Músicas com letras de fossa e poesias de
amores dilacerados fazem sucesso desde tempos.
Mas fico matutando: não é bom cantar e ler
o que foi sucesso?
Escrever e compor o que faz o bem?
Muitas histórias lendárias e fictícias de amor acabaram trágicas, como Romeu & Julieta, Abelardo & Heloísa, Tristão & Isolda, Orfeu & Eurídice, entre outras - e daí? Na vida real pode não vir a ser.
Muitas histórias lendárias e fictícias de amor acabaram trágicas, como Romeu & Julieta, Abelardo & Heloísa, Tristão & Isolda, Orfeu & Eurídice, entre outras - e daí? Na vida real pode não vir a ser.
Lembro de um dia fui numa churrascaria com
música ao vivo e o cantor falando de que sendo dia dos namorados, iria cantar
músicas ditas românticas, em série. Ao que cantava músicas tristes de
separação. Como assim cara pálida? Acorda!
Ali haviam casais juntinhos como pombinhos,
até então dando certo estando bem aparentemente. Como se identificar com casais
desfeitos das canções?
E que vale ficar evocando o soneto da
fidelidade dando a alguém como que dizendo: tenhamos um infinito enquanto dure.
Preferi sempre o soneto do amor total do mesmo Vinicius. Afinal fala de algo e
alguém que é amante e amigo numa sempre diversa realidade.
Ou seja, o que traz felicidade. E que pode
persistir. Então poemas e letras podem e devem sim celebrar o que está ou pode
dar certo. Ainda que haja as incertezas da vida.
Ser feliz - em constante enamorar, contínuo namorar.
Sempre estar por perto e que esse amor deu certo!
Sempre estar por perto e que esse amor deu certo!
Que seja até o fim com o sim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário