OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

CAROS AMIGOS VISITANTES, DEVIDO AO GRANDE NUMERO DE POSTAGENS DE TEXTOS QUE SE VAI FAZENDO, CASO QUEIRAM VISUALIZAR AS POSTAGENS MAIS ANTIGAS, DEVEM SE DIRECIONAR AO FINAL DESTA PÁGINA E CLICAR EM " POSTAGENS MAIS ANTIGAS". OU IR NO LADO DIREITO DO BLOG, VER ARQUIVO DE POSTAGENS MÊS A MÊS DO ANO E CLICAR NO TÍTULO POSTADO E ASSIM PODE-SE VER DIRETAMENTE - DESDE A PRIMEIRA POSTAGEM OU AS QUE EM SEQUENCIA FORAM POSTADAS - EX. OUTUBRO 2010, " AMORES OS MELHORES POSSIVEIS " ( A 1ª ) CLICA EM CIMA E VAI DIRETAMENTE A ELA. AGRADEÇO A QUEM QUEIRA SER "SEGUIDOR" DESTE BLOG E DE MIM E ADMIRAREI QUEM FIZER UM COMENTÁRIO QUE SERÁ SEMPRE DE BOM GRADO. GRATO A QUEM O FIZER, RAZÃO MAIOR DESSE ESPAÇO POÉTICO E REFLEXIVO.

OBS. AUTORAL: QUE NÃO SE ESQUEÇA QUE HÁ UMA LEI DE DIREITOS AUTORAIS. CASO QUEIRAM REPRODUZIR, GUARDAR E OFERTAR A ALGUÉM ALGO QUE ESCREVI, ESTEJAM A VONTADE, PORÉM PEÇO DAR O CRÉDITO DE AUTORIA A MIM. NADA MAIS JUSTO, EVITANDO PENDENGAS JUDICIAIS. NÃO ESTOU DESCONFIANDO GENERALIZADO DAS PESSOAS, MAS SABEMOS QUE HÁ QUEM UTILIZA ATÉ INDEVIDAMENTE O QUE NÃO É SEU, SEM DAR O DEVIDO CRÉDITO CONCORDAM?

O conteúdo é de direito reservado. Sua reprodução pode ser permitida, desde que seja dado crédito ao autor original: Sergio Matos de Souza - link do site: www.sergiomsrj.blogspot.com.br

É expressamente proibido o uso comercial e qualquer alteração, sem prévia autorização.
Plágio é crime previsto no artigo 184 do Código Penal.
- Lei n° 9.610-98 sobre os Direitos Autorais
.


UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































31 de janeiro de 2013

MORADAS MÍTICAS OU MARAVILHOSAS E O MUNDO REAL




MORADAS MÍTICAS OU MARAVILHOSAS E O MUNDO REAL


Ah! Tantas míticas ou maravilhosas moradas...


Shangrilá de pura felicidade, de amor e amizade, sem envelhecer...

Eldorado de grandes tesouros, tantos ouros, a se enriquecer.

Jardins do Éden, divino bíblico, paraíso a se eternizar...

Maira terra sem males, indígena redenção, a se espairecer.

Monte acima, o Olimpo - local sagrado dos Deuses velando mortais e semi-Deuses...

Atlântida em continente perdido de civilização sem comparação.

Passárgada da imaginação poética, a ser amigo do rei e ter a cama que escolherei...

Maracangalha ir de chapéu de palha, alegria musical de Caimmy não indo nunca só!



E aqui no mundo real, no nosso mundico de sempre, 
que nos resta, o que nos presta?

Viver a reles realidade, meras moradas, 
vivenciar é felicidade real que puder ter, ser!

                                                                               



ULISSES E PENÉLOPE - A ODISSEIA DE UMA FIDELIDADE




Ulisses, nome em latim ou Odysseus – do grego – ficou conhecido da derivação desse nome em grego pela odisséia. Após a participação na guerra de Tróia, para resgate de Helena, no qual urdiu o artifício astuto do famoso cavalo de madeira para os guerreiros entrarem e vencerem a batalha, quis o nosso herói voltar a sua Ítaca, ilha que governava e lá estava sua esposa amada Penélope, que o aguardava pacientemente ainda que tristíssima.



