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.


UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































29 de março de 2015

LOUCURA – BECOS DA MENTE EM LABIRINTO




LOUCURA – BECOS DA MENTE EM LABIRINTO

                              Quando...                 

                  [ BECOS DA MENTE, ]
                  [ BECOS DA MENTE, ]
                  [ FORMAM LAMBIRINTOS!... ]
                  [ QUAL É A SAÍDA, DESSA LOUCURA? ]

Como na vida normal, a vida demente,
tem nuances na mente, de como a sente.
Desanda em desvarios e até delírios.

Há os que se torturam, isso se mostra:
esquizofrênicas, neuróticas, paranóicas, psicóticas,
sofreguidão passam explícitas, até mesmo exaltadas.

Há os que exultam, isso se demonstra:
como numa alegria incontida, risonha demência,
fugidia falsa felicidade mental, até mesmo extasiada!

Qualquer que seja, psiquiátrica forma
jogou-se por si mesmo, perturbação endógena?
jogou-se por fatores adquiridos, conturbações exógenas? 

A pergunta que se faria diante de um mundo tão insano:
prefeririam a louca vida ou a vida enlouquecida?
E haverá salvação de cura da loucura?


                          Quando...           

                   [ BECOS DA MENTE, ]
                   [ BECOS DA MENTE, ]
                   [ FORMAM LAMBIRINTOS!... ]
                   [ QUAL É A SAÍDA, DESSA LOUCURA? ]


23 de março de 2015

FANTASMAS EM NÓS MESMOS



FANTASMAS EM NÓS MESMOS

Fantasmas em nós mesmos fazemos,
é  como que nos assombrasse,
Ectoplasmas que só em nós se vislumbrasse.
Do que foi em ecos do passado, traumatizante outrora,
Do que é perturbador preocupante agora
Do que traz em expectativa que se desregra meio futurólogo.

Muitas são substratos da cruel realidade,
outros extraídos do irreal  em crua ansiedade.
Exorcizar os temores, extravasar os tremores.
na ânsia da graça em meio ausência de segurança.
Os fantasmas vagam em seus viés de açoite, obscura noite.

Mas não se assuste mais, asseie seu curso de rio
E não entre mais nos turbilhões de emoções desencontradas.
Descuidando atônito da sua casa mata a te proteger.
Desabe é o castelo assombrado que teimamos em nós reeguer...


"Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz"









8 de março de 2015

MINHA ALMA TEM O PESO... CLARICE LINSPECTOR E MODESTAMENTE EU





Sem comparações, baseei no curto texto da grande escritora Clarice Lispector a fazer divagação do que se reflete na alma o que passamos na vida, ela o fez de forma densa e expressiva, tentei me calcar num modo assemelhado, não sei se é ousadia, fiz modestamente...



Eu diria:

"Minha alma tem o peso do que foi aceso e jamais foi coeso. Minha alma tem o peso do que poderia sentir e ser, e o que a ela ficou sentida e sucumbida. Minha alma clama por uma chama e se vê turva em sua curva. Têm a leveza do que tentou e a grandeza do que levou, porém o peso do que descambou e de tudo que no final acabou..."
( Sergio Matos de Souza )


A minha alma está armada e apontada
  para cara do sossego...


ODE A MULHER NACIONAL DO DIA INTERNACIONAL DELAS - MULHER BRASILEIRA PRECISO DE VOCÊ!



No dia internacional da mulher, porque não exaltar a mulher nacional?
Eu sempre me imaginei só querendo uma com seu abraço feito laço.
Sentir seu calor de amor em suas múltiplas formas de ser.
Ela que exuberante não necessariamente seria única a parecer exótica
Ainda que muitas são frutos da graça da mistura...

Ela que se faz emocional e não só prática
Em que pese sua diversidade de cultura.
E ela não é a única do planeta bela,
porém só queria o fogo brando do seu quebranto.
Mulher brasileira, faceira, como canta Jorge Bem/Jor, preciso de você!







