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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































29 de abril de 2013

A DANÇA E SEUS DANÇARINOS, BAILARINOS - NO DIA DA DANÇA, UM EVENTO DANÇARINO COM GRUPO DE CARLINHOS DE JESUS - EM DIA ESPECIAL NO FORTE COPACABANA EM 2011



Quando um ser se lança,
Na dança, na coreografia, no salão...
É dançarino.
Quando um ser se vale
No Baile, no balé, no palco
É bailarino.

Um e outro fazem do momento em ação
A expressão do corpo em movimentação.
Um balanço que reúne até moços e idosos,
Homens e mulheres em pares ou em coletivo no gingado.
Altivo ou simples ao som em cada passo em compasso
O traço musical de alguns em molejo, outros com traquejo.

Dançar e bailar, no ritmo o acordo em acordes:
profissional ou amador, de lazer ou a sério...

É mais que entretenimento e aperfeiçoamento:
é badalação, bailado de paixão!

Companhia de dança de Carlinhos de Jesus, no Forte Copacabana em NOVEMBRO/2011: No dia internacional da dança, dia 29/04, relembrando esse dia especial com dançarinos bem típicos do suingue sangue bom carioca - de salão. A quem tem o dom, muito bem, muito bom. A graça de desenvoltura de ginga, de ritmo, de bailado...



















Em complemento, o passeio pelo Forte Copacabana com a amiga professora Luiza Margarete, assim como a mentora e uma das organizadoras do Evento projeto "Poeta saia da Gaveta" no Méier, que já foi falado em outra postagem, Teresa Drummond que lançava livro sobre danças. O convite pra ir foi dela.












28 de abril de 2013

NO DIA DA SOGRA, QUE TAL FALAR DAS BOAS? PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS LEGAIS


Quem foi que disse que pra ser sogra tem que ser ruim? 

Eu tenho boas recordações das minhas sogrinhas... rsrs

Dia da sogra – pode parecer ironia, acinte. Como assim homenagear quem se execra? Ora, ora, esqueçamos que existem as de dissintonias e que existem as de harmonia. Da sogra que é quase uma segunda mãe. Ou no mínimo uma amiga. Ou sendo genro, te faz parente, de familiar parentada. A Verdade é: se formos bom com a filha(o) dela ela irá querer bem sim. Não sendo uma bruxa, um terror a vista. Isso é papo de relacionamentos conturbados. Ou de uma simples má sorte.

Na verdade dos fatos, a sogra que mais pentelha – rs – é aquela mãe do noivo e futuro esposo. Que muitas vezes se mete - a sucessora ( ou usurpadora ) tá cuidando bem do filhinho? Sempre acha que tá magro, tá triste, tá cansado. Quanto às filhas mulheres, só quando são maltratadas ou renegadas. Aí é coisa de mãe fêmea leoa: lambe as crias mesmo já criadas ora bolas!

No entanto posso  afiançar: minha mama Lucia era sogra nota 10! Sempre ajudando, apoiando, avalizando bem. Nenhuma que entrou em minha vida teve como maldizer a sogrinha querida que ela se fazia sem esforço algum. Até porque o intuito era a felicidade do casal, para que uma implicância tola, sem nexo? Ela era sem neura, sem complexo, se fazia de segunda mãe se necessário.

De minha parte não posso me queixar: a sogra que tive, dona Rita Mattos  gostou de mim e mesmo após a separação fala com o mesmo modo, simpático, afável, de cearence dada, falante. Um dia, fui noivo de ex-namorada e a mãe Dona Alaíde, mineirinha que era, tão bem me recebia com carinho, que parecia um filho dileto, de uma quase sogra. Oferecia jantinha das boas, conversava amável – sinto mais saudades dela que se foi que dessa ex! E sempre foi assim: uma recente que se foi em relacionamento findo: quem gostou quem gostou? A mãe! Uma que era possível sogra, o que não se concretizou, mas não por falta de gosto desta! Talvez porque sempre tento ser bom moço com suas filhas ora pois pois!

Fico besta dessa degradante visão de sogra infernal. Bestial. Muitos talvez ignorem esse dia. Que achem um absurdo, no desgosto que tem de suas sogras. Mas quem tem a dádiva de ter uma aliada ou ao menos uma que não mete a colher em briga ou divergência de casal, que admira seu esforço verá que vale sim. Não são todas, mas não esqueçam que não somos filhos dela, apenas genros. Ou noras. Acontece. Se uma for antipática, veja onde pode mudar isso. Uma jararaca? Bem aí o jeito é relevar meu irmão – mãe é mãe, mesmo do conjugue ou de quem vive, namora íntimo.

