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UM AMOR PARA SONHAR
UM AMOR PRA RECORDAR X UM AMOR PRA SONHAR
A gente vive do presente e não do passado???
Mas ter um amor pra recordar
Traz a certeza de um dia ter encontrado
ainda que se perdesse
na linha do tempo partido...
no limbo das coisas proscritas..
Mais é viver presente e se ir ao futuro...
Sim, ter um amor pra sonhar
Faz a beleza de um dia ser encaminhado,
Assaz que se prendesse
na rinha do campo procurado
no reino das causas possíveis...
Amor pra recordar só valeu
Quando se diz que não foi em vão,
Quando se deu a mão,
Quando se quis e foi querido com ardor
Quando se amou e foi amado em andor.
Ficou guardado a se dizer:
- “Uma vez ao menos aconteceu”
Ainda que com adeus do sol que se pôs e anoiteceu
No sono do que é belo tendo adormecido...
Amor pra sonhar só vale
Quando se faz que seja são,
Quando se dá inteiro,
Quando se quer é revivido com cor
Quando se ama e é remexido com sabor.
Floresce grandioso a de disparar:
- “Uma vez mais ao menos apontou”
Aventa no rol e no ato que repõe e se aprumou
Na sela do que é bom sendo acordado...
Amor pra recordar foi fantasiar, fértil costume a se doar...
Ferido com direito ao fim triste desiludido com dor.
Amor para sonhar real a extasiar, vem e fica, se fácil contumaz a se dar:
Fulgurante com destino de final feliz convencido em pendor.
Amor pra recordar são águas passadas,
Amor pra sonhar são águas passáveis.
Amores em todas épocas matam a nossa sede infinita:
De amor, de amar, muito além dos tempos que aconteceram!
Inesquecíveis sensações Que sempre vão ficar prá nos fazer lembrar Dos sonhos, beijos, tantos momentos bons” – ETERNAMENTE
“ Quando a gente gosta o amor é um caso sério, e tem lá seus mistérios pra mostrar”
( UM SONHO A DOIS )
UM AMOR PARA RECORDAR E SONHAR
Vendo o título do filme “Um amor para recordar” suscitou a lembrança forte de um que tive e de alguma forma me fez tanta falta diluído pelo tempo decorrido, mas também o tema se vale ter na linha do tempo atrás e não mais no agora. O quanto vale ter ao menos vivido. O que no final das contas ao menos ter existido.
Mas fica a questão: por ter se extinguido e sofrido, por vezes tolhemos um pra sonhar. Sim, porque não mais uma vez, outra vez. Um pra sonhar, mas aquele que não fique só na fértil imaginação, mas na firme intenção de quem pode vir não pra substituir, mas pra somar em outra feição e afeição auferida a curar nossa ferida.
Um sonho a dois diga-se, pois sem a concreta reciprocidade compartilhada e correspondida de nada vale a pena. E vendo o filme que tanto nos toca, o amor foi sucumbido pela doença fatal, vemos que ou se vivesse ou poderia ter se perdido a chance naquele instante do que poderia ter acontecido, fazendo o seu tempo de amar e ser amado intenso.
De preferência queremos lógico que seja um amor pra sonhar que não vire um pra recordar - se é que foi amor mesmo. Fazer de tudo pra que dessa vez permaneça até o fim de seus tempos, que seja melhor, E se não for ceifado pela fatalidade do filme, que não se repita o que causa os fins em conflito. Mas se por acaso vir a ser findo, breve ou longo, que o possa ter sido em sua mais completa plenitude... ser tão bem convivido!
E as duas belas baladas canções do filme...
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