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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































27 de novembro de 2011

NO ESCURINHO DO CINEMA

No escurinho do cinema, foi em épocas imemoriais o ponto de encontro e começo de um tempo que namorar era namorar – o máximo de sedução era a mão boba-e-esperta!

No escurinho do cinema em geral, era o inicio dos dedos que se entrelaçavam aos poucos, dos braços que envolviam o ombro almejado a querer envolver na nossa teia de conquista.

No escurinho do cinema os olhos lacrimejavam mais românticos ao som de “Love Story” e da frase-clichê-de-efeito “Amar é jamais pedir perdão” – era como uma rede de sentimentos.

No escurinho do cinema a aproximação da atração, enquanto ficava a se entreter nas tramas, nos dramas das telas em viajávamos ao universo direto da poltrona.

No escurinho do cinema era programa viável, para mostrar e demarcar interesse na continuidade da paquera, do flerte, do “Quero ver-te” e “te quero tanto”.

No escurinho do cinema a busca das estrelas cinematográficas que ofuscavam a mediocridade cotidiana, nós fãs a ser um pouco do que elas representavam a nós.

No escurinho do cinema muitos relacionamentos tiveram sua mola propulsora, de um primeiro beijo entre roubado e consentido e que era sentido de verdade.

No escurinho do cinema a fuga da realidade crua que se apagava na hipnótica distração, divagação era deixada para os scripts do enredo tantas vezes até inveromissíveis.

No escurinho do cinema o deleite de dividir a pipoca, a bala, a cena de cinema como tema das conversas para depois descambar para o mais intimo rolar sem enrolar.

No escurinho do cinema tudo era tão claro! A gente tinha o gosto nas pequenas coisas, de estar com a pessoa em companhia e fitando a fita que ia fundo de nós pela retina e tímpanos.

No escurinho do cinema é um tempo que perdura de outro modo, se quer violência, aventura, efeitos especiais, foi se o tempo da suposta inocência para o escuro da individualidade e banalidade.

No escurinho do cinema ficou tantas lembranças iluminadas, tantos filmes marcantes ao lado de gente que nem sabemos onde e como está - e no entanto era o sumo do prazer e lazer....

No escurinho do cinema...

NO ESCURINHO DO CINEMA

CHUPANDO DROPS DE ANIS

LONGE DE QUALQUER PROBLEMA

PERTO DE UM FINAL FELIZ!

26 de novembro de 2011

TUDO ACONTECE ONDE NADA APARENTE APARECE ( - VENDO O FILME “TUDO ACONTECE EM ELIZBETHTOWN” )


TUDO ACONTECE ONDE NADA APARENTE APARECE

( - VENDO O FILME “TUDO ACONTECE EM ELIZBETHTOWN” )

Há filmes que são impactantes ao grande público, por suas cenas espetaculares. Seus efeitos especiais singulares. Sua trama mirabolante, a facilidade de comunicação as pessoas comuns e no final dão as grandes bilheterias nas sessões pipocas da vida.

No entanto eis que um filme simples, sem nada demais tecnicamente falando, vai e nos toca e a maioria se pergunta: de que nos vale? Depende, ainda mais se vc olha e se acha na trama, no drama, na comédia da vida.

Um filme que já escutei um dono de locadora dizer que nada acontece tem em seu título justamente dizer “Tudo acontece em Elizabethtown” – cuja ficha técnica coloco embaixo, com atores e com enredo resumido.

Na verdade a vida é assim: tudo acontece como nada acontecesse. As nossas vidas se dizem medíocres e para nós são marcantes. Saudosíssima mãezoca Lucia dizia que devia escrever um livro de sua vida, mas dizia a ela que só a ela era interessante por não ser famosa.

A trama do filme mostra um cotidiano morno, e, no entanto, fica subentendido ser como a vida: suas tintas são mais leves ou dramáticas para nós que a vivemos. Nele encontrei pontos de contacto com o que passei, em resumo me disse:

1) -O fracasso profissional e econômico

2) O abandono diante dos problemas por alguém que contávamos amorosamente.

3) A morte do pai entre presente-ausente.

4) A certeza de ter a mãe presente-inerente.

5) A amizade pai e filho sendo questionada em outra subtrama do filme.

6) Sair sem rumo pelo mundo para se encontrar.

7) O encontro de alguém que entre amizade e amor, no encanto que se faz aos poucos

Do 1: já vivi a experiência do que é ter o fiasco-fracasso profissional-econômico na derrocada da Bolsa por Naji Nahas na Bolsa de Valores em 1989 – tinha esperança profissional por lá e me estruturar financeiramente no mercado financeiro. Como o personagem, pela frustração flertei se a morte não seria a solução, mas eis que a vida tocou e voltei a ela para seguir meu destino.

Do 2: Lembrou do eu noivo, senti abandonado por uma pessoinha que foi ao estrangeiro que me deixou em meio a um abismo no momento acima, de dificuldade e problema tão crucial, o que adicionou o emocional-sentimental ao profissional e econômico que entrou na incerteza que assusta quanto ao futuro.

Quem vive um momento duro desses, sabe que o egoísmo mesquinho deslumbrado fala muito alto diante da grandeza de que um relacionamento companheiro devia ter. Triste isso, diante de dificuldades e problemas e é lamentável de relembrar, ainda que hoje eis que se tornou relativo, a decepção frustrante como experiência amarga de vida. E não perdi alguém, ganhei não ter quem não deveria e merecia estar em minha vida .

Do 3: Depois de tudo, experimentar a morte de meu pai em 2003, que em vida se fez ausente ao se separar deixando mãe e filhos aparentemente para trás e na verdade sempre nos buscou, quantas vezes ele me acolheu, me ouviu, sabia e entendia meus anseios e angustias, compreendia minha essência, a parte a suposta inconseqüência do fato que se afastava do seio da família que construiu.

O sentimento por ele, meu pai, afloriu ao ver o filme, não pude conter as lágrimas, o meu tava ali, vagando nas lembranças de um pai, copmo esquecer o menininho que perguntou a seu pai:

- Pai quando você morrer, vai me esperar no céu para dar um abraço? Ao que me abraçou e tive a resposta!

Ele que me dava o melhor possível, me deu a leitura, pagava colégio a um amigo para que não me sentisse só. Como esquecer suas compensações que nos fazia. Não nos deixou um patrimônio como mama tão prática, mas nos deixou uma visão do mundo. Um tanto disso devo a ele, às vezes tão espirituoso em suas divagações das coisas e pessoas, em outras vezes tão sábio de vivência, entender o ser humano.

O filme me fez viajar na dor parecida do personagem. E a dizer como eu em certa época: “Estamos nós aqui, você em seus quase grandes-projetos e eu com meu fiasco”.

Papa fez o mesmo, mas ele queria ter vencido, como eu, como qualquer um. Mas o que vale é o laço afetivo que perdurou por mais perdas que a vida nos traga e um tanto ela estraga. Mas que nós não se entrega,e como esquecer meu pai dizendo:

“ Filho você é melhor que imagina”-

ele me fez me rever e saber me valorizar melhor com essa frase singular já perto de falecer.

Do 4: E ver que me sobrou a mãe, sim a mãe que nunca o deixou, fez de nós um tantto que somos. Como a personagem mãe do filme, tive a minha, dona Dra Lucia e como lá, uma irmã, no fundo as únicas mulheres que me amaram, com elas que sempre contei, elas estiveram sempre ao lado, devo a me estruturar como ser humano na força das duas, da mãe santa guerreira e da mana que nas diferenças se faz em inteiriça participação na vida cotidiana, estão ali ao alcance das mãos e de meu destino que forjou-se junto a elas. No filme elas vhamaram o personagem principal de volta a vida mostrando que há vida ainda pra quemfica e com quem fica conosco de fato.

Do 5: Ao ir pra tal cidade Elizabethtown, lá encontrou um personagem que dizia que todos o recriminavam por ser mais amigo que pai do filho. Ao que me vi ali com relação ao meu filho, tanto que me faço mais amigo, apesar de ser nesse ponto tão preocupado com a paternidade. Alguém uma vez disse que os homens abandonam seus filhos e dão apenas o necessário, ai poderia estar mais perto dela, de quem dizia podia fazer tamanha barbaridade afetiva. Ao que deixei de lado, pois eu não sou “os outros homens”, sou o elo, do meu filho. Sou amigo-pai, não se deixa de lado isso por qualquer coisa ou alguém, inclusive uma mulher que se é mãe, sabe que não se deve colocar as coisas nessa forma, nesses termos. Estarei sempre assim, meu filho contando comigo, às vezes quero ser duro para balançar a ele a responsabilidade que a vida nos traz. Mas deixar de ser amigo dele? Jamais!!!! Não igual ao personagem completamente liberal junto ao filho, mas jamais o deixando ao abandono.

Do 6: E essa vontade irresistível de às vezes deixar esse mundinho pequeno e ir ao mundão grande de meu Deus, sair por ai, on the Road, sem rumo, sem prumo, se encontrar entre as paragens e paisagens do país, espairecendo, se refazendo na grandiosidade da natureza, das cidades, das gentes, de outras culturas e visões, não tolhidas apenas ao cotidiano meramente repetitivo, da mesma trajetória diária. Sabe aquela fase do querer sumir? Que tal indo por ai?

Do 7: Bem, por último, a atriz gracinha Kirsten Dunst, faz o papel de uma aeromoça Claire que aparecesse se propondo a uma amizade, mas tão encantatória, que permeia um sentimento calado que aos poucos os envolve. É interessante que muitas vezes estamos sós, moídos, quando aparece alguém assim. E, em meio a surdina, em nós vai havendo uma aproximação além do reconforto inicial., que ele cita no filme como um “quase romance”. Não que não possa haver amizade homem-e-mulher, mas quando tudo se encaixa, nos traz leveza, uma paz num momento de turbilhão, como não ver além, o homem se encanta com a graça feminina e a mulher de ser o esteio e no seu carinho, atenção, nos refaz. E se apaixonam. A personagem Claire fica ciente do fracasso em forma de fiasco que Drew entrou profissionalmente e ela diz “ Tá fracassou, fracassou, fracassou... e eu não me importo, o importante é dar a volta por cima e voltar a sorrir”. Era tudo que precisava ouvir de alguém e pelo menos uma vez o tive para depois não continuar.

Ao final, a coisa que é melhor de uma comédia romântica: o final feliz dos dois no amor que se consolida num beijo e abraço que foi além. A gente se sente assim, querendo um Happy end pra nós também. E isso me aconteceu distinto do filme, não sei se um dia com o mesmo fim da fita, afinal ao acender as luzes do cinema, a realidade nos prega seu enredo, sua trama e drama.

Em suma, nossa vida é tudo para nós e nada aparentemente relevante acontece para os outros. O cotidiano nosso nos diz respeito, mas é nele que vivemos e respiramos, e vivemos os atos e fatos que fazem os nossos destinos, muita além dos fracassos, frustrações, decepções e desgostos. E que depois da tempestade, vem o sol da esperança da bonança. É vida que segue em Elizabethtown e em qualquer lugar do mundo que haja gente que vive o que puder sendo o melhor para si e para todos e o ruim que rumina. Nada acontece por acaso e o caso de todos nós tem importância sim, mesmo sendo pessoas comuns, como os personagens desse filme que aparentemente nada acontece e vai acontecendo de tudo um pouco...

TUDO ACONTECE ONDE NADA APARENTE APARECE...

Tudo acontece em Elizabethtown e nos lugares e situações nas quais estivemos, estamos, estaremos...

Tudo Acontece em Elizabethtown

Título original: (Elizabethtown)

Lançamento: 2005 (EUA)

Direção: Cameron Crowe

Atores: Orlando Bloom, Kirsten Dunst, Susan Sarandon, Alec Baldwin.

Duração: 123 min

Gênero: Comédia Romântica

Sinopse

Após provocar um prejuízo de US$ 972 milhões para a Mercury, a maior empresa de esportes dos Estados Unidos, ao elaborar um tênis que foi um fiasco, Drew Baylor (Orlando Bloom) é demitido pelo magnata Phil DeVoss (Alec Baldwin). Ellen Kishmore (Jessica Biel), sua namorada, acaba com Drew. Ele decide cometer suicídio e estava para executá-lo, quando o celular toca. Drew atende e sabe através da sua irmã, Heather (Judy Greer), que o pai deles, Mitchell (Tom Devitt), morrera de infarto em Elizabethtown, Kentucky, cidade-natal de Drew. Heather diz que ela e a mãe deles, Hollie (Susan Sarandon), precisam do apoio dele e, além disto, teria de ir até Elizabethtown para ajudar a organizar o funeral. No vôo ele conhece Claire Colburn (Kirsten Dunst), uma aeromoça que lhe dá alguma esperança no futuro. Porém este futuro pode ser incerto, pois as pessoas que crêem nele são os moradores de sua cidade, que o julgam um vencedor. Mas logo será publicado que Drew cometeu um dos maiores fiascos comerciais do país.


" Nenhum fiasco verdadeiro começou como uma busca pela simples adequação. Um lema do serviço especial da força aérea britânica é: " Os que arriscam ganham". Um simples broto verde de videira consegue crescer através do cimento. O salmão do nordeste do Pacífico se debate e sangra pra subir... Em seu desafio de percorrer centenas de quilômetros... Contra a corrente com um único objetivo... Sexo claro... Mas também... VIDA!" ( Do filme "Tudo acontece em Elizabethtown" - cena final )


" You and me" - uma linda canção do filme...

CINEMAMOR ( Vendo o filme “O ANO QUE VIVEMOS EM PERIGO” )


CINEMAMOR

( Vendo o filme “O ANO QUE VIVEMOS EM PERIGO” )

Da poltrona do cinema,

para a tela me transportei...

