CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA – PRECURSOR (IN)VOLUNTÁRIO
DOS ANOS 70
–
LEMBRANDO EM TEMPO DE RIO + 20
Nos idos do inicio dos anos 70 o assunto
ecologia, ecossistemas, meio-ambiente, biodiversidade, sustentabilidade, aquecimento global,
poluição do ar, mar, rios, não eram tão badalados, e que depois teve seu boom. Apenas iniciava. Mas já
neste tempo, não sendo um ecologista ou ecólogo, posso dizer que poderia dizer
um “ecófilo” – ou seja, uma pessoa com grande fixação de consciência diante a
natureza, já falava disso. Pré-histórico-ecológico de certa forma.
Já me horrorizava o grande desmatamento, as
queimadas, o avanço na Amazônia de forma desordenada, desbravando sem
equilíbrio, sem planejamento, muitas vezes por puro mau caratismo de ganância
ao custo ambiental. E quando muitos se voltavam aos animais grandes da África,
em deslumbre, ficava preocupado com nossos, mesmo que pequenos animais sendo
mortos, caçados, ou aprisionados, por dinheiro ou simples caça predatória,
fazendo animais ímpares no mundo se encaminharem para extinção.
Escrevia muito as colunas de leitores dos
jornais, em especial O globo e Jornal do Brasil. Fica curioso perceber que fui
um anônimo precursor de divulgar essa tragédia direta em nossas terras. Não via,
no entanto pela forma indireta do aumento da camada de ozônio, da desertificação
do planeta e alteração climática. Olhava mais de forma direta aos povos da
selva, os ribeirinhos, os bichos, as árvores caindo diante as motosserras aos
fogos que se alastravam.
Hoje vejo que o buraco é mais em baixo,
muito maior, mas cabem agora num momento de debate da RIO + 20 as propostas
visando o que todos almejamos: o progresso sem o desmonte bio-ecolológico do
país e do mundo. Não estou aqui a trazer idéias de como fazer, mas divulgar
como sempre fiz por ser amador nisso, mas não poderia deixar de dizer ao mundo
que ontem, hoje e sempre serei um observador e sempre usarei a arma que me
cabe: denunciar, pedir o debate, divulgar o que venha salvar o planeta verde e
animal da devastação!
Povos pela natureza com sustentabilidade, contra a omissão da opressão -
uni-vos!
Uma reflexão pela sustentabilidade...
O sal da terra...
A Conferência das
Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13
a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida
porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a
agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.
A proposta
brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações
Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.
O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das
lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o
assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.
A Conferência terá
dois temas principais:
§ A economia verde no contexto do desenvolvimento
sustentável e da erradicação da pobreza; e
§ A estrutura institucional para o desenvolvimento
sustentável.
A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13
a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem
adotados na Conferência. Em seguida, entre 16 e 19 de junho, serão
programados os Diálogos para o Desenvolvimento
Sustentável. De 20 a 22 de
junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada
a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.
Os preparativos
para a Conferência:
A Resolução 64/236
da Assembleia-Geral das Nações Unidas determinou a realização da Conferência,
seu objetivo e seus temas, além de estabelecer a programação das reuniões doComitê Preparatório (conhecidas como “PrepComs”). O Comitê vem realizando sessões anuais desde 2010, além
de “reuniões intersessionais”, importantes para dar encaminhamento às
negociações.
Além das “PrepComs”, diversos países têm realizado “encontros informais” para ampliar as
oportunidades de discussão dos temas da Rio+20.
O processo preparatório é conduzido pelo Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais e Secretário-Geral da Conferência, Embaixador Sha Zukang, da China. O Secretariado da Conferência conta ainda com dois Coordenadores-Executivos, a Senhora Elizabeth Thompson, ex-Ministra de Energia e Meio Ambiente de Barbados, e o Senhor Brice Lalonde, ex-Ministro do Meio Ambiente da França.
O processo preparatório é conduzido pelo Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais e Secretário-Geral da Conferência, Embaixador Sha Zukang, da China. O Secretariado da Conferência conta ainda com dois Coordenadores-Executivos, a Senhora Elizabeth Thompson, ex-Ministra de Energia e Meio Ambiente de Barbados, e o Senhor Brice Lalonde, ex-Ministro do Meio Ambiente da França.
Os preparativos são complementados pela Mesa Diretora da Rio+20, que se
reúne com regularidade em Nova York e decide sobre questões
relativas à organização do evento. Fazem parte da Mesa Diretora representantes
dos cinco grupos regionais da ONU, com a co-presidência do Embaixador Kim Sook, da Coréia do Sul, e do
Embaixador John Ashe, de Antígua e Barbuda. O Brasil, na qualidade de país-sede
da Conferência, também está representado na Mesa Diretora.
Os Estados-membros,
representantes da sociedade civil e organizações internacionais tiveram até o
dia 1º de novembro para enviar ao Secretariado da Conferência propostas por
escrito. A partir dessas contribuições, o Secretariado preparará um texto-base
para a Rio+20, chamado “zero draft” (“minuta zero” em inglês), o qual será
negociado em reuniões ao longo do primeiro semestre de 2012.
( TEXTO COLHIDO NA INTERNET - PELO GOOGLE )
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