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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































25 de janeiro de 2014

ORKUT 10 ANOS - A PRIMEIRA REDE SOCIAL NÃO SE ESQUECE, NÃO SE RENEGA


Um tempo atrás pelos idos do ano de 2006 para 2007, sobrinha Renata falava de me convidar pra Rede Social, numa época que nem era tão sucesso como hoje. Para entrar lá só se alguém nos convidasse. Nem sabia como era isso, de fazer parte de uma rede social. De primeira minha lista era pequenininha, mas foi crescendo, crescendo, quando dei conta tinha tantos ditos amigos de Orkut. Alguns conhecidos, outros que nem sabia quem eram. Por incrível que pareça, os que nem sabia quem eram, alguns já me aproximei além do virtual, outros ficaram amigos de longa data pela internet, estão no Facebook ou GOOGLE+, site que sucedeu ao tão querido de outrora ORKUT.

Era interessante como sempre ficava ligado nos aniversários da lista para parabenizá-los. Para cada mensagem que postava, tinha que entrar um a um pra compartilhar, só bem depois havia um que fazia um para todos, mas falhava muito, nem por isso deixava de fazer com dedicação e consideração. Escrevia um a um personalizando a mensagem postada. Íamos buscar em sites de GIF’s e no Youtube, outros com desenhos ou textos pessoais ou de escritores para algo que achávamos repartir nos chamados SCRAPS, quer eram as mensagens compartilhadas em cada página pessoal.



Bem no clima da origem de ideal, Orkut, algo comunitário entre os Judeus, dizem. Depois de algum tempo se inscrever em comunidades: era uma forma de estar com quem compactua com suas idéias, gostos, modos e concepções. Outras eram como fosse uma marca pessoal: tipo de poesias, futebol, frivolidades a até tipo “Penso demais na vida” – quem visse teria a idéia, a princípio que era alguém reflexivo. Através do ORKUT muitas pessoas desconhecidas passavam a fazer parte de nosso cotidiano pelo PC, vencendo até  isolamento e solidão ocasional e ou permanente.  E fazendo que muitos familiares e parentes, além de amigos, distantes ou afastados, se reaproximassem. O BATE PAPO por lá era algo constante, hoje quem está ONLINE lá? Era bem ativo na época inicial. Formando uma rede realmente social apesar de não ser tão real como o ORKUT queria apregoar: apenas era um substrato de nossa realidade aqui fora do PC.




E as pessoas que gostávamos mais, fazia-se depoimentos solenes ou alegres como forma de as considerar mais, destacar e até exaltar. Um dia através de uma comunidade, alguém foi além: convidou pra conhecer no lançamento de um livro infantil seu e vivemos um grande e forte relacionamento. Foi aí que vi a força do “STATUS” de relacionamento: Retribuindo a iniciativa dela, para a fazer feliz, todos souberam que havia firmeza de propósito, passando pra “namorando” ( hoje mais conhecido como relacionamento sério). Demarcava bem. Quando ela deu pra trás injusto, voltei a condição de “solteiro” todos souberam. Fiquei chateado e pior, tendo que tirar os depoimentos derramados um para o outro. Já as fotos do relacionamento tristemente também tive que deletar a contragosto, deixando os pessoais só meus de viagens, do dia a dia, da família; foi lá no velho e  bom ORKUT que fizemos isso pela primeira vez. Compartilhar fotos era típico de lá e de quem continua nas atuais redes mais acessadas.


O ORKUT estourou mais ainda entre 2004 a 2010 – quase não havia quem não o tivesse quem passou a tomar gosto de computador como meio de comunicação e entretenimento. Sempre se fazia a pergunta: - tem ORKUT? Ao que se congraçava mais assim. De aproximação de pessoas distantes e outras que perto de nós, jamais saberíamos quem são. Foi uma bolha de sucesso. Excluir do ORKUT era forma pra demonstrar o desgosto de alguém, adicionar, ao contrário, do gosto. Ou para saber mais, muitas amizades e namoros ali surgiram, pelo virtual ou saindo pro real. Só que como tudo que tem seu auge, tem seu declínio. Passada a novidade, a notoriedade, aos poucos a chama foi se apagando.