Sogra roga ser bem vista, bem quista sim! E viva às que são gente boa familiar!



Mamacita Lucia que era sogra, 
com a eterna sogrinha 
( de consideração)
D. Rita.


Quando sogra é dada a se meter é assim mesmo - quem diria que é desde os primórdios dos tempos? kkkkk - FELIZ DIA DAS SOGRAS MESMO ASSIM!

27 de abril de 2013

AS EMPREGADAS DOMÉSTICAS QUE FORAM LÁ DE CASA E DE TODAS CASAS - HOMENAGEM PELO SEU DIA!



No dia que se comemora o dia da empregada doméstica – ou trabalhadora de lar como alguns dizem, nada mais justo lembrar de algumas que passaram pela contratação de minha mãe.

Agora, antes de mais nada, deve-se de dizer que apesar desses termos a esse tipo de profissional, em casa sempre a tratamos com dignidade e fraternidade – eram quase da família, amigas.

Nada mais injusto que por sermos de classe média, pais médicos, destratarmos se não seres humanos e sempre tinham algo a mais a oferecer que fazer os afazeres domésticos.

A primeira que lembro era uma nordestina potiguar chamada Maria José. Ela era muito afeita comigo e ficou marcante o dia que fui atacado por formigas ao ia ao colégio. Ela se assustou, me ajudou, apoiou como fosse uma irmã mais velha. Bonita a atitude dela comigo.

Houve muitas e muitas. Dona Filomena ficou triste quando disse que nossa gata a FIFI seria Filomena, nome da mãe dela. Dei um jeitinho: disse que era FIFIlomena! - rs. Suas filhas e ela moravam atrás em casa alugada de nossa. Eram vizinhas e companheiras de vida.

Dona Esmeralda era uma campista e ali pude perceber em seus causos e casos que como haviam migrantes da cidade de Campos, norte do Rio. Sua dor era o filho de problemas mentais que sumiu – eu a alentava sempre.

Francisca, era uma mulata risonha, falante, sempre prestativa em casa e que um dia “pegou santo” em casa vizinha, a tal da pomba gira” – ria da minha imitação e eu não entendia que não era pra fazer isso – mas como mudar o jeito de um rapazinho.

Havia Yolanda, sergipana bonita, que aludia que já fora esposa de alguém que a fazia classe média. de bons modos, quase me fez seduzir eu rapazote, mas o temor de a fazer perder o emprego me deu a prova que já havia algo de maduro na época.

Dona Catarina era uma bem baixinha, de voz doce e alegre, a que mama mais gostou, pois tinha o entendimento de classe melhor, não desperdiçava produtos nem trabalhava mal como mama tanto reclamava de algumas. 

Dona Benedita ou Bené - foi a mais marcante significativa, a que mais tempo ficou, seus filhos viraram nossos amigos,  seus bolinhos de aipim inesquecíveis, Fugidia de um mal-fadado casamento no Espirito Santo, acabou doméstica no Rio, ela de ascendência italiana que poderia progredir mais por lá e tão bem nos serviu por bons tempos.

Tantas outras passaram, mas a certeza que todas foram respeitadas. Sempre fomos condescendentes com os mais humildes, uma lição de vida para todo o sempre: todo ser humano merece isso e não seria um trabalho muito visto como oriundo do escravismo que nos faria indiferente a isso! São abnegadas, cuidam de nosso lar com profissionalismo e intimidade.


E uma homenagem às empreguetes que levaram essa classe ao status de estrelato global!






No dia da empregada doméstica, a justa homenagem a mais marcante das que passaram pela casa de mama: Dona Benedita, a Bené. Sua atuação, sua afeição conosco tem o valor que foi o nosso prezar para com ela e dela conosco: uma pessoa que tratamos com amizade, dignidade e hombridade pq sempre tivemos a norma e conduta de tratar bem a quem nos faz bem. Mesmo as mais humildes. Aqui ela em foto antiga com minha sobrinha Renata na época uma menininha - e a cara, claro da filhota Paolla! rs.


22 de abril de 2013

IR MUITO ALÉM DO HORIZONTE - DO QUE CHEGA A VISÃO.- NO DIA DO DESCOBRIMENTO DO BRASIL





IR MUITO ALÉM DO HORIZONTE

- DO QUE CHEGA A VISÃO.

Muito além do horizonte,
muito além do que chega a visão,
o homem quis ir
       e descobrir,
       e ir
     além do horizonte,
    além do que chega a visão.
Para longínquas, em priscas épocas,
remotas terras.
bem depois das serras territoriais.
E se lançaram ao mar,
em galeras, caravelas
e outras embarcações mais.
Até tudo se descobrir,
                   explorar,
                   esgotar!