MULHER POETISA - A SENSIBILIDADE EM VERSO NO DIA DA MULHER


Uma mulher poetisa: Tão belo como nas feições,
 é ser de uma beleza ímpar além de suas compleições.
Ainda que não escreva, mulher já é poesia...
Meio caminho andado a ser musa em extasia.
Imagine fazer do verbo do verso o seu universo
Como que dissesse: converso com as letras a me traduzir!

E compor do ponto de vista feminino como a luzir
Os seus ideais pontuais, ideias conceituais.
Um homem que faz parte de um poema em sua concepção
Tem que ter noção da plenitude de ser fonte de inspiração! ( há muso? )
Mulher poetisa ( ou poeta como queiram ) se faz reflexão
É ser palavra que a conduz em lúcida e lírica luz! 


Algumas mulheres poetisas de meu convívio...


Deise Puga Cardoso, mãe de Rodrigo, marido de 
minha priminha Fernanda, ela no |Facebook vez e outra
mostra demonstra versos seus e de outros mais... Mostra
que é pessoa  culta sem ser esnobe, ligada antenada 
em todas as artes
sejam escritas, plásticas, o que seja...


Léa Araripe, foi a "culpada" ( ainda bem )
de ter me engajado enquadrado aqui e acolá
no projeto cultural poética "POETA SAIA DA GAVETA - 
PSG" ( no Méier).
Aqui na foto declamando despojada um verso de sua lavra....


Neudemar Sant'Anna mulher de jeito forte e sensível
ao mesmo tempo, uma das mentoras e mantedoras do
PSG acima discriminado. Foi a que me recepcionou
de primeira lá, tirando o encabulamento embaraçado inicial.
sempre nos recebe afetuosa e calorosa, que bom e ainda
declama com uma desenvoltura firme que parece escultura de uma obra-prima 
- e é!


Teresa Drummond, é uma elegância de pessoa, refinada, educada,
nos recebe e acolhe no PSG, a gente se sente em paz cultural.
Feito com esmero, ela fala versos que vão ao fundo de nossa
alma lírica.e ainda canta junto da Neudemar que é uma beleza.
Junta o gosto musical e poético com maestria, uma anfitriã de fino trato!

E citando quatro brasileiríssimas consagradas poetisas, 
entre outras habilidades intelectuais...

















MULHER MEIGA EM INTERROGAÇÕES: É O QUE HOMEM AINDA QUER? SERIA UM SER RARO EM EXTINÇÃO?


Homem quer mulher meiga... na internet. Era assim apenas numa comunidade do extinto Orkut?

Era um sonho meu de rapaz, de paz da namorada na figura doce e delicada de mulher, porém...

A verdade que os homens em geral já não olham esse atributo que era almejado outrora, mas que agora é visto com pieguice. E a dizer a verdade nem adiantaria procurar, basta olhar em volta: não só a mulher de Neanderthal, mas a mulher meiga é um ser que quase parece  extinto. Ou não sendo radical, em extinção, rara, desaparecendo? Interrogações que se faz.

Antes que mulheres me defenestrarem, afirmo que existe – ainda bem – mulheres mui carinhosas, educadas, porém meigas...  Aquelas que têm uma doçura no olhar e mel na voz, de gestos coloridos o tempo todo, isso é um idealização hoje. Não uma realidade. Até pela postura nos novos tempos, ser meiga ter meiguice virou algo como alguém fraca, tola, sonsa.

A vida prática de fato fez as mulheres objetivas. Olho em volta e não encontro uma sequer. Aliás em meus mais de 50 anos nunca me deparei com uma. Só como disse antes moças cordatas e carinhosas, não meigas. E quando novo achava o máximo de encontrar, achava que banharia em doçura cotidiana tão dura. Só vi em novelas, cinema e romances escritos!

