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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































13 de outubro de 2013

SOCORRO AO SENTIMENTO - NA FRIEZA TRAUMÁTICA DE NÃO SENTIR NADA

                             


Quantas e quantas vezes pessoas que vem e tem uma desdita hora em que é dita a frase: 

- NÃO QUERO MAIS NADA, MAIS NINGUÉM! 

E resolvem ou não conseguem mais sentir como antes? Depois de decepções ou frustrações nas desilusões e desgostos da vida. Parece que um sabão em pó lavou tudo até o ponto que enxuto não há um fluxo sequer de sentir. Tudo virá pó de cinza no vento que leva. As portas de nosso querer são trancadas, o sentir trancafiado numa cela nas profundezas de nosso ser. Muitas vezes proclamamos que não queremos mais as querelas tristes dessas pálidas aquarelas. 

Parece que tudo esfria, impávido se ressente ao ponto que nada se sente querente. Uma dureza inflexível de momento sem ter alento. Um sol que se põe, uma vontade que nada mais se repõe. Buscamos o só ou o coletivo sem envolvimento. Mas no fundo, no fundo sabemos que está lá tudo intacto, submerso, apenas não nos jogamos mais ao sabor dos fatos. Mas tem uma hora que não resistimos: insistimos em buscar restaurar, ter um novo conquistar, se seduzir.

Pedimos “HELP” a nós mesmo ou a quem nos faça de novo readmitir. Os cadeados descerrados, desencadeando o universo sentimental em retorno. Mas quão é duro sair desse viés obscuro. A gente sempre vai querer sim e no fim das contas lutamos contra o desanimo ou a descrença: - Socorro, não tô sentindo nada!!! COMO DIZ A CANÇÃO DE ARNALDO ANTUNES.  Quando a gente brada dentro de si contra isso, é hora do que isso revigora.

Ainda que sem saber em quem confiar, em qual sentido ir, de que forma vir? Claro, ainda que pareça que disso pereça, de não sentirmos nada, mas a emoção está lá contida a ser servido num cálice de fogo do prazer desmedido.  Abrir a concha do medo, vencer o trauma,deixar a onda do que supostamente agora menospreza, e ir de encontro do que preza, vai se abrindo a represa. 

A se voltar para algum sentimento que nos sirva. E se fazer viva de novo a renovada chama...

"SOCORRO" - EM TRÊS VERSÕES...







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