Muito além do azimute,
muito além do que encerra a Via-láctea,
o homem quer ir
        e descobrir
       e ir
     além do azimute,
      além do que encerra a Via-láctea.
Para longínquos, em nossa época,
remotos cosmos,
bem depois do espaço sideral.
E se lançam no ar,
em foguetes, satélites
e outras naves mais.
Até tudo se descobrir,
                    explorar,
                   esgotar?

Um salto no obscuro:
intrépidos gênios humanos,
vão querer sempre ir além dos seus limites...


Um dia as naus lusitanas
no séxulo XV, foram das terras
de Portugal além do horizonte
do oceano ibérico
e ao comando de Cabral, um  dia 
a descoberta ao grito: - Terra a vista!
Foi a chegada a terra brasilis!




Num momento mais atual, a cantoria em canção
de um terra à vista - vislumbrada de um avião!

TERRA, PLANETA GAYA - POR UM MUNDO MELHOR SOBRE SEU SOLO - NO DIA INTERNACIONAL DO PLANETA TERRA




Terra é nossa terra que fincamos nossos pés,
Por mais viés e reveses que te impõem,            
Que a amassem mais. Que cuidassem mais.
Ela é nossa cama que dormimos,
Ela é nosso chão que dominamos.
Mas por isso a achamos seus donos,
Seus reis sem tronos, a fazendo destoante?
Ó navegantes errantes, população e governantes:
Vejam se a tratam bem e melhor!
Ela é Gaya nosso pedacinho no mundo.
De bom caminho, que gira em rotação e translação
Tão sorrateira, inteira,  por nós terráqueos.
Fazem um dia por ela 22 de abril, 
mas ela abriu seus poros e porões:
Todos os dias, um a um, para a habitarmos. 
Ser nosso habitat. A respiramos em vida.
Pra nós que a temos em colo:
 mas a fazemos solo
De poluição, exterminação, destruição, exploração
Sem limites – com apetites insanos, tiranos.
Ainda há tempo. De fazê-la berço esplendido.
Terreno, telúrico, do que é único e benéfico.
Por um grito de alerta, um giro de alento,
pelo Planeta, que dele se atenta.
Dormirmos com a consciência tranquila,
 de não termos contribuído
     Pro seu mal... e até mesmo pro seu fim! 







20 de abril de 2013

BLÁ BLÁ BLÁ!


                                                       



Blá, blá, blá!
Falar, falar, falar,
Viemos aqui pra beber ou conversar?
Viemos aqui pra amar ou parlamentar?

Blá, blá, blá!
Mas às vezes jogamos conversa fora,
Mas às vezes jogamos conversa dentro.
Tagarelo em convencimento e entretenimento.

Blá, blá, blá!
Mas vale mais ser borboleta saindo do casulo.
Do que mil palavras jogadas ao vento ao léu do céu.
Ainda que conversas ao pé do ouvido e da alma,
ainda valham e como!

But...
Quando se quer aquilo e muito mais no íntimo.
Falar tem hora e lugar, 
então seja quando convier.

Blá, blá, blá:
Podem nos levar a lugar nenhum...
Mas como dizia Odorico Paraguaçu
deixemos o entretantos e vamos pros finalmentes.

Menos blá, blá, blá...
 fora de hora!
 E toma lá da cá!





CONVERSAS DENTRO, PLURAIS







Adoro é jogar conversas dentro
- não só as conversas fora.
Claro que falar se divertindo é demais
Mas se envolvendo,
 se entendendo é ademais.

Uma identidade de falas, palavreados
jogados  a percepção a capturar.
Sentir gosto da voz, do timbre
Sublimando do que se escreve,
se deleitando em brancas nuvens de prazer.

Conversas dentro e fora agora e sempre
É fonte inesgotável de saber e entreter.
Um bate-papo num chat, num bar
numa noite sob o luar
Em casa, em todo lugar...

São pérolas em formas de palavras
Conversa boa versa do que se preza.
E que cabe bem aos olhos e ouvidos.
E ter alguém que tanto e tanto venha a se gostar
e poder ao menos conversar, pensar, sonhar...

( Como disse a mineira amiga:
 é muito bom além da conta! )

Na forma que seja ou que haja.
De quem lê o papo escrito na internet ou ouve ao fone
sem parar, um tagarelar sem fim, até dizer:
- Agora chega!
 Uma hora tem que se parar de parlamentar...

Até outras conversas plurais recomeçar:
No mesmo dual, no mesmo bat canal!

