“ LUTA DA LABUTA INGLÓRIA ”
Quantos seguem na inglória luta?
Muitos, porém, vão resolutos,
ainda que essa ida seja aos olhos doutros
à margem da história...
Quantos esmorecem nessa labuta?
Muitos, porém, vão estóicos,
ainda que sua lida seja aos olhos doutos
a marca da escória...
E ainda assim riem,
e ainda assim resignam-se:
eles são o poder que não comanda,
eles são a força que não debanda.
Que seria de tantos sem sua mão-de-(s)obra?
Que põe a mão na sujeira, na massa, na obra, na máquina operária,
que dispõe de sua disposição por inteira,
que recompõe tudo o que é doutros e dos doutos...
TODO DIA ELES SAEM DE SUA POBRE MORADIA:
O SOL VÊM E OS DESAFIA...
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