AZIAGO - O QUE UM TANTO EU SOU
Sou por vezes aziago,
entre o adocicado-e-o-amargurado:
desafortunado, sou do tipo problemático,
emblemático de meu ser meio infausto.
Aonde sigo,
querendo,
perseguindo, procurando,
sou contrariado:
vira o quase ou vou de encontro
ao contrário.
E o que foi, não era pra ter sido;
e o que não foi, era pra ter sido!
Sou portanto aziago,
entre o reverso revés-e-antagônico:
mas não quero ser errático,
muito menos ser o errado.
Não gosto de buscar no que dista,
é distante,
é diferente.
Não gosto de bancar no que disputa,
é dissonante,
é divergente.
Sou aqui e acolá aziago,
entre o inverso viés acre-e-doce,
não no que diz o tino a destoar de mim e/ou todos,
sim no que deduz e conduz o destino a
me toldar.
Não aceito, porém, que é ditame de determinismo Divino
- mas um selvático salve-se quem puder Darwiniano -
sob a falta de égide de um mundo des/h/umano.
sob a falta de égide de um mundo des/h/umano.
Haverá o dia do convergente (?):
do que quero e preciso,
do que posso e consigo!
MAS POR FAVOR NÃO ME CONFUNDA
COM O CARA AZARADO,
CANTADO POR RITA LEE...
NÃO PRECISO DE REZA
QUE SE LIVRE DE MIM,
MAS QUE ME LIBERTE ISSO DE MIM...
COM O CARA AZARADO,
CANTADO POR RITA LEE...
NÃO PRECISO DE REZA
QUE SE LIVRE DE MIM,
MAS QUE ME LIBERTE ISSO DE MIM...
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