FUGIR, IR POR AÍ –
EU E VOCÊ NA RELVA
Quem perguntar...
diga que eu saí!
Quem inquirir:
onde? que foi por aí...
Vem menina aventureira dar um rolê,
por momentos cortar ilação
da civilização. Vamos fugir feito a canção!
Em picadas ou trilhas na selva,
saindo da beira da estrada.
Sem vontade de parar,
sem explicação, pura curtição.
Façamos nós... Façamos nós...
eu e você saindo da praia! eu e você saindo da praia!
Erráticos nas trilhas,
a sair daqui...
mil milhas,
a seguir acolá...
Mas é manhã tão cedo, da mochila tiramos um xale,
por tormentos de um frio de lascar,
era essa nossa condição.
Riscadas todas coisas que dão neura,
seguindo na alvorada,
sem vontade de parar,
sem explicação, pura concentração...
Ficamos nós.. Ficamos nós...
Eu e você andando na bruma! Eu e você andando na bruma!
Entrando no bosque, feito “A filha de Ryan”
a me selar com ti...
Enlaçando-se no parque, feito “Inocência”,
a te sentir já longe Parati...
Eis que malsã, que medo, sob um vale,
caiu torrencial chuva de verão.
Era nossa perdição?
Largadas as convenções que se encerra,
pingos de amor faz do frio d’água um calor d’alma
natureza humana em par,
natureza natural bem ímpar...
Ficamos nós... Ficamos nós..
Eu e você amando na relva! Eu e você amando na relva!
A idéia de escrever sobre isso é essa cena tórrida na relva cheia de desejos misturado a sentimentos no filme " A filha de Ryan" de David Lean. Nunca saiu da minha imaginação poder fazer além de apenas uma idéia, algo incomum, não importa se não passasse de uma fantasia erótica amorosa...
VAMOS FUGIR BABY IR POR AI...
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