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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































2 de janeiro de 2014

ANIVERSÁRIOS DE NÃO SE COMEMORAR - NO FIM A DOIS. EM MAIS UM DESAMOR.


Há três aniversários que se tornam adversos agora de NÃO se comemorar descontente:

Os de 1, 2, 3 e assim por adiante do primeiro dia que se conheceu quem se amou, relacionou e tudo se acabou  - tornou-se inútil relembrar no vazio do que não mais é.

E o pior dos piores, os dos dias que tudo se desfez, o fim de tudo em desfaçatez. Na forma que quiser se referir: levar um fora, levar toco, até um desagradável um pé na bunda!

Bem o último o dia de aniversário de quem tanto foi sua vida e hoje podia estar compartilhando da comemoração com seu carinho e com certeza sua presença.

Não mais sendo em nenhum deles, ao sermos nada importantes. Fica como que: não se quer mal, só não se quer mais. Esqueça se puderes, vai viver sua vida ( em suma: some ou que se dane! ).

São datas a não celebrar, sim tentar esquecer no calendário de nossos dias presentes e futuros...

De tudo que podia ter sido e jamais será mais... Nunca mais!

Quando se separa pela primeira vez em casamento equivocado, há a estranheza da volta da rotina do ser um só e mais ainda como refazer a vida. Só que bate um quê de quem sabe agora dá certo. Diz a frase: “Casar de novo é a vitória da esperança sobre a experiência”.

A verdade que a gente acredita que dessa vez vamos ser mais atentos aos sinais negativos que levam a derrocada, e as evidências das convergências que pode dar certo. E a ilusão que ainda não foi da outra vez que se amou como muitos dizem ser por aí que não se viu no que vivenciou.

A gente que se acostuma até a deixar fluir, não influir no que desgasta, fica desconfiado. Até que alguém vem e nos convence em meio ao nosso descrédito. O que dizer de alguém que se empolga, encanta, não deixa a peteca cair, beija apaixonadamente?

Com empenho e até apelo pelo não fim do elo. De tal forma que se faz importante que vira imponente, bate o coração mais forte, uma fonte de água cristalina matando a sede que fazia a secura do querer e embevecer que na verdade é um apaixonar e não amar, sutil diferença ali.

Diz que somos a vida daquela gente. Põe na mente a química da atração imediata. E os pólos de identificação vertiginosos. É finalmente o amor? Cria-se o apego, o costume, a vontade irremediável. E o que era recusa de crer se faz a entrega. Ao que rega um jardim e pomar.

São flores que inebriam, frutos que alimentam. Fazemos de novo a aposta depois do receio que imaginávamos dar as costas. Alguém diz sermos a razão mais importante até de sucesso, de sonhos, de vontades, desejos em ensejos. Uma volúpia além da utopia.

Só que do outro lado aos poucos dá a sensação de dever cumprido na conquista. A manutenção deriva de manter o que reacendeu a velha chama. E aí que vemos que ou era um capricho, ou um encantamento da novidade. Uma vez mais uma desfaçatez.

E com a mesma facilidade que trouxe vida, puxa o tapete. A opinião e confrontação de motivos, vira mera “cobrança insidiosa de despropósito”. Ninguém gosta de dizer que falhou como nós mesmos podemos o fazer. E daí a intolerância e impaciência de não rever conceitos e modos.

Fácil terminar como não houvesse envolvimento, que se transforma no que não mais importa, fecha-se a porta e  se do outro desfalece o que foi expectativa na rotativa. Jogar de novo no fim de linha e despejar quase como alguém que se tira o bilhete do trem e se faz a despedida sem medida.

A sensação vil de sermos joguetes que depois do brinquedo novo usado, deve ser descartado. Ou como hoje é comum, se sentir um produto consumido e depois jogado no lixo. E a culpa é só nossa e se joga na cara o que dizia-se ser insignificante.

Aí vem aquela coisa de não se conformar e em troca vociferar de impróprios, desvalorizar o que se viveu de bom. E cada detalhe posto na fogueira das vaidades e faca nas virtudes. Não há o contra peso, de ter trazido a vida e depois tirado como doce da boca de uma criança.

E se somos incensados a não sermos tratados como nada do que dizia no início, é um claro vício que fazem os que desgostam:  se esvaziam fazendo do outro o nada mais a declarar e descontinuar. E a velha pergunta volta: vale a pena tentar de novo?

Neste dia 2 de janeiro, faz-se 4 anos de um desaniversário desses, mais um ano se passou. E algumas coisas foram compostas no momento entre o inconformismo e o aceite da não volta ao que era antes, inclusive pelos espinhos do orgulho ferido e as esparrelas do sonho virando desafeto.
  
Como se diz nas redes sociais: foi a mulher da minha vida #SQN ( só que não ).

Sente-se um certo desconforto e sentir incerto e fica a dúvida:

É a falta da pessoa ou do que se viveu?

Foi só o clamor de um novo desamor que desandou.

Na melancolia de fim de folia em dissintonia.

O sentimento e relacionamento em fim de linha e festa.

Ressentimento de mais uma desfeita!







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