Ao que ao conhecer moça chamada Rosângela em pré-vestibular fez crer que encontrara. Ao que houve um desencontro, fiquei anos a sonhar no local em que descrevera morar, em Bangu. Passava perto de carro e nada de vir a encontrar. Já namorando ao tirar segunda via de carteira de motorista vi seu nome e endereço.

Estava estremecido com namorada, fui atrás de um livro por mim emprestado, como desculpa de rever a “meiga” rosa Rosangela. Quem me recebeu foi uma pessoa cortês, mas percebi que o tempo de ser já era e mais ainda: era uma pessoa comum, não havia o romântico no reencontro, a meiguice era só uma cordialidade educada.

E nunca mais revi essa mitificação de encontrar. Aqui e acolá havia alguém que mereceria o epíteto de meiga, só que sem aquela aura de doce que não enjoa. E a verdade que as mulheres fortes que estão por todo canto e nessas que acabei tendo algum relacionamento. A mulher meiga ficou como algo inalcançável. A mulher de hoje não tem em geral esse atributo.

Não acho que isso seja um demérito – apenas não se é mais, fruto de uma sociedade moderna. Alguns diriam ate que seria mais um defeito de ser. Que fariam de serem menos competitivas e ativas. A mulher "bibelô" dita meiga lembra manteiga derretida e frágil – e na verdade não é necessariamente, ela poderia equilibrar – se houvesse de se achar claro!

Mulheres meigas – ainda existem? Onde e como vivem? Daria um Globo Repórter...

Cartas pra redação caso uma ou outra seja e pense bem de se prontificar proclamar...






EU TIVE UM MAIS DE UM SONHO... COM UMA MULHER DOS SONHOS!




“Eu tive um sonho...” – assim falava o mestre Marthin Luther King sobre igualdade de direitos humanos e raciais. Nesse caso o sonho é pra falar de uma idealização. Porém poderia dizer “eu tive um sonho...” – e neste caso além dessa idealização, seria um desejo que se traz na vida, desde ontem, desde sempre.

Há algum tempo falava da mulher dos sonhos, que entre afeição e atração, amizade amorosa e desejo de paixão, é uma espécie dessa idealização. Só que com o tempo vamos deixando de lado essas fantasias e se for a mulher da vida ou de almas afins já basta. Só que coisa é você aceitar a realidade outra é deixar de sonhar.

Após decepções, vem as frustrações e as relações homem e mulher sõ muito atingidas por isso. Porém ficam guardado em nós essa expectativa. E creio eu pode vir do sonho do acordado dos desejos pros sonhos sonhados. Pelo em mim tem se repetido um sonho periodicamente: uma pessoa doce, alegre, bonita. O que está sendo reprimido se solta nos sonhos e acalenta o sonho da pessoa especial dos sonhos.

Umas 5 vezes esses nítidos estertores sonhadores meneios afetivos como se materializam só que de forma onírica. E ao acordar é como se tivesse vivido de fato. Uma sensação de euforia se faz fugidia ao ver o vazio ao redor. Uma vez, ao fim do casamento tive um e vi que estava numa escala de insatisfação que levava ao fim.

Agora mais uma vez esse moça cheia de vida e de carinhos, reapareceu. Qual seria a razão desta ser lembrada e a maioria não? Outra vez que aconteceu foi da morte de pai e mãe e como estivesse vivos falavam em consolo, o primeiro antes de se ir no dia anterior de seu passamento. De mãe no próprio dia como que antecipando. Haveria nisso tudo algo previsto por Freud em relação aos sonhos. Que tal ver o resumo abaixo dele sobre sonhos...

Segundo Freud (1915), sonhos são fenômenos psíquicos onde realizamos desejos inconscientes. O sonho é o resultado de uma conciliação. Dorme-se e, não obstante, vivencia-se a remoção de um desejo. Satisfaz-se um desejo, porém, ao mesmo tempo, continua-se a dormir. Ambas as realizações são em parte concretizadas e em parte.