A sua participação é decisiva, mas, no entanto, secundária na descrição feita em “A Ilíada” – mas na volta pelo mar revolto e pelo tantos ardis contrários de Deuses, foi protagonista de “A Odisseia”. Mas o que aqui quero tratar pode parecer comezinho, menor, mas digamos que essa volta já foi bem descrita por essa obra maior da antiguidade escrita por Homero!



Uma trajetória de aventuras e desventuras, mas seu objetivo a partir de então era claro: voltar aos braços de sua princesa que o aguardava no seio da ilha natal. Sim, apesar dos 20 anos perdidos, ela o aguardou fiel, apesar dos rumores inquietantes que estaria morto ou já desinteressado de retornar a seu povo e pior, a sua querida Penélope.



Ela zelosa desse relacionamento, a par da insistência contínua do pai de a recasar, rejeitava a corte de outros pretendentes apesar de suposta viuvez por falta de notícias do guerreiro navegador. Teceu sudário para Laerte pai de Ulisses eternamente que desfazia a noite como desculpa astuciosa para não cair em outros braços.





Quando descoberto o ardil, só aceitaria se alguém envergasse o arco dele – algo que sabia dificílimo. Que ao final mostrou ser mesmo, que só Ulisses disfarçado de Mendigo conseguiu  o intento camuflado, para prova de que ela era fiel mesmo - como se precisasse depois de tempo, hoje assim o parece, mas é o tal ver para crer! E depois destemido teve de guerrear com os perdedores.



Assim como ele o fez só a querendo quando ficou preso por uma mulher na ilha de Calipso. Por ordem e efeito vindo do Olimpo, ele conseguiu seguir viagem. Mas antes esta criatura queria por queria casar com ele, o mantendo num misto de casamento e cativeiro e ele relutou como pôde, apesar de sua desvantagem na recusa sistemática.


Ao final se (re)uniram novamente em comunhão. De tudo isso se pode dizer de algo que sempre digo: temos que ser fiéis não só a pessoa que amamos, mas aos nossos próprios sentimentos, apesar das circunstâncias em contrário, que fazem em dificultar e até destruir. Dessa vontade que está em si e não pela sociedade que rodeia e carência que se alia.



Ulisses e Penélope símbolos se fizeram desse misto de fidelidade e lealdade, um mito mas por que não um rito a ser repassado a posteridade: a predestinação feita por si mesmo a quem queremos e não abrimos mão, apesar dos pesares e do que pesar contrário. Um ideário e ilação: de um pacto implícito de quem juramos ser só um do outro como casal!



21 de janeiro de 2013

UMA NINFA EM VIDA - A TRANSPIRAÇÃO DA INSPIRAÇÃO


UMA NINFA EM VIDA


Ter uma musa é música aos ouvidos, beleza aos olhos.
Prosa aos sentimentos e poesia aos sentidos...
Mas eis que em certo momento queremos sair só da inspiração: 
Será que invocaríamos ser então ninfa, ter realização em concepção?
Na elegia da heresia sem culpa sem dor,
do corpo em ardor, alma sem torpor. Transpiração de querer.
Ninfa que feito linfa cura as feridas dos nossos tecidos,
Ninfa paraninfa de nossos sonhos tão queridos.
Sermos sátiros consumindo nos bosques e riachos
Saboreando seus cachos de uva, que caem bem como luva
sucumbindo das maçãs em pecado original de sua vulva.
Fenomenal ninfa, inflamada como deusa terrena 
a nos fazer insana no deleitar ao deitar
Translúcidos de saber a ter em desejo carnal.
Ninfa na rinha da nossa vívida vida 
que transcorre ao mais belo bel prazer!

Huummmmm, não quero só que seja musa, mas que venha ninfa... Sair só da inspiração concepção poética, para a concretização corporéa prática....

Ninfa (mitologia)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Na mitologia grega, ninfas são qualquer membro de uma grande categoria de deusa -espíritos naturais femininos, às vezes ligados a um local ou objeto particular. Muitas vezes, ninfas compõem o aspecto de variados deuses e deusas, ver também a genealogia dos deuses gregos. São frequentemente alvo da luxúria dos sátiros. Em outros resumos as ninfas seriam fadas sem asas, leves e delicadas.

São a personificação da graça criativa e fecundadora na natureza.

Ninfa deriva do grego nimphe (Νύμφε), que significa "noiva", "velado", "botão de rosa", dentre muitos outros significados. As ninfas são espíritos, habitantes dos lagos e riachos, bosques, florestas, prados e montanhas.

