AS ÁGUAS AINDA PODEM ROLAR
Faz tempo que mama falava tanto do ditado que águas passadas não movem moinhos – assim serve a nós cujas águas rolaram quando fazem rolar lágrimas de falta e saudades sem razão mais de ser... e faz até sofrer!Águas que irrigaram nossa terra fértil de imaginação e emoção, no entanto só valem se são o tal recordar é viver por terem existido. Como já se diz importante : “Não chore ter acabado mas sorria por ter acontecido.”
Mas isso cria a dúvida: vale a dor da perda e do fim e da não repetição de instantes instigantes? De fatos que rememorem o que tanto gostamos em confraternizações, companhias e causos idos findos.
Mas essas águas são límpidas lembranças e se seguir em herança mostra do que fomos capazes de conquistar e agora vale lembrar quem estamos em vida que segue e se persegue a perseverança de reviver em outros ares e mares e pares.
De pequenas nascentes se fazem grandes rios caudalosos e assim são águas que movem moinhos não de vento, mas de alento de que estaremos de mananciais de momentos que nos façam sentir vivos, do agora a um tão bom amanhã feito o de outrora...
Como as “ Águas de março fechando verão, é promessa de vida no meu coração” – assim seja no seu no nosso em colosso, como na canção ao viver no outono que começará sempre com seus frutos de quintais e arraiais, sem demasiados ais...
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