16 de abril de 2013

OUVIR SUA VOZ - FALANDO DISSO NO DIA MUNDIAL DA VOZ




Fez querer mais e mais...
Q de quero mais!
A estar em seu encalço,
A estar ao meu alcance,
muito alem de um lance de relance!

Ouvir sua voz,
Se é como mel que se lambuza e abusa,
Se é como céu em arpejos de harpa a dedilhar.
E maviosa, vem como rouxinol na hora matutina.
E como sol da manhã que suavemente aquece,
É daquelas que não se esquece ainda que não a ouça.

Ouvir sua voz
tem um q de fina flor do jardim, jasmim aberto em copas,
Ouvir sua voz tem um q de fruta frutificada,
Gosto de maçã fruto permitido,
Não é pecado o recado que ela traz:
Feminina, cristalina, germina a enternecer em cada alvorecer a sorrir demais...

Ouvir sua voz
é foz de cachoeiras borbulhantes de águas mais límpidas,
que nos banha de frescor e fulgor, nos acorda para a vida.
Ouvir sua voz nos tira o atroz, o que nos corrói,
Embevecido da suas melodiosas notas vocais
Digo finalmente: ouvir tua voz é a hora e a vez de te  sonhar ainda mais...

     O SOM DE SUA VOZ - COM SKANK

Não se esqueçam de fazer a voz algo agradável ao seu bem.
Mas vá além, no dia mundial da voz, cuide dela,
faça dela um instrumento profissional ou social 
de melhor se integrar. De se comunicar.



13 de abril de 2013

GERAÇÃO ANTI ANTICONCEPCIONAL




Adolescer:
pululam os hormônios,
pulsam testosteronas e estrogênios,
permeiam no corpo que se transforma:
desabrochar, órgãos sexuais abertos em flor,
desarrochar, órgãos sexualizados acesos em fogo!

É nessa hora, no afã que arde de desejo,
de experimentar, experiências sensuais,
que, sem preservativos e precauções,
paira uma  paternidade pré-estabelecida,
plaina uma maternidade pós-concebida,
desassistida nas conseqüências em desalinho.

Pai imaturo,
mãe solteira.
Filhos inesperados,
desamparados na inexperiência e desestrutura.
Fecundação irresponsável,
de juventude antecipando a maturidade.

E adeus liberdade!
( se um mínimo de sensatez prevalecer ).
Logo de uma geração pós-pílula-e-camisinha!
De uma geração preconceituosa a preceitos cristãos.
Que deveria ser mais safo do que safada.
Ai, ai, ai, geração anti anticoncepcional!!!

Já pensou a mocinha se mostrando danadinha
a dizer "Mamãe acho que estou ligeiramente grávida"??? rs



JUVENTUDE TRANSVITAMINADA - NO DIA DOS JOVENS




Rapazolas e moçoilas, a flanar,
em esfuziante algaravia de algazarra,
em seus uniformes colegiais.
Vão indo, rindo a balde,
mancebos & ninfetas,
no suburbano arrabalde.
Mama mia acha graça desse debalde,
da inconseqüência de qual futuro porvir.
A eles nada do destino importa
dele qual porta abre-e-fecha...
Com eles segue um som,
música dançante, o soul.
Não sei se ficarão amarelecidas,
                              estremecidas no tempo,
                              dessa turma em turba.
A eles o que turbina, que triplica, implica,
é o viver aqui e agora.
Ágora de assembléia da alegria,
de potente portentosa vital energia,
pulsar de juventude "transvitaminada"!








7 de abril de 2013

COMO UM TRISTÃO EM CONFLITO - POR UMA ISOLDA





COMO UM TRISTÃO EM CONFLITO - POR UMA ISOLDA


Procurei amor,
encontrei a dor...
De um sentimento
que foi  traidor!

E assim na estrada da viva vida  extraviada,
pensei não mais ser e ter ela compartilhada...

Encontrei a dor,
procurarei o amor
que do ressentimento
será vencedor?

É quando surge uma doce  presença:
                          uma leve “persona bem grata”,
                          que tem a essência
                         do possível amor que quero para mim...

Mas se de um lado quero me preservar,
            de um outro quero me entregar:
            é  um  conflito de quem não quer ser jamais ferido, mas bem-querer;
            é um resquício de quem não quer ser mais  iludido, mas bem-quisto.

Mas embevecido na poção do amoromântico, incurável,
sou bem Tristão que se lança nessa quase magia,
a querer uma Isolda, quase um querubim,
do sincero amar que quero sim para mim...

