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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































19 de janeiro de 2013

O ORFEU DE EURÍDICE - O ORIGINAL MÍTICO AMOR IMORTAL






De todos mitos românticos de todos tempos, talvez o mais magnânimo, grandioso, radioso, mas de fim trágico e tristíssimo, é do mito Grego de Orfeu & Eurídice. Jamais o deixei de  ter como paradigma simbólico do amor perfeito.

Mas deixemos claro que se trata aqui do antigo, o original, não o da adaptação brasileira de Vinicius de Moraes, Orfeu da Conceição, passado na favela carioca, sem querer desmerecer quanto a esta peça teatral e posterior filme nacional.

O verdadeiro, emocionante e lancinante ao final. A primeira vez que li sobre ele, foi na enciclopédia Barsa, cujo verbete na letra O tinha essa extraordinária história de amor que transcende a vida no sombrio de morte ou da perda irreparável.

Orfeu intrépido e corajoso buscando sua Eurídice nos escombros do submundo dos mortos e depois a perder pela vontade irresistível de olhar sua amada antes do estabelecido murmurando pelo rio por sua Eurídice é um amor inimaginável.

Tamanho tal que até o mais incurável e romântico extremo não poderia dizer que faria o mesmo. Afinal enfrenta o desconhecido e o obscuro e se perde sua razão de viver sem ele, perecer fatal de vida, quem seria capaz de o levar tão adiante amante?

É um amor supremo, sublime, e que cabe aqui se dizer: quase impossível de se forjar no mundo real talvez porque não o faz tão primordial assim, tão infinito e tão imprescindível e incondicional além e acima de tudo e todos...

É um mito sim - porém cabe uma ressalva: serve pra mostrar que amar e ser amado verdadeiramente nos faz além de nossos limites. Do que o tenta sucumbir. Um amor muito além desse desamoroso tempo de quem não ama sem fim além do fim!

QUE TAL ENTÃO LER A ORIGINAL HISTÓRIA MÍTICA?
EM RESUMO FEITO PELO WIKIPEDIA




Na mitologia grega, Orfeu era poeta e médico, filho da musa Calíope e de Apolo ou Eagro, rei da Trácia. Era o poeta mais talentoso que já viveu. Quando tocava sua lira, os pássaros paravam de voar para escutar e os animais selvagens perdiam o medo. As árvores se curvavam para pegar os sons no vento. Ganhou a lira de Apolo.

Foi um dos cinquenta homens - os argonautas - que atenderam ao chamado de Jasão para buscar o Tosão de ouro. Acalmava as brigas que aconteciam no navio com sua lira. Durante a viagem de volta, Orfeu salvou os outros tripulantes quando seu canto silenciou as sereias, responsáveis pelos naufrágios de inúmeras embarcações.


Orfeu apaixonou-se por Eurídice e casou-se com ela. Mas Eurídice era tão bonita que, pouco tempo depois do casamento, atraiu um apicultor chamado Aristeu. Quando ela recusou suas atenções, ele a perseguiu. Tentando escapar, ela tropeçou em uma serpente que a mordeu e a matou. Por causa disso, as ninfas, companheiras de Eurídice, fizeram todas as suas abelhas morrerem.

Orfeu ficou transtornado de tristeza. Levando sua lira, foi até o Mundo dos Mortos, para tentar trazê-la de volta. A canção pungente e emocionada de sua lira convenceu o barqueiro Caronte a levá-lo vivo pelo rio Estige. A canção da lira adormeceu Cérbero, o cão de três cabeças que vigiava os portões. Seu tom carinhoso aliviou os tormentos dos condenados. Encontrou muitos monstros durante sua jornada, e os encantou com seu canto.

Finalmente Orfeu chegou ao trono de Hades. O rei dos mortos ficou irritado ao ver que um vivo tinha entrado em seu domínio, mas a agonia na música de Orfeu o comoveu, e ele chorou lágrimas de ferro. Sua esposa, a deusa Perséfone, implorou-lhe que atendesse o pedido de Orfeu. Assim, Hades atendeu seu desejo. Eurídice poderia voltar com Orfeu ao mundo dos vivos. Mas com uma única condição: que ele não olhasse para ela até que ela, outra vez, estivesse à luz do sol.


Orfeu partiu pela trilha íngreme que levava para fora do escuro reino da morte, tocando músicas de alegria e celebração enquanto caminhava, para guiar a sombra de Eurídice de volta à vida. Ele não olhou nenhuma vez para trás, até atingir a luz do sol. Mas então se virou, para se certificar de que Eurídice o estava seguindo.

Por um momento ele a viu, perto da saída do túnel escuro, perto da vida outra vez. Mas enquanto ele olhava, ela se tornou de novo um fino fantasma, seu grito final de amor e pena não mais do que um suspiro na brisa que saía do Mundo dos Mortos. Ele a havia perdido para sempre. Em desespero total, Orfeu se tornou amargo. Recusava-se a olhar para qualquer outra mulher, não querendo lembrar-se da perda de sua amada.

Posteriormente deu origem ao Orfismo, uma espécie de serviço de aconselhamento; ele ajudava muito os outros com seus conselhos , mas não conseguia resolver seus próprios problemas, até que um dia, furiosas por terem sido desprezadas, um grupo de mulheres selvagens chamadas Mênades caíram sobre ele, frenéticas, atirando dardos.


Os dardos de nada valiam contra a música do lirista, mas elas, abafando sua música com gritos, conseguiram atingi-lo e o mataram. Depois despedaçaram seu corpo e jogaram sua cabeça cortada no rio Hebro, e ela flutuou, ainda cantando, "Eurídice! Eurídice!"

Chorando, as nove musas reuniram seus pedaços e os enterraram no monte Olimpo. Dizem que, desde então, os rouxinóis das proximidades cantaram mais docemente que os outros. Pois Orfeu, na morte, se uniu à sua amada Eurídice.

Quanto às Mênades, que tão cruelmente mataram Orfeu, os deuses não lhes concederam a misericórdia da morte. Quando elas bateram os pés na terra, em triunfo, sentiram seus dedos se espicharem e entrarem no solo.

Quanto mais tentavam tirá-los, mais profundamente eles se enraizavam. Suas pernas se tornaram madeira pesada, e também seus corpos, até que elas se transformaram em carvalhos silenciosos. E assim permaneceram pelos anos, batidas pelos ventos furiosos que antes se emocionavam ao som da lira de Orfeu, até que por fim seus troncos mortos e vazios caíram ao chão.




EM DOIS VÍDEO O MÍTICO AMOR IMORTAL...





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