São frequentemente associadas a deuses e deusas maiores, como a caçadora Ártemis, ao aspecto profético de Apolo, ao deus das árvores e da loucura Dionísio, ao aspecto pastoreador de Hermes.

Uma classe especial de ninfas, as Melíades, foram citadas por Homero como as mais ancestrais das ninfas. Enquanto as demais ninfas são normalmente filhas de Zeus, as Melíades descendem de Uranus.

Apesar de serem consideradas divindades menores, espíritos da menstruação, as ninfas são divindades às quais todo o mundo Helénico prestava grande devoção e homenagem, e mesmo temor. Não podemos esquecer que,de acordo com a mitologia grega, Hérmia era a rainha das fadas e ninfas.

Classes:

Encontramos vários tipos ou classes de Ninfas conforme o seu alito, ou as diferentes esferas naturais a que estão associadas.
Entre as mais populares, classificamos:
Epigeias - Ninfas da terra ou do cultivo:
Agrónomides - associadas aos campos cultivados
Alseídes - associadas a flores
Antríades - associadas as cavernas
Auloníades - associadas a pastos
Dríades - associadas a árvores (carvalhos)
Hamadríades - associadas a outras árvores
Leimáquides ou Limounídes - associadas a campinas e os prados
Melíades - associadas à árvore do freixo
Oréades ou Orestíades - associadas a montanhas
Napéias - associadas a vales
Efidríades - Ninfas da água:
Oceânidas - filhas de Oceanus, qualquer corpo de água, normalmente água salgada.
Nereidas - filhas de Nereu, associadas ao Mar Mediterrâneo, aos mares calmos e às águas litorâneas.
Híades - filhas de Apolo e Cirene, irmãs de Faetonte, foram as responsáveis pelos cuidados de Dionísio,ninfas do rio.
Plêiades - filhas de Atlas e Pleione, ninfas da chuva e irmãs de Hías.
Corícias ou Coricídes - ninfas das covas ou cavernas nas montanhas, outro nome das Musas.
Neféles - filhas de Hemera, por si só, ou junto a Éter, ninfas das nuvens
Náiades - associadas à água doce.
Crineias ou Crinaias- associadas a fontes.
Pegeias - associadas a fontes.
Potâmides - associadas a rios.
Limnátides ou Limneidas - associadas a lagos perigosos e pântanos.
Outros tipos de ninfa:
As musas - filhas de Zeus e Mnemosine, ou de Uranus e Gaia, passaram a compor o séquito de Apolo durante a era olímpica:
Calíope - poesia épica
Clio - história
Erato - poesia lírica ou erótica
Euterpe - música
Melpômene - tragédia
Polímnia - poesia sacra
Tália - comédia
Terpsícore - dança
Urânia - astrologia
Scylla - A ninfa que virou monstro devido um feitiço da bruxa Circe.
Perimélides - ninfas associadas ao gado.
Epimélides - ninfas associadas as ovelhas.
Trías - ninfas associadas as abelhas.
Lâmpades - associadas ao submundo, compõem o séquito de Hécate.
Hespérides - guardiãs do Jardim das Hespérides, onde cresciam maçãs de ouro que davam a imortalidade a quem as comesse.
Thêmides-As têmides eram ninfas filhas de Zeus e da titânide Têmis, que viviam em uma caverna do rio Erídano; Personificavam as leis divinas e eram as guardiãs de importantes artefatos dos deuses.


Callimachus no seu Hino a Delos descreve-nos a angústia de uma Ninfa pelo seu carvalho recentemente atingido por um raio.

As Ninfas aparecem muitas vezes como auxiliares de outras divindades, como são exemplo as ninfas de Circe, ou como ajudantes de certos deuses, particularmente Ártemis, ou mesmo de outras Ninfas de maior estatuto como Calipso.

As Ninfas também aparecem bastante em lendas onde o amor é o motivo central, como as histórias de Eco e Calisto, e ainda onde o papel de mulher de um herói é de certa maneira tema recorrente, como são exemplos a lenda de Aegina e Aeacus ou a da Ninfa Taygete.