O FACE e o TWITTER açambarcaram seus seguidores, fora outros meios da INTERNET. O GOOGLE+ foi aposta que haveria migração automática, mas só aos poucos começa a ser mais acessada. Como o ORKUT de outrora nem perto chega, que hoje amarga um grande ostracismo, apesar de muitos se manterem ainda fiéis. Tenho uma amiga por lá que se autodenomina como AURA LUZ” que manda SCRAPS como outrora. Outros são arraigados ao SITE. Não importa, ele não morre de todo, apesar das ironias que o fazem de seu esquecimento e decadência motivo de piadas sem graça, em depreciação o renegando. Eu não me exclui nem o farei. Não só como reverencia a ele, mas por ainda ter meu pessoal por lá.

ORKUT tão novinho – 10 anos – não cresceu mais, decresceu vertiginoso.

Orkut 10 anos – porém a primeira rede social não se esquece! Jamais...

NA ÉPOCA " SE EXCLUÍA DO ORKUT"
COMO NESSA CANÇÃO BEM POPULAR
- AQUI COM IMAGENS DE BUDDY POKE
QUE TANTO SUCESSO FIZERAM NA REDE SOCIAL!


LINK CURIOSIDADES DO ORKUT!

No dia 24 de janeiro o Orkut completa 10 anos de existência. Você ainda acessa o Orkut diariamente? Chegou a pegar a época em que era preciso ter convite pra criar perfil lá? Usou a crush-list, o Buddy Poke, perdeu tempo na Colheita Feliz, cantou "Vou Excluir Você do Meu Orkut", deixava aviso de "só add com scrap" no perfil? Ah, então este post é para você: http://pensarenlouquece.com/dez-curiosidades-sobre-orkut-10-anos-maior-site-brasil/

18 de janeiro de 2014

UNIVERSIDADE GAMA FILHO - UGF - NÃO DESCREDENCIARAM MEUS ESTUDOS, MEU DIPLOMA


Final de 1979 a notícia: passei num vestibular privado. Era para Economia na UGF – Universidade Gama Filhoe no bairro Piedade no subúrbio da Zona Norte do Rio de Janeiro. A verdade que foi só uma opção dado o malogro do então vestibular para as públicas pela Cesgranrio. E numa carreira que me era um desafio. Só que era moda num país desestruturado cursar ciências econômicas. 

Tinha pela frente 4 anos, olhava o horizonte e achava tão longa a trajetória acadêmica – e de repente já se passaram mais de 30 anos que cursei e terminei em 1983. Tão longe aqueles momentos de estudos por um canudo de diploma, honrei a tradição familiar de ter nível superior. E numa Universidade que brincavam ser grana firme: não era barata, mas era de certa forma sólida e boa na medida do possível. Não foi fácil cursar com afinco e determinação da época.




Hoje sabendo de seu descredenciamento fiquei pasmo e chocado. Logo a que fui bacharel! É inacreditável como podem ter levado ao abismo algo que era respeitado, as mais conceituadas em especial eram Medicina, Engenharia e Direito.

Quanto a minha carreira era um tanto teórica e pouca prática, mas só eu sei as aftas e dores de cabeça que passei pra concluir, fico de certa forma inconformado, mas não acho que desmerece o meu título, afinal na época era bem considerada e gestão bem administrada em nível de sua reitoria. 



Como chegaram a esse ponto de fechar as portas??? Dizem com alto grau de endividamento e má formação dos atuais alunos, torna algo inaceitável saber da ingerência do MEC de fechar seus cursos. Como ficam os alunos dela e da Univercidade, outra que interferiram?

Nela, tantos GQ 1, 2 e 3 – provas complicadas, muitas de Microeconomia e macroeconomia. Trabalhos em grupo complexos como sobre Dívida Externa, na época junto com super inflação problemas maiores de infra estrutura do Brasil semi emergente. 




Pela primeira vez fiz um curso eletivo que passei a adorar sobre Mercado de Capitais ao ponto que quis ser profissional do mercado de ações, a democratização do capital, não fosse aqui o país dos espertos e Naji Nahas fez jogatina o que deveria ser mera especulação. 

