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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































7 de janeiro de 2013

UMA VIAGEM INESQUECÍVEL PELO BRASIL - FAMILIAR EM 1983




A VIAGEM INESQUECÍVEL – 1983: GRUTA DE MAQUINÉ, OURO PRETO, CONGONHAS,  BELO HORIZONTE, CRISTALINA, GOIÃNIA, BRASÍLIA, CUIABÁ, CORUMBÁ, PANTANAL, CAMPO GRANDE-MS

Uma viagem-passeio com certeza inesquecível foi uma extensa, que hoje sairia uma fortuna, sendo feita por três pessoas simultâneas – como foi com o caso de meu pai, mãe e eu. Extensa, rica em seus conhecimentos, como não registrar a sua lembrança em relato, resenha, reminiscência.

Um roteiro feito na extinta SOLETUR, empresa de turismo falida que em tantos momentos prazerosos e proveitosos nos proporcionou no passado como o da outra postagem quando foi feita a cidades do Paraná, Sete Quedas e Foz do Iguaçu.

Éramos uma família de classe média, meus pais médicos, mas mama tinha essa marca: amava viajar. Há fotos e fotos ela indo a lugares tais como Poços de Caldas seu destino e passeio preferido. Um dia houve essa que aqui vou descrever o mais sucinto conciso possível. Só detalhes.

PARTE 1:

A primeira parada extraordinária foi  ir à Gruta de Maquiné em Minas Gerais. Indescritível é a sensação de estar entre estalactites e estalagmites de suas formações geológicas, que se pode ver através das fotos. Exuberância rochosa de tempos imemoriais quase pré-históricos.

A quase caverna impressiona como foi talhada pela natureza em sua erosão. Formas que desafiam a imaginação, como houvesse um artista que as concebesse, mas foi feito pelas águas que as moldaram. Há rios submersos que eternamente as moldam.






PARTE 2:

A segunda escala, o histórico. Ouro Preto e Congonhas. E de frente a nós os Profetas na Igreja de Matosinho em Congonhas de Aleijadinho. Só isso já valeria, esculturas feitas com esmero por esse mestre. Mas Ouro Preto inteira é uma jóia arquitetônica colonial – só ela já valeria!

Ouvíamos a histórias dos guias sobre sua formação e seus personagens históricos. Uma história curiosa é que se recebia parentes sem querer dar de comer e escondiam mesmo que passassem fome – origem da severidade mineira com as finanças?  rsrs. Não sei.

Mas além de tudo, suas ruas íngremes de piso pé de moleque, o casario colonial como fossem esculturas arquitetônicas. E ale surgiu um gosto jamais esquecido: o feijão tropeiro, o pão de queijo de Minas verdadeiro, o doce de leite puro da terra, a goiabada cascão.

E os artesanatos, que passaram a ornamentar, como esquecer aqueles de pedras sabão, outras de pedras coloridas formando imagem da cidade. A cultura parece impregnada até aos artistas populares.

E lá vi a primeira versão do amor impossibilitado de Maria e Tomaz na fonte dos suspiros que foram imortalizados em verso em Marília de Dirceu.E as histórias dos Inconfidentes. A tenebrosa forma que Tiradentes virou mártir na revolta com causa.

Com seus verdadeiros mentores saindo incólumes com vida, ainda que exilados. A cidade de Ouro Preto impressiona com ar de histórias sem fim que devem ter entre suas ladeiras. Ficou guardada entre as MINAS históricas.

 
  








PARTE 3:

Conhecemos ainda o rio São Francisco – incrível, pela primeira comi o dourado de água doce e não o fiz com o desgosto que tenho ao comer peixe. Talvez gostasse mais fosse sempre de rio. Lá vimos a sua barragem famosa Paulo Afonso, vimos o histórico Chico e suas barrancas.








PARTE 4:

Seguimos o roteiro que hoje acho até espantoso pra quem tem fôlego de viajar misturado com passear: passando rápido por Belo Horizonte, não esqueci a ladeira que o carro sobe em vez de descer chamada ladeira  do amendoim. E a Pampulha, em que a mão magistral arquitetônica do gênio genial Niemeyer também deu seu toque curvilíneo...





PARTE 5:

Fomos para Cristalina, Goiás, cidade com pedras pelas ruas. Havia descrições impressionantes de facilidade de riquezas feitas, até que já se achou pedras preciosas em chão aberto, não sei se lendas, fortunas já houve por entre esses chãos ricos minerais.

Ao certo que há pedras  e pedras por todo canto. O que é mais comum são as simples pedras, semi ou só ornamentais, cujo artesanato bem aproveitado, claro que compramos a balde. Havia muitas, as turmalinas foram as de destaque, mais chamaram a atenção.

Passamos por Goiás, em Goiânia a surpresa: ali jogavam Flamengo X Goiás. Pedimos pra soltar e ver. Pai e eu, mais dois rubro-negros inveterados, fomos ao Serra Dourada. O jogo foi ruinzinho, terminou 0 X 0, mas vimos Zico, Júnior & Cia.A primeira vez de ver futebol fora do mítico Maracanã no Rio. Foi diferente, sempre bom aproveitar esses momentos ímpares.












