A ROSA NUCLEAR DE NAGASAKI
Reflitam nas desesperanças,
Caladas apáticas,
Cenas intoleráveis.
Cenas intoleráveis.
Reflitam nos moribundos estertores,
Rumos obliterados.
Vejam as cicatrizes,
Marcadas como rosas corrosivas.
.Sim, ah! Lembrem
Da outra meio esquecida rosa...
A rosa de Nagasaki,
A rosa renitente,
A rosa tão radical.
Brutal e ignóbil.
A rosa com câncer,
A anti-rosa nuclear.
Sem amor, sem lume,
Sem rosa, em nulidade.
Tanto se fala em Hiroshima, da rosa radioativa com cirrose, como diz o poeta Vinicius de Moraes. Como se fosse menos em Nagasaki. Sempre se diz que errar é humano, mas persistir no erro é burrice. Pois digamos que soltar uma bomba atômica em Hiroshima foi um errar com desumanidade, voltar a ser em Nagasaki foi persistir na bárbara estupidez. Em hedionda tenebrosa pressão pela rendição do Japão na II Guerra mundial.
Longe de mim, querer aqui a estar aqui querendo a inverter a valorização de Hiroshima, mas parece por ter sido a primeira bomba, Nagasaki foi posta em segundo plano, mas eu estou aqui a também a colocar em primeiro plano na escabrosa forma de forçar uma rendição no massacre radioativo nuclear, do urânio enriquecido para empobrecer a memória da humanidade.
A história de um massacre genocida em massa incluindo na maioria alvos civis, tantas crianças para sempre órfãs ou deficientes. Nagasaki sofreu praticamente igual dos mesmos efeitos devastadores de Hiroshima. Assim aqui escrevo por esta cidade também arrasada...
Nos dias 06 e 09 de agosto fizeram um triste aniversário de 66 anos - tanto daqui homenageada por ser relegada a segundo plano meio que esquecida Nagasaki e a tão badalada Hiroshima. Deixo aqui como registro desse absurso, que no curso da história deixou lamentável herança de contaminação radioativa e lembrança de destruição em massa em nome da paz da forma bárbara e estúpida...
Rosa de Hiroshima
Vinicius de Moraes
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada
Segue texto da Wikipédia sobre o
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada
bombardeio das cidades japonesas:
Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki foram ataques nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japão realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América na ordem do presidente americano Harry S. Truman nos dias 6 de agosto e 9 de agosto de 1945. Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras cidades japonesas, a bomba atômica "Little Boy" caiu sobreHiroshima numa segunda-feira. Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki.
Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas nucleares. As estimativas, do primeiro massacre por armas de destruição maciça, sobre uma população civil, apontam para um número total de mortos a variar entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. A maioria dos mortos eram civis.
Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas nucleares. As estimativas, do primeiro massacre por armas de destruição maciça, sobre uma população civil, apontam para um número total de mortos a variar entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. A maioria dos mortos eram civis.
As explosões nucleares, a destruição das duas cidades e as centenas de milhares de mortos em poucos segundos levaram o Império do Japão à rendição incondicional em 15 de agosto de 1945, com a subsequente assinatura oficial do armistício em 2 de setembro na baía de Tóquio e o fim da II Guerra Mundial.
O papel dos bombardeios atômicos na rendição do Japão, assim como seus efeitos e justificações, foram submetidos a muito debate. Nos EUA, o ponto de vista que prevalece é que os bombardeios terminaram a guerra meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada do Japão tivesse ocorrido. No Japão, o público geral tende a crer que os bombardeios foram desnecessários, uma vez que a preparação para a rendição já estava em progresso em Tóquio.
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