Na obra Teoria dos Sonhos, Freud postula que o homem precisa dormir para descansar o corpo e, principalmente, para sonhar: "o sonho é a realização dos desejos reprimidos quando o homem está consciente". Quando o homem dorme, a consciência "desliga-se" parcialmente para que o inconsciente entre em atividade, produzindo o sonho: através do id, os desejos reprimidos são realizados. Para Freud, as causas dos traumas que geram certos comportamentos tidos como anormais estão escondidas no inconsciente das pessoas, onde estão guardados os desejos reprimidos.

A elaboração de um sonho, segundo Freud (1915), ocorre porque “existe algo que não quer conferir paz à mente. Um sonho, pois, é a forma com que a mente reage aos estímulos que a atingem no estado de sono”. Alguns dos estímulos dos quais Freud fala podem ser restos diurnos, sensações fisiológicas. Outros estímulos podem ser os pensamentos ocultos, inconscientes, formados por desejos antigos, recalcados pela censura do Superego.
  
Então se chega a conclusão que essa mulher dos sonhos sonhados é aquela que não apareceu e por isso todo sentimento em forma de desejo teve que se refrear e volta através do campo dos sonhos? Pode ser... A vontade de vivenciar esse sonho antigo é transformado em forma de sonhos que parecem reais. Deve ser isso. Um sonho de amor de adolescente até a maturidade.

Porém pode-se fazer um paralelo transcendental, com viés espírita? Interessante, na trama da novela da TV GLOBO, um personagem chamado Caíque ( Sergio Guizé ) tem alguém em sonho retratado em imagem e ela aparece na figura concreta de laura - Nathalia Dill. Ou seja, aquela dos sonhos era real e como veio de tempos imemoriais do passado era como se comunicasse com ele.

Seria bonito crer que não tendo encontrado quem sonhava na realidade, o faça sonhando? Um dia uma pessoa dizia que a dita “alma gêmea” – ou seria alma afim? – poderia não ter nascido e por isso as que se encontra não entram em concórdia até o fim num amor verdadeiro e duradouro. Fica estranho saindo de uma visão racional como de Freud para uma espiritual da doutrina de Allan Kardec né não? Pode ser as duas conjuntas? Como saber?

O fato é: a mulher em todos os sonhos bem que se parecem, tem o mesmo comportamento, o mesmo comprometimento comigo. Alguém já teve esse tipo de sonho? A mim ele me persegue e ao mesmo tempo que traz um sentimento incomum de euforia, acaba em melancolia ao abrir dos olhos. Não importa num ponto: nos momentos de sonhos se fez de forma até sublime. Uma vez havia até um parque com um jardim extraordinário. Estupendo isso.

Então fica assim: se ela está ou não nesse mundo ou num campo espiritual, ela reaparece aqui e acolá nos sonhos. Faz bem e mal. Como realçasse um sonho antigo de rapaz, cai na mesmice da ausência no cotidiano. Não poderia jamais dizer que é uma aviso que chegará, já chego na meia idade. Com certeza essa mulher dos sonhos em meus sonhos é uma musa, uma ninfa, uma amiga, uma querida, um desejo. Tudo junto e misturado num sonho a sonhar...

E assim foi: de um sonho sonhado ficando com um Q de sonho acordado com essa mulher dos sonhos...


Povoa em mim uma pomba de paz
Que adentra meus sonhos como se em vida estivesse.
Com modos coloridos como diz antiga canção,
Com alegre jeito doce, uma mulher que embala o sono.

Com sorrisos e falas mansas, beijos e abraços,
Faz-se mulher dos sonhos fugazes, mas capazes de dar prazer.
Acordo em meio a cama como pudesse dizer que ela me ama.
Cordial e meiga, entre jardins de éden já esteve, tão nítido era que a senti viva.

Um deslumbre de se sonhar... Imagina de conviver!