Vivendo aquele amor,

que o filme nem sequer idealiza!

Mas por trás traz tantas mensagens,

naquele painel-jogo-de-imagens,

como um grande caldeirão de mitos...

O principal, eu senti,

o primordial, eu percebi,

que o amor é o foco da surreal história,

no pano de fundo vem a real história

até entre tantos fuzis

e guerrilhas!

Com todos defeitos que for,

o que supera é o amor,

a melhor política é o amor,

ali o amor é um ato político,

quando há um contexto a querer prejudicar,

mas se a ilação é forte, a relação é vencedora!


Lá... – por um grande amor,

se preciso for,

vive-se uma grande aventura!

Lá... – por um grande amor,

se preciso for,

corre-se um grande perigo!


Acendem-se as luzes, fim do “cinemamor”,

voltamos ao rotineiro cotidiano.

Bom mesmo é cultivar a paz!

Mas será que se o destino nos envolvesse

com tudo aquilo que se viu e revolveu no filme,

poderíamos clamar o mesmo acima?


Aqui... - por um grande amor,

se preciso for,

vive-se uma grande aventura?

Aqui... - por um grande amor,

se preciso for,

corre-se um grande perigo?


O Ano Que Vivemos em Perigo

Título original: (The Year of Living Dangerously)

Lançamento: 1983 (Austrália)

Direção: Peter Weir

Atores: Mel Gibson, Sigourney Weaver, Linda Hunt, Bembol Roco.

Duração: 115 min

Gênero: Drama

Status: Arquivado

(20 votos)

O Ano Que Vivemos em Perigo - Cartaz

Sinopse

Indonésia, 1965. Guy Hamilton (Mel Gibson) é um repórter australiano ambicioso e pouco experiente, que em sua primeira missão internacional chega a Jacarta para cobrir a agitação dos últimos momentos do regime de Sukarno. Lá Guy recebe a ajuda essencial de Billy Kwan (Linda Hunt), um fotógrafo anão, que faz para ele importantes contatos com as facções em luta e lhe apresenta a bela Jill Bryant (Sigourney Weaver), assessora do adido militar da embaixada britânica. Alguns acontecimentos precedem a queda do ditador e dentro deste contexto Guy se envolve com Jill.

IMAGENS CINEMATOGRÁFICAS ( vendo o filme “Allosanfan " - dos irmãos Taviani )



IMAGENS CINEMATOGRAFICAS ”

( vendo o filme “Allosanfan " )

Um emaranhado de novelos sensoriais,

tecendo de uma lã sã e não vã,

multi-formas de imagens nebulosas:

de lembranças, desejos,

em imaginações, previsões;

numa concepção latente

- talvez secreta –

de pensamentos que vêm vagar,

em meio a uma bruma cerebral,

por serem, na mente, algo

- abstrato...

- futuro...

- fantasioso...

- penumbroso...

- rememorado...

- sombroso...

- turvo.

- vago...

Cineastas tais como Alain Resnais, Buñuel

e irmãos Tavianni em "Allosanfan" neste caso

e tantos outros mais,

vêm a memória então,

com suas câmaras

mágicas,

metafísicas,

metafóricas,

sensíveis,

sensitivas,

tudo acima o que a mente cria, recriar,

num filme-registro-d’alma,

numa ação a vagar até no espaço intemporal

ou de passado-presente entrelaçados

e o futuro antevisto ( apenas provável? ).

É quando formas às retinas aportam,

Em cristalinas imagens sólidas,

Materializando-se o abstrato, o imaginário,

Desde desejos a até acontecimentos (ir)reais...

- Que tempo e lugar?

- Quem são?

- Que fazem?

- Por quê?

- Para quê?

- Para quem?

- Por quem?

Outros “quês” “quens” e “questões” podem ficar no ar,

As imagens podem ou não literalmente responder,

Nem ao menos, muitas vezes, o real corresponder...

- Nada a revelar...

- Pouco a revelar...

- Muito a revelar...

- Tudo a revelar...

Algumas podem parecer ( como forma figurativa )

- Fantasia, utopia, surrealismo, onirismo

e mais...

MUITO MAIS!!!

Sinopse :

Em 1816, quando o império de Napoleão acaba de ruir e a restauração francesa se anuncia, fulvio imbriani, aristocrata acusado de conspiração numa irmandade secreta, é solto da prisão. ele tenta volta á vida normal, retornando á casa da família e gozando novamente das regalias e privilegio que antes combatera. no entanto, sua namorada seu ex-companheiro o convencem a tomar parte numa causa revolucionaria no sul da Itália. apesar de considerar fúteis os esforços dos rebeldes, fulvio se envolve com eles até o fim. obra prima política inédita.