Uma pena, tive que sair pra ser simples funcionário público do Estado, mas os ensinamentos ministrados lá jamais esquecerei e sei que sou alguém de formação superior, não importa os descaminhos que não me fizerem realizado de todo.

Quantos créditos cursados, mensalidades pagas com dificuldade. Num primeiro momento tive choque cultural, fiquei dependente em algumas matérias, mas ao mudar pra noite ao fazer estágio, melhorei, amadureci. Passei a passar em tudo. Tinha orgulho de saber manter firme no propósito de colar grau. E assim o foi. Pelas salas, campus, guichês, fui parte integrante dessa Universidade agigantada privada. 



Sentia-me pequeno de principio, sai MAIOR em perspicácia e conhecimento. Nada disso vai ser descredenciado. Levarei as recordações e a herança de ter vencido esse desafio no fio da meada. Não acho que manchou nem micou meu diploma. Apenas fica a pecha de algo que um dia foi bom e sucumbiu bem depois, uma lástima.

Triste ver esse gigante agora adormecido e de portas lacradas. Um lamento só. Que os atuais alunos não sejam discriminados e não fique em vão o que tanto estudaram até aqui.

Quem sabe haja federalização ou algo que possa a reverter o quadro tenebroso do fim, do nunca mais. Da UGF de meu tempo um muito obrigado por ter forjado um tanto a pessoa que sou e serei!

E com vcs Martinho da Vila falando de quem
passou no vestibular  particular pra ter seu canudo diploma de papel!


6 de janeiro de 2014

DIA DOS SANTOS REIS - 6 JANEIRO - E FOLIA DE REIS, FESTA DO DIVINO - DEIXANDO UM REGISTRO DE ESPECIAL DATA



DIA DOS REIS - FONTE WIKIPÉDIA:


O Dia de Reis, segundo a tradição cristã, seria aquele em que Jesus Cristo recém-nascido recebera a visita de "alguns magos do Oriente" que, segundo o hagiológio, foram três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de janeiro. A noite do dia 5 de janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como "Noite de Reis".

A data marca, para os católicos, o dia para a veneração aos Reis Magos, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos Belchior, Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se para os católicos os festejos natalícios - sendo o dia em que são desarmados os presépios e por conseguinte são retirados todos os enfeites natalícios.

Quem se lembra que Tim Mais fez celebração musical a data?



E a bela canção de Ivan Lins louvando essa folia santa!


Há muito tempo atrás fomos  em família, 1982, a Paraty para ver a Festa do Divino, Folia de Reis - uma festa popular que festeja a chegada do menino Jesus e a celebração dos Reis Magos contra o palhaço ruim representando Herodes, perseguidor em massacre para evitar a vinda do Messias. 

Uma tradição do folclore. E que chegando nas casas e localidades com a bandeira do Divino e muitas canções em forma de folguedo, divulgam as boas novas e encerrando o ciclo natalino.  

Que essa festa que veio junto dos patrícios portugueses desde o Brasil Colônia, seja santa, seja louvada em seu cunho popular!

Abaixo alguns vídeos dessa festa em Paraty, que se repete em tantos outros Municípios em tantos Estados desse Brasilzão de viés católico.
















NA SUA AUSÊNCIA, A TAMANHA FALTA QUE ME FAZ


“ Sinto sua falta, mas fico repetindo comigo: "não é amor, não é amor, não é amor... não pode ser" - Mírian Leite.

Muitas vezes não queríamos que fosse...


Mas eis que a falta entra em pauta,
A nos contradizer quando se diz: “Não!”
"Não posso estar amando em ausência." - se diria.
Porém... Eis que dizemos “SIM” em si!
Definitiva ou ocasional é como faltasse um pedaço.
Um pé que falta na caminhada,
uma vida que desbota.
Um foco que mostra in loco,
Do que em foco fica desfocado.
Essa vontade sua na carne, na cerne, na epiderme.