1 de março de 2015

RIO 450 ANOS, A CIDADE DAS PAISAGENS E HISTÓRIAS MARAVILHOSAS - PARABÉNS!



Rio 450 anos de história e de histórias – sempre lembrada parte como patrimônio histórico da humanidade, há quem a detrate e diga que nem é mais cidade maravilhosa que sua marchinha símbolo a imortalizou. Digo que apesar de suas mazelas, mais que cidade, é história e paisagem maravilhosa e isso nada e ninguém tira.

Ainda desde sempre o Rio é centro histórico além de econômico, com patrimônio arquitetônico advindo do Rio capital desde antes do Império e do Rio antigo. O Centro da Cidade em especial é especial. Ali na chamada Cinelândia um epicentro de belezas arquitetônicas como Teatro Municipal, Museu de Belas Artes, Biblioteca Nacional, Palácio da Câmara de Vereadores, só faltando o Palácio Monroe que foi destruído inexplicavelmente. E um conjunto arquitetônico moderno!



No centro da cidade um resto de casario do Rio antigo, que outrora foi marcado entre elegância de homens de preto em pleno país tropical e outros da malandragem de outrora. Esse casario é em especial em entre e em torno da famosa Praça Tiradentes e Praça Onze, e por alí o bairro boêmio que ainda tem o burburinho do povo festeiro das noites chamado Lapa. No final há a graça arquitetônica dos chamados arcos da Lapa, em que até bem pouco tempo tinha o bondinho de Santa Teresa, bairro interessante de nível elevado na cidade.



No Palácio da Quinta da Boa vista a história imperial e da República no do Catete a história a república e do presidencialismo, lá Getúlio Vargas governou e se suicidou em comoção nacional. O Paço Imperial onde foi proclamado o dia do Fico. Há tantos outros. Desde quando foi alçada a capital do Brasil em 1763 por Decreto de Marques de Pombal, o Rio foi progredindo, sua expansão maior foi quando a família Real veio pro Rio em 1822, tão bem descrito em livro de Laurentino Gomes e sendo o centro do país em progresso. 






        
Ao transferir a capital pra Brasília, esvaziou um pouco isso, mas seu fascínio urbano e natural e fama internacional não. Muitos acham que somos capital do Brasil sabiam? rs. Viramos sim a capital do Estado do Rio de Janeiro após a fusão da Guanabara como antigo Estado do Rio. Os daqui da cidade são cariocas e do estado interior, Fluminenses, diga-se de passagem.

Uma pena que sendo povo alegre meio irreverente ( e não malandro  e até marginal como apregoam fora ) não sejam mais atuantes na educação de tratar bem a cidade e as pessoas daqui e  que vive ou acolhe os seus migrantes e visitantes que vão ficando. Porém são acolhedores de quem vem de fora, como se diz por aqui são gente maneira, faceira, ainda que muitas vezes galhofeira até por demais.



Aqui floresceu uma espécie de “carioquice” – um jeito de ser e viver. Ainda que sendo cosmopolita, temos de tudo um pouco, até gente séria e sisuda, mas a expansividade se fez marca aqui e a gente que nem é tão tão assim se faz carioca da clara como digo em meio a tantos cariocas da gema. Cariocas da gema são alto astral por natureza ou se fazem assim.



E neste Rio tradicional surgiu o chorinho o mais típico de seus ritmos, e nos carnavais as marchinhas. O samba vindo da Bahia aqui fez aflorar o ritmo mais consagrado do país e as escolas de samba daqui são célebres e celebradas. Ainda mais na grandeza do chamado Sambódromo em meio ao Carnaval. E os blocos carnavalescos que agitam, a rua no período de Momo. Fora o funk, que para mim é um subproduto musical que no entanto faz sucesso na periferia.



Mas aqui teve bossa nova e MPB de primeira de uma turma de primeira linha. E aqui virou centro de shows, um se destaca que é o Rock In Rio mostrando a diversificação cultural estabelecida na cidade, que tem um razoável  amplo número de teatros, cinemas e casas de espetáculos. Uma pena que uma marcante se foi: O Canecão. Outras áreas vierem. Algumas pelo lazer como o Riocentro e Casa da Música da Barra da Tijuca.



