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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































27 de agosto de 2012

GALOPE NO RODEIO - NO DIA DO PEÃO BOIADEIRO




GALOPE NO RODEIO


Montado no dorso do cavalo ou touro bravo,
aguarda sempre o domador que abram a cancela.
Quantos como ele se habilitam,
aqueles solavancos que o esperam?

Seeeeguuura, PEÃO!

Era um galope no rodeio,
           galope no rodeio.
  Um corcovear no rodeio,
  e eu estava em plena caxambu...

Lá foi o cavaleiro-peão com seu gibão,
                       era dia de competição!
Era dia fora do anônimo curral,
lá foi o cavaleiro-peão para a arena pecuarista!

Mas, não!!!

Ninguém de todo torcia,
naturalmente não exigia,
com o fim dele em esfola,
como se fosse numa arena Romana da era antiga...

Mas, sim!!!

Todos admiravam sua indômita tempera,
porém se notava, que a platéia se extasiava,
com o fim na queda da sela, em frenesi
como se fosse numa arena Romana rural da era moderna!

Era um galope no rodeio,
           galope no rodeio.
 Um corcovear no rodeio,
  e eu estava em plena Caxambu...

( E eu ressenti com a dor de perdedor,
  se esvaindo em meio aos risos a galhofar.
  E eu senti a luz de um vencedor,
  se expandindo em meio aos gritos do triunfar! ).



Há tempos, em casa de Tios em Caxambu, MG,  apreciei um rodeio que redundou no acima descrito. Grande sucesso no interior abastado do Brasil, passou a fazer mais sucesso no interior de São Paulo, no qual até se profissionalizou nessas festas voltadas a eles, os peões em rodeio - ao qual os críticos dessa modalidade dizem haver o maltrato dos animais no manejo, seja dos cavalos, seja dos touros e bois. Mas se expandiu destarte disso e tem até seu dia e sua história contada pela Net e que aqui compartilho...




Inspirado no trabalho de manejo do gado em fazendas, o rodeio esportivo surgiu como evento há mais de 50 anos no Brasil. Inicialmente concebido como um desafio entre peões, o passatempo nos momentos de folga transformou-se em festas do peão caindo logo no gosto popular porque retratavam o dia-a-dia das fazendas.

As primeiras festas do peão aconteceram em Paulo de Faria e Barretos (1956). Nos anos 60 e 70 veio a consagração destes eventos típicos, com montarias em cavalo, no estilo cutiano, totalmente rústico, praticado até hoje somente no Brasil.

Nos anos 80, o tropeiro Tião Procópio, na época cowboy, filho do fundador da festa do peão de Paulo de Faria, trouxe dos EUA, a modalidade em touros. Na mesma época, o oeste paulista começava a formar o reduto quartista, com a importação de cavalos da raça quarto de milha pelo haras King Ranch, instalado em Presidente Prudente, São Paulo.

Na esteira da formação do plantel nacional, os criadores também trouxeram a cultura western e das provas cronometradas, como laço em dupla, laço de bezerro, bulldogging, três tambores, rédeas, apartação e western pleasure, todas já muito difundidas no hemisfério norte.

Realizar uma competição com montarias e rodeio cronometrado, passou a ser o modelo dos anos 90, num conceito conhecido como rodeio completo.

Dentro do processo de profissionalização da atividade. Os cowboys viraram competidores e os animais atlelas. O rodeio ganhava conceito de esporte, mas sem estrutura padronizada.

Pôr isso, os quatro maiores eventos de rodeio – Jaguariuna Rodeo Festival, Rodeo de Campeões (Presidente Prudente), Cowboy do Asfalto (Goiânia) e Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos – fundaram em 1996, a Federação Nacional de Rodeio Completo.

Rodeio:


- Definições e Origens


O rodeio originou-se na Espanha, foi adotado pelos mexicanos e logo após a guerra com os norteamericanos, no século XIX, adaptou-se à América colonial inglesa.

No Brasil, o rodeio é um sincretismo do esporte importado dos EUA. na década de 1950. Esta última versão do rodeio que hoje convive com a vaquejada - um jogo tradicional praticado desde o século XVI em todo o país - consiste em montar touros e cavalos não domados, com o cavaleiro permanecendo no mínimo oito segundos na montaria segurando apenas com uma das mãos, e se apoiando em uma corda, presa ao animal.

Nos EUA, a primeira competição de rodeio aparece em 1869 e desde 1975 esta manifestação tem sido interpretada como um esporte com regras de aceitação internacional, provas credenciadas e profissionalismo.

Tal tendência estendeu-se em épocas subseqüentes ao Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Brasil, com adaptações locais em termos de organização e práticas. Daí a versão brasileira manter traços de uma outra modalidade de esporte eqüestre, isto é, a vaquejada, e clima de festa, associando-se a disputas artísticas, jogos de futebol, desfiles, danças, músicas e comidas típicas.

Enquanto tal, o rodeio brasileiro é hoje um modelo de conciliação de folklore com marketing e competição esportiva, distinguindo-se todavia da influência norte-americana por não ter uma entidade central de filiações mas um pólo de radiação do esporte (cluster) representado pela cidade de Barretos-SP.




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