No pensamento que nos trai, no desejo que atrai.
Na saudade do sorriso, do toque, vida viva.
Da eternidade dos encontros e das saídas.
Daria um tesouro que essa carência tua
Se desnudasse, atenuasse,
e que não fizesse tão importante.
Na sensação que frustra no que é tocante.
Quão me sendo insinuante ao que é cortante.
Não nego que um tanto ainda te quero:
Na tamanha falta que me faz...


UM VÍDEO-POEMA COM A TEMÁTICA DA
FALTA QUE ALGUÉM NOS FAZ...





5 de janeiro de 2014

DO AINDA GOSTAR DELA - E ELA NEM TANTO, NEM MAIS


Ligo a TV:
Um beijo de novela,
Penso nela...

Vejo um filme:
Um “happy end”
A chama reacende...

Ouço uma canção:
Ressoa nosso refrão,
A música em diapasão...

Tento outros passos de dança:
Mas aquele baile ainda me alcança
Queria o nosso compasso que se lança.

Ando pelos lugares que estivemos,
Na praia que mais nos conhecemos
E aí sob o luar no enrosco nos detivemos...

Parece que ainda gosto e ainda penso nela,
Ela não mais deixa fresta ou aberta janela.
Pra mim uma porta entreaberta...

São reflexos flashes de luz de nós dois em tempos atrás:
Em pensar em sonhar. Lances de outrora, não mais no agora.
O que foi bom, não é mais, não bem faz, foi embora!

 




QUANDO ERA APAIXONADO POR ELA


Estar apaixonado,
É estar fascinado, na rédea do encanto
É estar amarrado na rede de um quebranto.
Ao não passar nem parar além de uma fala:
- “Penso tanto nela,
    Quero só estar com ela.”
Um elo um novelo que nos enreda.
Em todos instantes instigantes de vida.



Ao que fica pra trás perguntamos se valeu a pena,
Na falta que vem depois de perder sua pequena.
Foi excepcional e talvez isso já se basta,
Ainda que disso tudo um nada me resta.
Foi bom enquanto durou no passado, ficando acostumado
Até fez-me ridículo ao estar embevecido embasbacado.
O que se viveu fez dela mais que affair:
de uma forte febre que se passou!

E memorável arrepio de um frio que dava na barriga, na espinha.

E iludido: de achar que era pra sempre e ela toda mesmo minha! 

Estar apaixonado pode o deixar em estado de estupor!

PENSANDO APAIXONADAMENTE..
"SOMENTE NELA" - Paulinho Moska














EX AMOR QUE PASSOU



Passamos na vida e alguém se torna relevante,
Nos fazem momentos de lazer e de prazer,
Devolvem trazendo o amor e muito querer,
Envolvem de conquistar e cativar nosso ser.
De estar e sentir sua falta, criando costume e curtição...
Até que tudo se esfarela, nos desgastes ou nos desacertos.
Não importando fazer caça as bruxas de quem foi culpado,
nos tempos torrenciais entre o bem e o mal que se expõe.

E ai que vem a nomenclatura  de EX:                    
 de ex-amor, ex-nubente, ex-namoro.
Tentamos não chorar ao se desmilinguir e se acabar,
Mas fica uma angústia do afastar e do vazio que nos abala.
De tudo que foi e não será mais. Ex amor que passou.        
E se em algum instante der vontade de dizer isso tudo
A quem o fez se derramar em lamurias lancinantes...
Por tudo o que nos fez ressentir - a percutir tão mal...

Tenha certeza apenas que:

Se é EX, executa-se isso: Afinal se vive é de amor atual, do amor presente, daquele que nos vale e valerá. Por maior que tenha sido forte, firme, fenomenal lá atrás, fica na linha do tempo devidamente no fundo do quintal isolado, em terreno eqüidistante, exilado. Referido como EX e não do Que É - do que não É mais!



"EX AMOR" - MARTINHO DA
VILA E SIMONE...




4 de janeiro de 2014

INACABADOS - UM VERSO, UMA VIDA DE COMO SERIA


Fiz um verso que ficou não terminado:
Quando se deu tudo por cessado.
O affaire, o afeto do sentimento.
Natimorta poesia em seu embrião de concepção.