TU COMO MEDEIA, EU FEITO JASÃO




    

“ TU COMO MEDEIA, EU FEITO  JASÃO ”

  
A saliva tua é salitre,
na terra crua da carne nua.
Tomo um trago não obstante:
          procuro não me esvair,
mas inerme na inexata porção de sua poção...
- Eis tu como Medeia enfeitiçando!!!
  
A saliva tua é seiva,
na tenra grua da cerne tua.
Como um salto no obscuro,
            profícuo vai me encravar
seu germe de nata compleição que embota a noção: 
- Eis-me feito um  Jasão encantado...
   
E assim digo histérico no teu altar,
              e revelo as tuas catedrais-de-algemas
         e me rebelo em teu anexo pulsar!!!

 E assim sigo hipnótico no tem andor,
               E novelo de tuas centrais-de-alquebrar
          e me nivelo em teu fluxo lunar...

JASÃO E OS ARGONAUTAS - O PRIMEIRO FILME DE AÇÃO - E MÍTICO - NUNCA SE ESQUECE




Como todo rapaz, aquele que fui um dia gostava também de uma aventura em filme. Entre outras formas de tipo de fita de cinema. Era comum ir madrugada a dentro e ver as sessões corujas da vida -  e numa delas um filme de ação chamou atenção – Jasão e os Argonautas. Sim, era baseado na saga mítica da busca do velo(cino) de ouro.



Num tempo que os efeitos especiais eram incipientes, toscos até, aparecer um  gigantesco Netuno saindo da água para que a embarcação do herói Jasão seguisse em frente, depois tendo batalhas com esqueletos, contra estátuas enormes, contra a serpente de sete cabeças Hidra, harpias demoníacas, sereias tentando os navegadores contra o mar, entre tantos outros.





Foi com o esmero da época muito bem feito. Um filme que jamais esqueci – por ter sido bem feito – mas havia outra razão. Havia toda uma cultura, por detrás daquela aparente só  mera ação cinematográfica, algo nem sempre repetido, em suas fontes históricas, formas que só anos depois virou mais sistemática em temática e projeto de filme.

A primeira vez que tomei ciência desse mundo místico Grego – que além de símbolos, havia também muita ação – os 12 trabalhos de Hércules, a fuga do labirinto com o meio touro meio humano por Dédalo pai e Ícaro filho. E Perseu, Teseu, Ulisses, o cavalo de Tróia, quantas emocionantes histórias mirabolantes e espetaculares não é mesmo? E zelando do Olimpo os Deuses.


Mas a que me ficou marcada foi essa – a busca do velo de ouro pelos Argonautas. Cuja história abaixo reproduzo de site Wihikiédia. A mistura de filme e jornada mítica foi guardada para sempre. Inesquecível. Depois fui conhecer mais a fundo na coleção de Editora Abril já citado em postagem anterior. E nada melhor que ver um vídeo falando do filme.

Sejamos nós sempre em desafio ter uma causa como desses seres imemoriais, imortais...

ALGUNS VÍDEOS SOBRE O FILME...






CONHECENDO MELHOR ESSA SAGA MARÍTIMA MÍTICA ABAIXO...




Na mitologia grega, Argonautas eram tripulantes da nau Argo que, segundo a lenda grega, foi até à Cólquida (atual Geórgia) em busca do Velocíno de Ouro.
Usando informações astronômicas, a mitologia e a precessão dos equinócios, o cientista inglês Isaac Newton calculou a data do início da expedição como sendo o ano 939 a.C.: 2645 anos antes do início do ano 1690 d.C., ou 2627 anos antes Já o padre e apologista cristão, Jerônimo de Stridon (347-420), estima que a viagem ocorre por volta do ano 1270 a.C..
A saga dos argonautas descreve a perigosa expedição rumo à Cólquida em busca do Velocino de Ouro. Conta o mito que Éson havia sido destronado por Pélias, seu meio irmão. Seu filho Jasão, exilado na Tessália aos cuidados do centauro Quíron, retornou ao atingir a maioridade para reclamar ao trono que por direito lhe pertencia.Pélias então, que tencionava livrar-se do intruso, resolveu enviá-lo em busca do Velo de Ouro, tarefa deveras arriscada. Um arauto foi enviado por toda a Grécia a fim de agregar heróis que estivessem dispostos a participar da difícil empreitada. Dessa forma, aproximadamente cinquenta jovens se apresentaram, todos eles heróis de grande renome e valor. Cada um deles desempenhou na expedição uma função específica, de acordo com suas habilidades.
A Orfeu, por exemplo, que tinha o dom da música, coube a tarefa de cadenciar o trabalho dos remadores e de, principalmente, sobrepujar com sua voz, o canto das sereias que seduziam os navegantes. Argos, filho de Frixo, construiu o navio e por isso, em sua homenagem, a embarcação recebeu seu nome. Tífis, discípulo de Atena na arte da navegação foi designado piloto. Morto na Bitínia, foi substituído por Ergino, filho de Poseídon. Castor e Pólux, gêmeos filhos de Zeus e Leda, atraíram a proteção do pai durante a tempestade que a nau foi obrigada a enfrentar. Destacavam-se ainda entre os heróis: Admeto, filho do rei Feres; Ídmon e Anfiarau, célebres adivinhos ; Teseu , considerado o maior herói grego;Hércules que não completou a expedição; Etálides, filho de Hermes que atuou como arauto; os irmãos Idas e Linceu e, é claro, Jasão, chefe e comandante da expedição.