Porém um centro chama atenção, e é esportivo: O Maracanã, estádio Mario Filho ( além do chamado Engenhão – estádio Nilton Santos em Engenho de Dentro. Que acima de tudo foi o centro do mundo na final da Copa do Mundo ano passado. Só que a festa aqui são de sues times tradicionais: o Flamengo, o meu rubro negro, time da massa que avassala. O Fluminense é mais de classe média alta, ainda que se ramificou na média comum. O Vasco é popular, ainda que identificado com a colônia portuguesa que foi e é grande no Rio. Já o Botafogo é aquele time de glórias passadas que o fizeram estrela solitária de muitos que não o abandonam como torcida no seu momento difícil atual.




E o Rio é além de mar e sol, de praias ensolaradas e de moças lindas, Copacabana sempre foi sua princesinha seu xodó e atrativo de turistas do país e mundo todo andando em sua orla com calçadas de pedras portuguesas. Ipanema ficou mais famosa ainda imortalizada na canção da garota exaltada por Tom Jobim.  E Leblon tem alto valor por lá, fora Urca, Flamengo , Botafogo e Catete. E o belo Aterro do Flamengo foi planejado arborizado ligando o Centro a Zona Sul. Lá tem o museu do MAM ( de arte moderna ) e o monumento ao pracinha desconhecido ( da segunda guerra mundial ).








E hoje a importância praieira se expandiu pras bandas da Barra da Tijuca com sua classe média mais abastada. Adoro as mais afastadas como Recreio dos Bandeirantes, Grumari, Prainha. Só que sei que Ipanema será sempre célebre pela bossa nova, Tom Jobim e sua garota. A Lagoa Rodrigo de Freitas tem em seu entorno belo um aprazível lugar de lazer, que fica brilhante nos natais com sua árvore de natal imensa. A Zona sul do Rio tem ainda um valor e vigor a mais: residencial e comércio singular. Fora quiosques para jogar conversas fora e dentro depois de muita praia em suas areias finas. Do leme ao pontal como cantaria Tim Maia.








A Baía da Guanabara, nome advindo do Tupi, que equivocadamente já li foi confundida com um rio e por isso teria virado o Rio de Janeiro, por ter sido fundada em janeiro, não é bem assim dizem: eles acharam que era mar e deram o nome de Rio porque na época rio também designava mar, lagoa. Esse baía que tão vasta foi castigada com poluição e é uma pena, pois é bela, nela atravessa a ponte Rio-Niterói, tem uma ilha aprazível de passear a Ilha de Paquetá. E um bom bairro na chamada Ilha do Governador. Bela também são as ilhas Cagarras que se pode ser avistada da praia de Ipanema e do bairro da Lagoa de Freitas.



Temos um Rio bucólico, tem bosques da floresta da tijuca, do jardim botânico, Laje, as Paineiras  e outros parques. Tem a famosa Vista Chinesa em meio a esse verde bonito demais. Fora o já dito Parque da Boa Vista. Na minha região tem o parque do pico da Pedra Branca que já contei fiz minha primeira história pessoal de superação ao subir primeiro ao seu cume na Zona Oeste do Rio, em que se deslumbra uma paisagem além da minha Padre Miguel de origem. Fora o Parque da Serra do Medanha que poucos divulgam.







Dois de seus símbolos são extraordinários, monumento patrimônio da humanidade, uma das sete maravilhas do mundo moderno que é a estátua gigante do Corcovado, Cristo Redentor. Outra o bondinho sobre o morro dois cães, o dito Pão de Açúcar. Em torno uma paisagem deslumbrante reunindo cidade e mar. E ainda há outro monte turístico digno de chamar atenção: o da Pedra da Gávea, com seu ponto de saída de asa deltas e com suas enigmáticas inscrições, que dizem fenícias.






