Neste dia 06/09, é supostamente comemorado o dia do sexo. Mas todo dia pode ser dia, e mais ainda se acima de tudo for um...
SEXO COM AMOR
Fazer sexo
=
Fazer amor?!
Como fazer insensata analogia,
na ilógica correlação,
quando há dois corpos desatrelados
do desejo anímico?
É fato que ter um amor platônico ou como um ideal,
é levá-lo ao irreal do inexato amar,
ao irrealizar-se no plano carnal, com um consorte,
é como a vingar o angélico celestial, apático,
e levá-lo ao atemporal, do impensado cogitar.
É fato que ter um sexo casual
ou sem interação do lúcido e do lúdico,
do idílio na integração em conjunção,
e com exílio do sentimento inerte,
é como a vingar um animal ancestral, atávico
e levá-lo ao bestial do insensato copular.
Sexo sem amor,
parece revertermos ao anterior tempo das cavernas,
das formas dos trogloditas?
É mero reproduzir-se...Ou mesmo promiscuir-se...
Seria luxúria, pecado capital,
querer tê-lo só pelo prazeroso?
Sexo com amor,
pétala onde descerra o bem-me-quer-e-te-quero,
poesia no corpo-a-corpo-homem-e-mulher,
que em imã se transverte.
É modo de consumar-se...
Ou mesmo complementar-Se...
Libido com fantasia, de estar dentro do eu-em-outro,
“ Amor e sexo ” –
com a eterna mutante
metamorfose ambulante Rita Lee Jones
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