BIG BANG INVERSO
( após uma hecatombe nuclear )
Se um “The Year after” viesse,
trazendo seus ventos mercuriais,
da bomba super-atômica:
Na espiral do tempo, helicoidal descortino,
uma sensação de ausência em cinzas,
do vácuo dos elementos elementares,
do vagar,
do esvair,
o vazio da vida esquecida, destruída,
um silêncio de cela de mosteiro,
pós urânio desenriquecido.
BIG BANG inverso,
do nosso universo,
restaura-se o caos.
E o nada é tudo que resta,
réstia de luz obscura, desolação,
na hecatombe nuclear,
apocalipse pelas mãos dos hominídeos.
Inferno dantesco descomunal,
BIG BOOM perverso, instaura-se.
Contraponto bíblico-Divino,
a anti-gênese, genocídio em massa,
da falta de graça da raça humana.
A terra não mais diáfano planeta,
uma diabólica obra de fervente caldeirão.
O mundo entregue às baratas e formigas.
Ah! Gente bélicas-e-beligerantes, insensatas!
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