Irrito-me em especial quando falam como se fosse cidade marginalizada - os paulistas que amam incutido vir aqui ao mesmo tempo falam como se saíssemos na esquina e deparássemos sempre com balas perdidas e agressões. Eu já com 5.5 anos de vida aqui, só me deparei com ela na adolescência – e lá tem neonazistas, gente que mata pra não ter testemunhas em crimes, entre outras criminalidades e aqui que jorra? Nem tanto viu!
  
Porém esse ponto nevrálgico incomoda sim, só que é um mal maior das periferias. Que se expandiram quando um governador gaúcho chamado Leonel Brizola que só tinha plataforma política ser presidente e não Governador dessa terra de forma plena encastelou em sua ótica esquerdista equivocada, quando foi complacente populista  com o crescimento desordenado das ditas favelas fazendo a politica  uma família um lote – e que policial tinha que pedir licença pra subir os morros.

Claro que fez com que o poder paralelo dos facínoras aumentasse e a moradia degradada explodisse a olhos vistos no crescimento vegetativo grande da população e da migração – e só agora sendo chamada de comunidades estão melhorando a qualidade de vida das pessoas carentes e não dos marginais do submundo do crime. E que na pacificação feita pelas UPP implementadas quem sabe dia melhores pra nossa gente carente.

E vejam só, hoje com turismo, em especial pelo teleférico no chamado morro do Alemão em Bonsucesso. Vidigal na Zona Sul e Rocinha em São Conrado praia nobre entre Gávea e Barra da Tijuca, hoje são bem visitados pelos turistas quem diria e hoje atraem moradores de recursos baixos, mas nem tanto de classe média baixa! Só que falando assim vamos ficar só a discernir sobre esse ótica? Não vamos falar de coisas boas que ainda o Rio nos evoca?



O subúrbio hoje se expandiu, progrediu apesar de suas dificuldades, e são hoje não só terreno de gente humilde e de escolas de samba. Chama a atenção no Rio os bons bairros da Tijuca, Grajau, Madureira, Bangu, Campo Grande assim na ordem desde o Centro d Cidade onde fica o centro econômico principal, destarte o polo industrial que se expandiu da célebre Av. Brasil que corta o Rio, para o final da Zona Oeste. Padre Miguel onde tem a famosa escola de samba com sua bateria magistral foi onde fui criado e não renego, ao lado da linha férrea de trem que corta os subúrbios zona oeste, norte ao Centro da Cidade.




Rio já foi maior seu progresso econômico, polo de atração de capitais e gentes. Ainda o é de certa forma, não somos a capital da vagabundagem como fora do Rio adoram impingir. Um grande desafio de melhorar é o trânsito e a mobilidade social, em que trens da Central do Brasil e metrô vão lotados e de engarrafamentos nas ruas pra ônibus, carros, vans, motos e caminhões. Tanto que muitos vêm pra cá trabalhar. Apenas que em dias de folgas, feriados, férias temos essa natureza e cidade exuberante pra contemplar e usufruir, fazer o quê né bairristas de Estados? rs.

Nascido há 450 anos por mão e obra de Estácio de Sá em 01/03/1565.

Rio mata, Rio morros, Rio mar, Rio cidade, Rio comunidade. 



Patrimônio da humanidade da UNESCO, cidade universal e tão única.

Rio eu sorrio largo pra ti pelo seu aniversário! Em cenário maravilhoso de se ver!


Hoje é dia dar ao Rio de Janeiro "Aquele abraço"



A Valsa da cidade cantada por quem vem e gosta de ti
como nós cariocas... Muitos vem pra cá e fazem do Rio
sua cidade, sua moradia, um carioca do coração como dizem!


Aqui a valsa da cidade numa versão mais antiga e
com muitas imagens do Rio antigo - interessante de 
ver além de escutar...