Ao todo eram cinquenta argonautas. Os que ficaram conhecidos na literatura eram:
·         Jasão; o nemesis de pelias.
·         Acasto, primo de Jasão, filho de Pélias;
·         Idmon, o adivinho, filho de Apolo;
·         Castor e Pólux, os dióscuros (gêmeos filhos de Zeus);
·         Calais semi-deus do vento, filhos de Bóreas,
·         Zetes, irmão de Calais;
·         Anfião;
·         Etalides, filho do deus Hermes;
·         Argos, o construtor do navio e seu piloto;
·         Ascálafo, filho do deus Ares e rei de Orcomêno;
·         Atalanta, mulher que tentou embarcar disfarçada de homem, mas foi descoberta por Jasão;
·         Autólico, um ladrão filho do deus Hermes e avô materno de Ulisses;
·         Laertes, pai de Ulisses;
·         Butes, filho de Téleon;
·         Équion, filho de Hermes;
·         Eufemo, filho de Poseidon;
·         Euríalo;
·         Héracles ou Hércules, filho de Zeus;
·         Iolau, sobrinho de Hércules;
·         Hilas, discípulo de Hércules;
·         Poias, amigo de Hércules;
·         Filoctetes, filho de Poias;
·         Idas e Linceu, os gêmeos rivais de Castor e Pólux;
·         Oileu, pai de Ajax;
·         Meléagro;
·         Orfeu, o poeta que desceu aos Infernos, filho de Apolo e da musa Calíope, inspiradora da literatura;
·         Peleu, pai de Aquiles;
·         Télamon, irmão de Peleu;
·         Palemon, o reparador, filho de Hefesto capaz de consertar praticamente tudo;
·         Poriclimeno, filho de Poseidon, que tinha o poder de se metamorfosear em qualquer animal marinho;
·         Talau, rei de Argos;
·         Tífis, timoneiro que acabou morto durante a viagem;
·         Anceu, timoneiro que revezava enquanto Tífis dormia;
·         Ergino, timoneiro que revezava com Anceu e que substituíra Tífis, quando este morrera;
·         Anfiarau, adivinho célebre;
·         Admeto, filho do rei Feres.
·         Teseu, matou o minotauro.
·         Orion,gigante que ficou cego por ter visto Ártemis se banhar nua. Foi morto por uma picada de escorpião e se transformou na constelação com o mesmo nome.
·         Heitor;

·         A VIAGEM:

·         Em sua primeira escala, aportaram na ilha de Lemnos, habitada somente por mulheres. É que Afrodite, insultada por estas que lhe negavam culto, castigou-as com um cheiro insuportável de forma que seus maridos partiam em busca das escravas da Trácia. Movidas pelo ódio e pelo despeito, assassinaram seus esposos instalando na ilha uma espécie de república feminina, situação que perdurou até a chegada dos argonautas, que então lhes deram filhos. Na ilha de Samotrácia, segunda escala do grupo se iniciaram nos Mistérios dos Cabiros com o intuito de obter proteção contra naufrágios. A seguir, penetrando no Helesponto, mar onde caiu e morreu a jovem Heles, ancoraram na península da Propôntida, no país dos doliones, povo governado pelo rei Cízico. Foram ali recebidos com festas e honrarias e já se fazia noite quando os argonautas partiram para Mísia.