Mas se como a lendária Isolda ancestral, é de alguém?
                       Ou, porém, sendo possível para mim, incondizente?
Ser Tristão ou acatar ser tristonho?
Ir à paixão ou aceitar ser  sozinho?

Ai! Esse é um conflito que sei já não cabe mais em mim...
 E sim, bem-estar.
   Ei! Eis-me bem  aflito, a querer-te,que me cabe tão bem...
 Assim,bem-viver!




Por recente ver o filme acima, na TV, que relembrei essa letra-verso feita há tempos. E em trilha sonora que tal ver as belas canções com imagens do filme?









Tristão e Isolda – fonte infopédia


Tristão e Isolda é uma lenda medieval de origem céltica, que constitui uma das mais belas histórias de amor alguma vez concebidas. As primeiras versões escritas datam do século X. Os trovadores anglo-normandos de língua francesa e a rainha Leonor de Aquitânia contribuíram para a sua difusão na Europa. 


Conta-se que Tristão ficou órfão, despojado injustamente da sua herança por vassalos de seu pai. Foi recolhido pelo tio, o rei Marco, da Cornualha, que o ajudou a tornar-se num cavaleiro da Távola Redonda. Tristão venceu a batalha contra o gigante Morolt, mas ficou gravemente ferido. Os seus ferimentos só poderiam ser curados pela magia da Rainha da Irlanda, grande inimiga do seu tio. Antes de se dirigir ao castelo da Rainha, Tristão disfarçou-se de músico,tomou o nome de Tãotris e tornou-se professor de música da princesa Isolda, a Loura. Tristão,  curado, matou um cruel dragão, em Weisefort, na Irlanda, e voltou para o castelo de seu tio Marco, a quem descreveu a beleza de Isolda com a qual o jovem tinha ficado impressionado.


O rei Marco ficou contente com as palavras do sobrinho, que o inspiraram a encontrar uma solução para acabar com a velha inimizade entre os dois reinos.Mandou, então, um emissário ao reino da Irlanda para que pedisse, em seu nome, a mão de Isolda. A Rainha da Irlanda concordou com o casamento e organizou um banquete. Para que nascesse uma paixão forte e duradoura entre Marco e Isolda, a Rainha mandou fabricar uma poção mágica do amor para lhe servir. Durante o banquete, por descuido, os copos que tinham a poção mágica foram trocados e servidos a Tristão e Isolda, que se apaixonaram imediatamente. No entanto, a cerimônia do casamento entre Marco e Isolda prosseguiu. Tristão e Isolda, vivendo uma paixão incontrolável, decidiram encontrar-se às escondidas para viver o seu amor. Um dia, foram surpreendidos pelo rei Marco, que,magoado com a traição, os expulsou do castelo. 


Os enamorados vaguearam durante muito tempo, sem qualquer ajuda, até que chegaram a um ponto de grande pobreza e debilidade física. Compadecido,Marco recolheu Isolda no castelo e enviou Tristão para bem longe, em França,onde este chegou a casar-se com uma outra jovem, filha do Duque da Bretanha, também chamada Isolda. A jovem, que era conhecida como Isolda, adas Mãos Brancas, nunca conseguiu ver retribuído o amor que sentia por Tristão e este nunca consumou o casamento, dado que continuava fiel ao seu primeiro amor. Passado algum tempo, Tristão ficou ferido noutra batalha e pediu à sua amada Isolda, a Loura, que tinha herdado os dotes mágicos de cura da Rainha da Irlanda, que viesse socorrê-lo. 

Combinaram então que, se o navio, que tinha enviado com o emissário, voltasse com velas brancas, a resposta de Isolda, a Loura, seria afirmativa; mas, se as velas fossem negras, ela não poderia vir.Isolda, a das Mãos Brancas, com ciúmes, resolveu vingar-se da indiferença do marido, dizendo-lhe que o navio tinha chegado com as velas negras porque Isolda tinha falecido durante a viagem. Tristão não suportou a perda de Isolda e morreu de desgosto. Quando Isolda, a Loura, encontrou Tristão sem vida,sentiu uma grande dor e morreu também de desgosto, abraçada ao corpo de Tristão. Foram enterrados lado a lado. Diz a lenda que das sepulturas nasceram duas árvores que cresceram entrelaçadas para que nunca fossem separadas.

Tristão e Isolda é também um drama lírico em três atos, com texto e música da autoria do compositor alemão Richard Wagner (1813-1883), publicado em 1865.O assunto é o da lenda medieval, acima referida. A música obedece a uma estrutura surpreendente que, através de um cromatismo muito vincado, dá expressão admirável à paixão, à ternura e à dor, sentimentos que dominam o desenrolar da ação.