Um dia por conta de demanda pendenga de filho,
ex-esposa falando de alguma atual eventual nova mulher, logo eu que faço do
filho minha vida, sempre presente, atuante:
- Vê se preocupa mais com ele, em vez desses
casos que tem!
Papo de ex dá nisso deletério e destoante – e ela,
inflexível, sabe que não é bem assim quanto ao filho, que sempre faço paternal
dentro do possível e preciso.
O que
aqui destaco o que delimito a quem comento: - Não tenho “casos”, mas
relacionamentos. Sou dado a que tenha mais que atratividade, sentimentos.
Em redes sociais como Facebook tem o termo
“relacionamento sério.” E daí assim, prefiro que ponha , se imponha, se começa assim. Ao que se
quer envolver, se entregar.
Ser um “o maior caso que apareceu” como a letra
de Isolda dizia magistralmente cantada por Roberto Carlos. Na saudade que se
gosta de ter – mas se era tão bom tinha que terminar?
A pessoa vem e diz que foi amor, que não foi
superficial, que não foi miragem ilusão. Terá sido então apenas “um caso sério”
acontecido?
Ao que Renato Russo bem diz que se fosse amor,
não acabava. E afinal foi caso, ou relacionamento sério, mas fortuito? Mero
momento que uma dizia não gostar de ser e fez ser.
Depois que a gente recomeça a vida entre a
afetiva e sexual, quanta contradições nas contrariedades de ver que tudo é
relativo. Pouco apego, foi só um dengo
de chamego, será?
Ou não? Foi o tal “que seja infinito enquanto
dure”? Ao certo que dizer que foi caso parece um descaso. De um ao outro do que
se sentia e queria. Não sei ao certo.
As vontades estão acima das virtudes? É caso ou
relação? Enrolação não, que seria diminuir demais, simplificar a mais. Ao mesmo
tempo foi só passageiro. Ainda que parecesse inteiro.
Estranho e impressionante que muitos desses que
duram pouco dão impressão de terem sido como valesse uma vida inteira diante de
muitos longos, porém não tão intensos, nem arrebatadores.
Questão de ponto de vista: teria sido então só
conquista, cisma? Não deve ter sido. Encontramos quem tem identidade,
compatibilidade, vira só sério caso por conta do acaso que se foi?
Nos tempos de ficar, gostar e namorar, viver a vida,
celebrar em mesinha de bar, mão dadas a
beira-mar sob o luar, beijos de paixão, feito emoção como adolescente. Teria
sido só em vão, ilusão?
Caso ou relacionamento, feito canção diríamos: "Se lembra quando a gente chegou a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber, que o pra sempre, sempre acaba" - sempre é?
E
ficamos com a sensação de sede em frente ao mar. Como dizer que foi amar? Talvez
foi só empolgação, encanto, gostar e que tudo quebrou o elo na força das
circunstâncias reais sabe lá...
Ou tudo hoje é
volúpia volátil? Fica como um período que talvez não estivesse amando apenas
apaixonado. E apaixonante. Não mera paixonite como diz amiga, mas não na
grandeza esperada.
E assim, caso sério
ou relacionamento aprofundado, bom sentir amado, querido, desejado. Isso não se
perde, não foi tempo perdido bom enquanto durou...
“Dura Lex sed Lex” –
A lei é dura, mas é a lei – só que aqui a lei da vida que diz que tudo que é
bom sempre acaba. Ou que tudo conspira mais contra que a favor. Que pena. Inesquecível
se tira do foco, desfoca.
Ao que tudo que vivemos não nos basta só numa lembrança que volteia e volta sem ser. Não mais ter. Caso em relacionamento sério é o sumo da importância, imponente no que se sente. No fundo da gente!
1 + 1 = 2 no que
vem depois. Namoro de foro íntimo inestimável. Amável. Amando de verdade!
Nenhum comentário:
Postar um comentário