TERESÓPOLIS - APONTADA POR DEUS, CIDADE MULHER
que é apaixonado por uma menina-terra
( que é Terra-Gaia, de nosso planeta ).
Cativado, meloso, cantaria,
que sou apaixonado por uma menina-serra
( que é a Serra dos Órgãos, em nosso planalto ).
E como que apontada pelo maciço do pico do dedo de Deus,
lá no altiplano, mulher-polis(cidade), mais pertinho dos céus,
foi-me acolhedora em minha fase mais dourada da juventude:
carioca que sou sob o sol de país tropical da canção de Jorge,
sendo Flamengo, não tinha uma nega chamada Teresa. Mas...
encontrei-te Teresópolis, na friagem mais calorosa que dispus!
Feminilidade como que materializada no monte mulher de pedra...
De mãos dadas a ela, desfrutei em seus points, encantos:
na chegada, ritual de beber de sua límpida água da fonte,
que necessariamente tinha que ter nome de mulher: Judith...
Caminhava em trilhas aquosas, espumantes, entre pedras e limos,
refrescava-me em cascatas e na piscina de água cristalina natural,
nas visitas aconchegantes a relva do parque da Serra dos Órgãos.
Passeando em suas ruas e praças, belas graças, congregava-me.
Pairando em sua urbana face, anda-la em bicicleta ou carro;
algumas vezes como que bucólica, de cavalos e charretes andava.
Na cascata do Imbuí, a beleza estonteante na vertigem da queda.
Hora de ir embora, a obrigatória Parada Modelo, fazer lanche frugal.
E a optar na parada do mirante soberbo, mirar ao arrebol, ao longe,
as luzes ao redor, que me parecia uma grandíssima aurora-watt!
Tempo passou, vendido apartamento, tudo é tão vago e lívido;
Teresópolis ficou em memória de momentos de alegria e alívio:
após tudo, como descansava no edifício de frente ao Hotel Higino,
higiene mental, após agruras de duras horas passadas na capital!
Eis que de repente, por ironia (ou data vênia) do destino achei,
no Rio, a mais belíssima filha da serra-e-terra - em corpo-e-alma!
Ela, que não era nem cidade ou montanha, tinha forma humana,
deslumbre feminino, mavioso, maravilhoso, maior que já vislumbrei.
Como quis a ter: não era Teresa, mas era cria criatura de Teresópolis
- mas que pena! Ela também ficou só em minha doce lembrança...
Eu que queria ter a esperança de viver grandioso amor, graciosa vida.
Que me levasse mais perto da paz celeste, de um claríssimo céu,
como fez um distante dia benquisto, Ó! Teresópolis tão bem-querida!
P.S. Não está ao mar, Serra dos Órgãos...
Não poderia jamais ser um errante navegante,
que a encontraria em um oceano tão distante.
Como está em terra,
se a descobrisse, como um errante viajante
bradaria numa alva esperança alvissareira:
- Serra à vista!
( que é Terra-Gaia, de nosso planeta ).
Cativado, meloso, cantaria,
que sou apaixonado por uma menina-serra
( que é a Serra dos Órgãos, em nosso planalto ).
E como que apontada pelo maciço do pico do dedo de Deus,
lá no altiplano, mulher-polis(cidade), mais pertinho dos céus,
foi-me acolhedora em minha fase mais dourada da juventude:
carioca que sou sob o sol de país tropical da canção de Jorge,
sendo Flamengo, não tinha uma nega chamada Teresa. Mas...
encontrei-te Teresópolis, na friagem mais calorosa que dispus!
Feminilidade como que materializada no monte mulher de pedra...
De mãos dadas a ela, desfrutei em seus points, encantos:
na chegada, ritual de beber de sua límpida água da fonte,
que necessariamente tinha que ter nome de mulher: Judith...
Caminhava em trilhas aquosas, espumantes, entre pedras e limos,
refrescava-me em cascatas e na piscina de água cristalina natural,
nas visitas aconchegantes a relva do parque da Serra dos Órgãos.
Passeando em suas ruas e praças, belas graças, congregava-me.
Pairando em sua urbana face, anda-la em bicicleta ou carro;
algumas vezes como que bucólica, de cavalos e charretes andava.
Na cascata do Imbuí, a beleza estonteante na vertigem da queda.
Hora de ir embora, a obrigatória Parada Modelo, fazer lanche frugal.
E a optar na parada do mirante soberbo, mirar ao arrebol, ao longe,
as luzes ao redor, que me parecia uma grandíssima aurora-watt!
Tempo passou, vendido apartamento, tudo é tão vago e lívido;
Teresópolis ficou em memória de momentos de alegria e alívio:
após tudo, como descansava no edifício de frente ao Hotel Higino,
higiene mental, após agruras de duras horas passadas na capital!
Eis que de repente, por ironia (ou data vênia) do destino achei,
no Rio, a mais belíssima filha da serra-e-terra - em corpo-e-alma!
Ela, que não era nem cidade ou montanha, tinha forma humana,
deslumbre feminino, mavioso, maravilhoso, maior que já vislumbrei.
Como quis a ter: não era Teresa, mas era cria criatura de Teresópolis
- mas que pena! Ela também ficou só em minha doce lembrança...
Eu que queria ter a esperança de viver grandioso amor, graciosa vida.
Que me levasse mais perto da paz celeste, de um claríssimo céu,
como fez um distante dia benquisto, Ó! Teresópolis tão bem-querida!
P.S. Não está ao mar, Serra dos Órgãos...
Não poderia jamais ser um errante navegante,
que a encontraria em um oceano tão distante.
Como está em terra,
se a descobrisse, como um errante viajante
bradaria numa alva esperança alvissareira:
- Serra à vista!
FOTOS DIGITALIZADAS POR SCANNER
DE PASSEIO ANOS 80 A TERESÓPOLIS
ONDE MAMA TINHA AP. NA ÉPOCA
- SAUDADES IMENSAS DESSES
TEMPOS NA CIDADE- MULHER
-FOMOS POR UNS TEMPOS CASADOS
COM ELA, NÓS DO RIO DAS PRAIAS,
VIRAMOS MEIO QUE SERRANOS
NO SEU CLIMA MAIS FRIO!
NO SEU CLIMA MAIS FRIO!
CLICA EM CIMA DAS FOTOS PARA AS VER
MELHOR - E PERDOEM NÃO SEREM TÃO BOAS
COMO AS ATUAIS FOTOS DIGITAIS
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