Fez-se da vida a dois um peremptório basta!
Ao que se afasta, fim de festa o que resta.
E tantos planos, o escrito, como tantas coisas 
Deixaram de ser concebidas, convividas, divididas.

Perdeu-se na casca do tempo o deleite
No destempero de não aceite,
Da divergência a intolerância.
Pequenas razões desbancando grandes emoções.

O que dizia o poema, qual a trama que seguiria?
Não cabe mais na senda do SE que não pode SER mais - não mais queria.
Cada escolha é a perda de algo e essa ter deixado tudo de lado
O que foi toque de recolher do que nunca mais existirá! INACABADOS.


Uma canção - "Verso inacabado"







CONVERSA ÍNTIMAS FORA - PENSANDO PODER CONFIAR



Saiu dizendo que o que era desabafo era papo,
Mas não foi furado, foi feito em confiança.
Deixando dizer o que passei na vida,
do que sabia e sentia, dos meus temores e amores.
Achou que devia me calar talvez.
Todo meu ser e meu viver desvendado, desnudado
No inicio dizia ser compreendido.
O que foi antes ao aceitar, acatar?
E depois vociferar, jogar na cara,
 o que sabia a fundo pra desmerecer.
 Achando ser companheirismo que mostrei meu íntimo.
Teria sido só cisma apenas? Conquista feito troféu?
Quem se enganou me mostrando todo foi eu!
Agora quero alguém que não use o que disse contra mim
( como cantava Legião )
que me deixe desabafar do que penso dessa vida 
( Como canta Ivan Lins ).







LEMBRANÇAS VIVAS - FLASHES DE CONVIVÊNCIA DE AMAR



Lembranças vivas, vivíssimas.
Cada lance em relance
 como estivesse ao alcance.
As falas sussurradas no ouvido,
como o dizendo ser toda minha.
 Os brindes de chopp  à vida em comum,
as chegadas com sorrisos na recepção em casa.
Cada toque,  ou quando se abraçava na praça.
Os passeios na casa de praia em Maricá, em comunhão.
Os beijos em desejo, no mormaço da beira-mar em coalizão.
O motel espelhado nas imagens dos corpos entrelaçados.
Os momentos engraçados, a chamada pro lançamento de livro.
As primeiras fotos,  a apresentação à família e amigos.
E assim um desfile de flashes, uma miragem do que já foi real.
A mente abrindo o cofre sentimental do que era só memorial.
Como fosse uma fita de filme do que se foi baseado em cenas verdadeiras.
Talvez porque o fim de tudo que foi tão bom é feito morte:
Em que há sucessão de tudo que se viveu 
Sabe que foi THE END sem final feliz e lá no fundo... ficou!

E as canções que mais se destacaram, ressoam deitado ao leito, 
pipocam no peito, não tem jeito: 

Como fosse um apelo pra que não me fosse,
tudo não virasse momento,
 numa quermesse com um violão em próprio punho
cantando, olhando direto que "Não me deixe só"



E a canção escolhida foi "Frisson" - a canção de dois, dos dois...
Como que fosse um anjo que caiu do céu! É, tudo foi ao léu...


Afinal... um final. BAD END.

São lembranças de amor como tantas outras
de outros convividas e se perdeu!








2 de janeiro de 2014

ANIVERSÁRIOS DE NÃO SE COMEMORAR - NO FIM A DOIS. EM MAIS UM DESAMOR.


Há três aniversários que se tornam adversos agora de NÃO se comemorar descontente:

Os de 1, 2, 3 e assim por adiante do primeiro dia que se conheceu quem se amou, relacionou e tudo se acabou  - tornou-se inútil relembrar no vazio do que não mais é.

E o pior dos piores, os dos dias que tudo se desfez, o fim de tudo em desfaçatez. Na forma que quiser se referir: levar um fora, levar toco, até um desagradável um pé na bunda!

Bem o último o dia de aniversário de quem tanto foi sua vida e hoje podia estar compartilhando da comemoração com seu carinho e com certeza sua presença.

Não mais sendo em nenhum deles, ao sermos nada importantes. Fica como que: não se quer mal, só não se quer mais. Esqueça se puderes, vai viver sua vida ( em suma: some ou que se dane! ).