PARTE 6:

A ida era em direção depois via avião, para Goiás e no Planalto central a jóia Brasilia – e constarmos a genialidade arquitetônica engendrada pelo mestre Niemeyer, o centro do poder no Planalto Central.

E assim seguimos para Brasília de avião. Já naquele tempo a admiração pela construção moderna feita pelo agora só saudoso Oscar Niemeyer. Suas curvas, os palácios, as mansões dos adidos e embaixadores. As ruas largas sem esquinas, urbe dividida com ditas “asas” norte a sul.

A cidade capital desde 1960 ficou marcada com um mergulho paradoxal: depois do colonial mineiro um horizonte futuroso moderno, mas que agora já era história feita por Juscelino Kubsticheck.






PARTE 7:

Pode parecer extenuante, mas lá fomos nós para outro lado do Centro-Oeste: o Pantanal. Sim, quando o pantanal já começava a ter as marcas de sua decadência ambiental. Imaginávamos encontrar mais jacarés, onças, garças, tuiuiús, lontras, ariranhas.

Havia tantos descritos no roteiro da empresa turística, mas era época de vazante e esses bichos pareciam se entocar mais. Algo que impressionava eram as lagunas vistas de avião. De perto havia o limite dos ônibus andando por trilhas em paralelo ao Pantanal.

Mas in loco estava de vazante o pantanal, mas as diversas formações de lagos um atrás do outro não deixou de ser algo que marcou. E foi legal ver uma fazenda que pertence a família do grande Rondon.

E foi deveras engraçado a espanhola que estava conosco: saboreou como nunca goiaba e bradava ao ver um cãozinho: - Pero, pero, pero? Nunca havia visto antes? rsrs. Muita mosquitada infestava, mas o gosto pela natureza imperava em meio a um cenário deslumbrante.







PARTE 8:

A ida ao pantanal proporcionou conhecer ainda Corumbá, Cuiabá. Ficou marcado alguns lances interessantes: um índio motorista nos levou entre estradas íngremes, locais onde antigamente eram minas nos tempos coloniais.

Legal esse índio, que civilizado contrariava a idéia que necessariamente eram selvagens. Mas ele me dizia que não era aculturado. Apenas integrado a vida moderna sem deixar de ser índio. Importante isso, uma integração sem perder sua identificação.

Comi pela segunda vez peixe dourado de rio - e ainda por cima acompanhado de pirão, que sendo de mar me dá engulho e comi sem medo de botar pra fora tudo que comi - daí que faz parte do seleto grupo de pescado que como: fillet de peixe, salmão e ele - parece pouco mas não é quando era nada.

Em postagem anterior falei de uma morena jovenzinha cabocla que em barco sobre Rio Paraguai se encantou comigo, eis que descubro que era noiva do dono do barco. Ora, ora, tragédia a vista, nossa! rsrs.  Só contei a ela da vida carioca tão curiosa que estava. E aproveitava fazendo pescaria que nunca fiz antes: inclusive da feroz piranha. O rio Paraguai nos proporciona isso..

Lá comprei uma empalhada e pude constatar a força de seus dentes carnívoros maxilares. Como forma de trazer comigo a natureza, encontrada por aquelas bandas pantaneiras, montei meu “presépio cenário”: de barro ou outros materiais, um jacaré, uma onça, pássaros, tatu, e coloquei num jogo de vime que nem sei por onde anda.

Ali germinava o ser que passou a amar a natureza, clamando por preservar, escrevendo mil cartas aos jornais. Essa ida ao pantanal foi um marco nesse ponto convergente: queria a preservação da fauna e flora brasileira. Hoje tão comum, na época, sem ter a força da mídia, tinha em mim um admirador e defensor que jamais se perdeu. Idealismos de juventude.






PARTE 9:

A última etapa era ir pra campo Grande, Mato Grosso do Sul, de avião. Sim ainda fomos ver essa progressista cidade do Oeste brasileiro. meca e morada em especial dos agro-pecuaristas, das  fortunas feitos pelas cabeças de gado ou mais recente por extensões de plantio da soja e outras feito da forma mais moderna em maquinário e técnicas de cultivo. Bonita ela, moderna, mas com ar de interior. Foi o ponto final dessa jornada que hoje acho tão extensa, que para nós de classe média seria impossível repetir de uma só vez  - é ou não é?



PARTE 10:





E assim voltamos ao Rio de avião mais uma vez, em seu cenário sobre a baia da Guanabara, avistando as praias, o bondinho do Pão de Açúcar e o monumento do Cristo de Redentor como que nos dando boas vindas de retorno, até a hora do pouso no Galeão na Ilha do Governador.

Já pensei em contabilizar as viagens de avião de uma só vez. Nem sei quanto sairia hoje um pacote desses. Mas que importa? Um dia aconteceu. Foi uma viagem pelo Brasil jamais repetida. Mas fica aqui seu registro super resumido, cujos detalhes alguns me fogem pelo tempo.

Mas não de todo por ser uma jornada turística...

DE UMA VIAGEM INESQUECÍVEL!

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