - MEUS PESÂMES A FAMÍLIA DA VÍTIMA!





100 ANOS DO BAIRRO MARECHAL HERMES - E NELA UM POUCO DA HISTÓRIA DE MEU PAI




Há exatos 100  anos atrás, em 1913, o Exmo. Sr.  Marechal Hermes da Fonseca, resolveu que no Rio três locais iriam ter pontos de moradia símbolo operária no Rio de Janeiro: um na Zona Sul, um em Vila Isabel e outro a beira da linha férrea, pertinho de Deodoro. Que advém de nome também militar e que virou bairro – a este novo então se denominou bairro de Marechal Hermes. Por um tempo interrompido por conta da saída política do grande político e militar, em época de Getúlio Vargas foi completado. E assim foi fundado esse bairro sui-generis, até por conta da forma de seu casario antigo e ruas com alamedas largas.



Poderia passar despercebido pra mim isso, se este bairro não evocasse algo especial do passado: onde meu pai Dr.Donário Filho mais labutou como médico, quando eu ia tanto por lá. Ganhou matrícula do Estado no Hospital Carlos Chagas, onde foi bastante querido pra quem o lembra da época entre anos 1960 a 1990.  Depois por conta de uma casa que ele quase adquiriu bem antiga, fez dela seu consultório e cujas lembranças mais firmes eram as suas portas antigas e paredes sólidas, que prego dificilmente se pregava sem envergar! Casa com andar de cima ainda, por pouco não virou patrimônio familiar até hoje. Que pena!



Sempre ia a sair por suas vias largas, e comer pastel com caldo de cana na estação comprando gibis em bancas que ficavam onde era considerada a rodoviária do bairro, ponto final de diversos ônibus da Zona Norte. Nós que fomos criados na Zona Oeste, tivemos nosso momento Norte por conta de Marechal Hermes. O casario na maioria dos casos se manteve no formato antigo, mas com ares modernizados, alguns transformados em pontos comerciais. E finalmente uma escola técnica de bom nível se fez ali ao lado, que hoje se conhece como CVT ou FAETEC. O bairro é bem talhado a classe média que é boa parte dos moradores desse bairro.






Tempos depois o Clube Botafogo fez seu centro de treinamento de futebol próximo, mas nesse tempo não estávamos mais lá. O que se manteve intacto é o prédio escolar de formato antigo provável do início do século XX e o Teatro Armando Gonzaga, que cheguei a ir e ao que me consta não tão utilizável como antes. Já sua marca registrada de estação dos tijolinhos, a estação de trem se mantém como ponto de passagem e de desembarque por trem. Algo que vez ou outra fazia. Quando queria ir pra Tijuca de ônibus e não de carro descia ali e pegava um ônibus que faz uma volta incrível, 638, verdadeiro turismo cansativo pela Zona Norte! rsrs.








Marechal Hermes, bairro aprazível, parabéns pelos 100 anos...

E lá no fundo, lá atrás  fez parte da história de meu PAI e minha!

5 de maio de 2013

UM JUSTO DIA DE CÂNDIDO RONDON - UM HUMANISTA





Hoje é dia de Marechal Cândido Rondon, que indo no inicio do século XX pelo sertão do Centro-Oeste e norte do país, levou linhas telegráficas a esses rincões tão afastados da civilização. Nessa bem-feita empreitada, buscou a integração dos índios na época tão isolados, para que fizessem parte do país e evitar mais extermínios de tribos inteiras.


Um descendente mestiço indígena, que não renegou sua origem, os defendendo. No seu dia comemora-se o dia das comunicações, mas pode-se dizer: de um defensor dessa raça tão vilipendiada deste Brasilzão nem sempre justo.


Um dia participei de um projeto Rondon em estágio de trabalho universitário urbano na Junta Comercial/RJ, como forma de integração de jovens ao mercado de trabalho do país. Outros faziam em campo pelo interior tão esquecido, ajudando o povo ribeirinho e sertanejo.


Sua inspiração era essa: empreender o inserir do ser humano no mundo, seja de qual origem seja. No dia que se comemora mais um ano de seu nascimento, a justa homenagem a esse grande humanista e humanitário, muito além do militar. 


UM VÍDEO HISTÓRIA DESSE GRANDE
HOMEM DE SEU TEMPO...