São datas a não celebrar, sim tentar esquecer no calendário de nossos dias presentes e futuros...

De tudo que podia ter sido e jamais será mais... Nunca mais!

Quando se separa pela primeira vez em casamento equivocado, há a estranheza da volta da rotina do ser um só e mais ainda como refazer a vida. Só que bate um quê de quem sabe agora dá certo. Diz a frase: “Casar de novo é a vitória da esperança sobre a experiência”.

A verdade que a gente acredita que dessa vez vamos ser mais atentos aos sinais negativos que levam a derrocada, e as evidências das convergências que pode dar certo. E a ilusão que ainda não foi da outra vez que se amou como muitos dizem ser por aí que não se viu no que vivenciou.

A gente que se acostuma até a deixar fluir, não influir no que desgasta, fica desconfiado. Até que alguém vem e nos convence em meio ao nosso descrédito. O que dizer de alguém que se empolga, encanta, não deixa a peteca cair, beija apaixonadamente?

Com empenho e até apelo pelo não fim do elo. De tal forma que se faz importante que vira imponente, bate o coração mais forte, uma fonte de água cristalina matando a sede que fazia a secura do querer e embevecer que na verdade é um apaixonar e não amar, sutil diferença ali.

Diz que somos a vida daquela gente. Põe na mente a química da atração imediata. E os pólos de identificação vertiginosos. É finalmente o amor? Cria-se o apego, o costume, a vontade irremediável. E o que era recusa de crer se faz a entrega. Ao que rega um jardim e pomar.

São flores que inebriam, frutos que alimentam. Fazemos de novo a aposta depois do receio que imaginávamos dar as costas. Alguém diz sermos a razão mais importante até de sucesso, de sonhos, de vontades, desejos em ensejos. Uma volúpia além da utopia.

Só que do outro lado aos poucos dá a sensação de dever cumprido na conquista. A manutenção deriva de manter o que reacendeu a velha chama. E aí que vemos que ou era um capricho, ou um encantamento da novidade. Uma vez mais uma desfaçatez.

E com a mesma facilidade que trouxe vida, puxa o tapete. A opinião e confrontação de motivos, vira mera “cobrança insidiosa de despropósito”. Ninguém gosta de dizer que falhou como nós mesmos podemos o fazer. E daí a intolerância e impaciência de não rever conceitos e modos.

Fácil terminar como não houvesse envolvimento, que se transforma no que não mais importa, fecha-se a porta e  se do outro desfalece o que foi expectativa na rotativa. Jogar de novo no fim de linha e despejar quase como alguém que se tira o bilhete do trem e se faz a despedida sem medida.

A sensação vil de sermos joguetes que depois do brinquedo novo usado, deve ser descartado. Ou como hoje é comum, se sentir um produto consumido e depois jogado no lixo. E a culpa é só nossa e se joga na cara o que dizia-se ser insignificante.

Aí vem aquela coisa de não se conformar e em troca vociferar de impróprios, desvalorizar o que se viveu de bom. E cada detalhe posto na fogueira das vaidades e faca nas virtudes. Não há o contra peso, de ter trazido a vida e depois tirado como doce da boca de uma criança.

E se somos incensados a não sermos tratados como nada do que dizia no início, é um claro vício que fazem os que desgostam:  se esvaziam fazendo do outro o nada mais a declarar e descontinuar. E a velha pergunta volta: vale a pena tentar de novo?

Neste dia 2 de janeiro, faz-se 4 anos de um desaniversário desses, mais um ano se passou. E algumas coisas foram compostas no momento entre o inconformismo e o aceite da não volta ao que era antes, inclusive pelos espinhos do orgulho ferido e as esparrelas do sonho virando desafeto.
  
Como se diz nas redes sociais: foi a mulher da minha vida #SQN ( só que não ).

Sente-se um certo desconforto e sentir incerto e fica a dúvida:

É a falta da pessoa ou do que se viveu?

Foi só o clamor de um novo desamor que desandou.

Na melancolia de fim de folia em dissintonia.

O sentimento e relacionamento em fim de linha e festa.

Ressentimento de mais uma desfeita!