Hoje
eu canto
o
canto
da terra,
da terra
da terra
Donde eu renasci... Donde eu renasci...
Saio da turbulenta cidade grande,
para me instalar num calmo chalé.
Com que prazer
como o fruto da fruteira
que eu mesmo plantei,
de uma pequenina semente
no
pomar.
Hoje é
essa frondosa árvore
que se formou.
Hoje eu fico em sua sombra
a me
protejer,
dos cálidos raios de sol
do verão.
Encostando a nuca na mesma,
dou para com anjos sonhar...
Subindo no roliço tronco.
dou pra ser de novo
menino!
Acordado,
dou para agora meditar
meus novos rumos...
Tão bom é sentir o aroma e o ar
desse lugar,
parece que os pulmões vem purificar...
Sob a refrescante corrente da cachoeira
o corpo tonificar...
E como lembro a primeira vez
que em outonal tempo aqui cheguei
e o que pensei:
“ Sitio tão abandonado,
as folhas caídas pelo chão,
são lágrimas verdes de solidão... ”
Por isso:
hoje com coro de grilos,
com coro de cigarras,
eu canto o canto da terra, da terra
Donde eu renasci...Donde eu renasci...
E feito a antiga canção vontade de ficar e cantar:
“ Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde prá plantar e prá colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela para ver o sol nascer ”
Um lugar de mato verde prá plantar e prá colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela para ver o sol nascer ”
O
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