E a célebre, celebrada marchinha de André Filho
que virou hino da cidade dita maravilhosa, sempre
encerrou os eventos de carnaval e outros e mais que
tudo nos embala a adorar esse lugar especial de
ser e viver, apesar dos pesares e quem tem muitos alegrares.



  
P.S.
E QUAL HISTÓRIA DO RIO INICIAL, MARCO ZERO? VAMOS RELEMBRAR, PARECE ENREDO DE CINEMA NOVO...





FONTE WIHIKIPÉDIA:

No ano de 1555, o navegador francês Nicolas Durand de Villegaignon se aliou aos índios tupinambás que dominavam a Baía de Guanabara e instituiu uma colônia francesa na região, a França Antártica. A região era evitada pelos portugueses por causa da hostilidade dos tupinambás. A região desenvolveu-se sob o comando de Villegaignon, que planejou construir uma cidade na região. Passado algum tempo, calvinistas que haviam imigrado da França para a colônia regressaram à França, onde acusaram Villegaignon de preconceito contra os protestantes e de má administração. O navegador francês teve de voltar à França para explicar-se.

Na ausência do governador francês, em 1560, Mem de Sá atacou e destruiu o forte francês que se localizava na Baía de Guanabara, o Forte Coligny, sem, contudo, conseguir expulsar definitivamente os franceses da região. Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, que continuaria com o comando da guerra, recorreu à ajuda do chefe dos índios temiminós, Arariboia (que é o termo tupi para cobra-papagaio). Arariboia havia sido expulso pelos franceses de sua terra natal, a ilha de Paranapuã (hoje Ilha do Governador) e se refugiara na Capitania do Espírito Santo, onde se aliou aos portugueses e os ajudou a expulsar invasores neerlandeses. Arariboia aceitou o pedido do governador para ajudar os portugueses a expulsar os franceses da Baía de Guanabara, na esperança de reconquistar a ilha-mãe.

Persistindo a presença francesa na região, os portugueses, sob o comando de Estácio de Sá, desembarcaram num istmo entre o Morro Cara de Cão e o Morro do Pão de Açúcar, fundando, a 1 de março de 1565, a cidade de "São Sebastião do Rio de Janeiro". Uma vez conquistado o território, em uma pequena praia protegida pelo Morro do Pão de Açúcar, edificaram uma fortificação de faxina e terra, o embrião da Fortaleza de São João.

A expulsão e derrota definitiva dos franceses e seus aliados indígenas, no entanto, só se deu em janeiro de 1567. A vitória de Estácio de Sá, subjugando elementos remanescentes franceses (os quais, aliados aos tamoios, dedicavam-se ao comércio e ameaçavam o domínio português na costa do Brasil), garantiu a posse do Rio de Janeiro, rechaçando, a partir daí, novas tentativas de invasões estrangeiras e expandindo, à custa de guerras, seu domínio sobre as ilhas e o continente. A povoação foi refundada no alto do Morro do Castelo (completamente arrasado em 1922), no atual Centro da cidade. O novo povoado marcou o começo de fato da expansão da cidade.

Durante quase todo o século XVII, a cidade acenou com um desenvolvimento lento. Uma rede de pequenas ruelas conectava entre si as igrejas, ligando-as ao Paço e ao Mercado do Peixe, à beira do cais. A partir delas, nasceram as principais ruas do atual Centro. Com cerca de 30 000 habitantes na segunda metade do século XVII, o Rio de Janeiro tornara-se a cidade mais populosa do Brasil, passando a ter importância fundamental para o domínio colonial.

Essa importância tornou-se ainda maior com a exploração de jazidas de ouro em Minas Gerais, no século XVIII: a proximidade levou à consolidação da cidade como proeminente centro portuário e econômico. Em 1763, o ministro português Marquês de Pombal transferiu a sede da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro, só perdendo essa condição de capital do Brasil em 1960 com a transferência da capital para Brasília por JK.