·         Porém, foram obrigados a retornar devido a uma grande tempestade que se abateu sobre eles. Os doliones não reconheceram os argonautas por causa da escuridão da noite e, pensando tratar-se de invasores, atacaram. Instalou-se uma sangrenta batalhaque se estendeu por toda a noite. Com o amanhecer, os vitoriosos tripulantes de Argo verificaram o triste engano. Jazia entre os mortos, o reiCízico, que foi enterrado por Jasão e seus companheiros com homenagens e magníficos funerais.

·         Mísia

·         Foi na Mísia que Héracles interrompeu sua viagem. É que Hilas, seu amigo predileto, tendo sido encarregado de buscar água numa fonte, foi capturado pelas Ninfas que o arrastaram para as profundezas dos rios. Héracles voltava do bosque onde tinha ido buscar madeira para refazer seu remo partido quando tomou conhecimento de seu desaparecimento através de Polifemo, que tinha ouvido seus gritos de socorro. Saíram então os dois em busca do amigo varando a floresta durante a noite. Pela manhã, Argo partiu com menos três tripulantes a bordo, pois os dois também não retornaram: Polifemo fundou posteriormente naquelas terras a cidade de Cio, onde se fez rei e Hércules seguiu seu rumo de aventuras.
   

·         Âmico, rei dos bébricios:


·         Estranho hábito tinha o rei Âmico ao receber os visitantes que chegavam por suas terras. O rei dos bébricios, gigante filho de Posídon, os desafiava para a luta e em seguida os matava a socos. Lá chegando, os argonautas foram imediatamente provocados pelo rei que os instigava. Foi Pólux quem representou seus companheiros, aceitando o embate. Ao final da luta, venceu o gigante e como castigo fê-lo prometer que jamais importunaria novamente os estrangeiros que ali chegassem.
  

·         Trácia e Ciâneas

·         A expedição seguiu seu rumo e aportou na Trácia, onde reinava Fineu, o adivinho, que por suas crueldades tinha obtido a cegueira como castigo dos deuses. Vivia atormentado pelas Harpias, monstros alados que perseguiam-no e roubavam todo seu alimento e por isso ofereceu ajuda aos Argonautas, caso estes concordassem em livrá-lo de tão grande desgraça. Calais e Zetes, filhos alados do vento Norte, Bóreas, foram os responsáveis por tal façanha. Atraíram as Harpias com o odor delicioso de laudo banquete e depois, com suas espadas fatais cortando os ares, expulsaram dali definitivamente as perversas criaturas. Conforme o combinado, Fineu revelou aos Argonautas a maneira de evitar o perigo das Rochas Flutuantes.

·          As Ciâneas ou Rochedos Azuis, também chamadas de Sindrômades ou Simplégades, eram dois recifes que se fechavam violentamente, esmagando qualquer coisa que entre eles se interpusesse. Disse-lhes que antes de por ali se aventurar, enviassem uma pomba. Se esta lograsse atravessar os rochedos, este seria o sinal de sucesso também para os marinheiros. O pássaro conseguiu atravessar as Simplégades, muito embora, ao se fecharem, as Ciâneas cortaram as pontas de suas penas maiores. Igual sorte teve Argo, que conseguiu ultrapassar o obstáculo com apenas uma leve avaria na popa. Ao passarem pelas terras dos mariandinos, os argonautas sofreram ainda duas perdas: Tifis, o piloto e Ídmon, o adivinho, morto por um javali durante uma caçada.
  
·         Chegada à Cólquida:

·         Chegaram enfim à Cólquida, reino de Eetes, onde cabia a Jasão a tarefa mais árdua: capturar o Velocino de Ouro. Medéia, filha do rei e conhecida por suas habilidades na arte da feitiçaria, apaixonou-se perdidamente pelo chefe da expedição e por isso, não mediu esforços para auxiliá-lo nas árduas tarefas que o rei impôs como condição para entregar-lhe o talismã.

·         Jasão tirou proveito dos feitiços e encantamentos da feiticeira e sem esforço partiu da Cólquida levando consigo o Velo de Ouro. Os Argonautas ainda passaram por alguns percalços mas enfim chegaram a seu destino final onde entregaram a Pélias o Velocino. Jasão partiu para Corinto, onde consagrou a embarcação ao deus Poseídon.