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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































27 de abril de 2013

AS EMPREGADAS DOMÉSTICAS QUE FORAM LÁ DE CASA E DE TODAS CASAS - HOMENAGEM PELO SEU DIA!



No dia que se comemora o dia da empregada doméstica – ou trabalhadora de lar como alguns dizem, nada mais justo lembrar de algumas que passaram pela contratação de minha mãe.

Agora, antes de mais nada, deve-se de dizer que apesar desses termos a esse tipo de profissional, em casa sempre a tratamos com dignidade e fraternidade – eram quase da família, amigas.

Nada mais injusto que por sermos de classe média, pais médicos, destratarmos se não seres humanos e sempre tinham algo a mais a oferecer que fazer os afazeres domésticos.

A primeira que lembro era uma nordestina potiguar chamada Maria José. Ela era muito afeita comigo e ficou marcante o dia que fui atacado por formigas ao ia ao colégio. Ela se assustou, me ajudou, apoiou como fosse uma irmã mais velha. Bonita a atitude dela comigo.

Houve muitas e muitas. Dona Filomena ficou triste quando disse que nossa gata a FIFI seria Filomena, nome da mãe dela. Dei um jeitinho: disse que era FIFIlomena! - rs. Suas filhas e ela moravam atrás em casa alugada de nossa. Eram vizinhas e companheiras de vida.

Dona Esmeralda era uma campista e ali pude perceber em seus causos e casos que como haviam migrantes da cidade de Campos, norte do Rio. Sua dor era o filho de problemas mentais que sumiu – eu a alentava sempre.

Francisca, era uma mulata risonha, falante, sempre prestativa em casa e que um dia “pegou santo” em casa vizinha, a tal da pomba gira” – ria da minha imitação e eu não entendia que não era pra fazer isso – mas como mudar o jeito de um rapazinho.

Havia Yolanda, sergipana bonita, que aludia que já fora esposa de alguém que a fazia classe média. de bons modos, quase me fez seduzir eu rapazote, mas o temor de a fazer perder o emprego me deu a prova que já havia algo de maduro na época.

Dona Catarina era uma bem baixinha, de voz doce e alegre, a que mama mais gostou, pois tinha o entendimento de classe melhor, não desperdiçava produtos nem trabalhava mal como mama tanto reclamava de algumas. 

Dona Benedita ou Bené - foi a mais marcante significativa, a que mais tempo ficou, seus filhos viraram nossos amigos,  seus bolinhos de aipim inesquecíveis, Fugidia de um mal-fadado casamento no Espirito Santo, acabou doméstica no Rio, ela de ascendência italiana que poderia progredir mais por lá e tão bem nos serviu por bons tempos.

Tantas outras passaram, mas a certeza que todas foram respeitadas. Sempre fomos condescendentes com os mais humildes, uma lição de vida para todo o sempre: todo ser humano merece isso e não seria um trabalho muito visto como oriundo do escravismo que nos faria indiferente a isso! São abnegadas, cuidam de nosso lar com profissionalismo e intimidade.


E uma homenagem às empreguetes que levaram essa classe ao status de estrelato global!






No dia da empregada doméstica, a justa homenagem a mais marcante das que passaram pela casa de mama: Dona Benedita, a Bené. Sua atuação, sua afeição conosco tem o valor que foi o nosso prezar para com ela e dela conosco: uma pessoa que tratamos com amizade, dignidade e hombridade pq sempre tivemos a norma e conduta de tratar bem a quem nos faz bem. Mesmo as mais humildes. Aqui ela em foto antiga com minha sobrinha Renata na época uma menininha - e a cara, claro da filhota Paolla! rs.


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