Aqui poderá encontrar reflexão permeada de emoção e racionalidade mescladas, a cerca dos relacionamentos interpessoais, do existencial e da sociedade em geral, em forma de crônicas cotidianas, comportamentais ou poetisadas e poemas voltados ao mundo atual real, assim como sem deixar o lirico no sentimental. emocional e no romântico, muitas vezes.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
CAROS AMIGOS VISITANTES, DEVIDO AO GRANDE NUMERO DE POSTAGENS DE TEXTOS QUE SE VAI FAZENDO, CASO QUEIRAM VISUALIZAR AS POSTAGENS MAIS ANTIGAS, DEVEM SE DIRECIONAR AO FINAL DESTA PÁGINA E CLICAR EM " POSTAGENS MAIS ANTIGAS". OU IR NO LADO DIREITO DO BLOG, VER ARQUIVO DE POSTAGENS MÊS A MÊS DO ANO E CLICAR NO TÍTULO POSTADO E ASSIM PODE-SE VER DIRETAMENTE - DESDE A PRIMEIRA POSTAGEM OU AS QUE EM SEQUENCIA FORAM POSTADAS - EX. OUTUBRO 2010, " AMORES OS MELHORES POSSIVEIS " ( A 1ª ) CLICA EM CIMA E VAI DIRETAMENTE A ELA. AGRADEÇO A QUEM QUEIRA SER "SEGUIDOR" DESTE BLOG E DE MIM E ADMIRAREI QUEM FIZER UM COMENTÁRIO QUE SERÁ SEMPRE DE BOM GRADO. GRATO A QUEM O FIZER, RAZÃO MAIOR DESSE ESPAÇO POÉTICO E REFLEXIVO.
OBS. AUTORAL: QUE NÃO SE ESQUEÇA QUE HÁ UMA LEI DE DIREITOS AUTORAIS. CASO QUEIRAM REPRODUZIR, GUARDAR E OFERTAR A ALGUÉM ALGO QUE ESCREVI, ESTEJAM A VONTADE, PORÉM PEÇO DAR O CRÉDITO DE AUTORIA A MIM. NADA MAIS JUSTO, EVITANDO PENDENGAS JUDICIAIS. NÃO ESTOU DESCONFIANDO GENERALIZADO DAS PESSOAS, MAS SABEMOS QUE HÁ QUEM UTILIZA ATÉ INDEVIDAMENTE O QUE NÃO É SEU, SEM DAR O DEVIDO CRÉDITO CONCORDAM?
O conteúdo é de direito reservado. Sua reprodução pode ser permitida, desde que seja dado crédito ao autor original:Sergio Matos de Souza - link do site: www.sergiomsrj.blogspot.com.br
É expressamente proibido o uso comercial e qualquer alteração, sem prévia autorização. Plágio é crime previsto no artigo 184 do Código Penal. - Lei n° 9.610-98 sobre os Direitos Autorais.
UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!
Cada 5 anos parece que valem por 1 - ter o viço de 25 anos,
com o vigor da maturidade inserida nos 50 - pleno como
sempre, maravilhoso como nunca –
ao se fazer idade ser como motor 5.0 -
e Victor Hugo falou que 50 é o jardim de infância da terceira idade -
se assim for...
Somos criancinhas redescobrindo novas facetas do mundo
que nos rodeia do ponto que estamos e estabelecemos -
quase metade do ainda viver e crescer
dentro de si - se Deus quiser.
Um sopro de vida além do bolo com o 5 e o zero!
Parabéns pois...
pra mim na data de hoje:
Meu aniversário!
·
Dos 5 aos 5.5 anos – múltiplos quinquenais, idades pontuais. Diversos ideais, gênios, jeitos e histórias,
mas era a mesma pessoa.
Com 5 era só um menininho, acho que só
devia no pai e na mãe espelhar, num olhar ainda inocente, pingo de gente a se esbaldar.
Menino retraído e ao mesmo tempo leve, ainda com vó materna Maria Pereira em
São Cristóvão, a gente a sair dos cafundós do Murundu pra Estrada do Realengo
em Padre Miguel . Era tempo lúdico, não havia ainda a escola, só brincadeirinha
de criança e a esperança da mãe Lucia de bem cuidar. O menino homem que ela
tanto queria havia sido gerado, agora gerido ao novo ser a ser criado. Bem
criado – no sentido dos bons valores em meio ao mundo iniquo. Era tempo de
brincar e ver TV. E naqueles idos boa parte em P & B e quem se importava.
Não existia games, tinha que ser criativo e as brincadeiras de rua de criança
ajudava e dentro de casa a imaginar modos de se entreter.
Com 1.5 havia o adolescer que se achegava. Alguns
confundiam o arredio com timidez e era mais inibição ao inóspito desumano.
Diante do que depois se chamaria bulyng.
Até que se soltava com coleguinhas de rua nos bate bolas do futebol na
calçada da Estrada do Realengo em Padre Miguel. A jogar totó e futebol de
botão. E no futebol de verdade se esbaldar com o Zico em começo de carreira a
fazer golaço no Maracanã – como torcia pelo Mengo naqueles tempos, com meu pai
era cheio de graça da euforia! A ouvir os sons das paradas com os coleguinhas
de rua. Fugi do colégio agressivo aos 14, repeti ano aos 15 mas me enquadrei
num meio mais afeito ao centro de Bangu. Nessa fase a gente começa a se definir
como pessoa humana e alí começou o rapaz que sonhava com a namorada amiga
enquanto a rapaziada de lá queria eram os bailes suburbanos do Bangu clube e do
cassino Bangu e eu começando adorar era MPB. E cinema e teatro de qualidade,
não era elite mas gostava do mais apurado e não do massificado. Sou o que sou e
sempre seria não diferente – mas diferenciado, e muito obrigado viu?
Com 2.5 chegando fui deixando de lado a
juventude de arrabalde e já era bacharel em economia da Universidade Gama Filho
que hoje é só lembrança fechada. E que se fazia fomento na ramificação pelas
ações da Bolsa de valores do Rio de Janeiro a pleno vapor nos idos anos 80 ainda
que em meio a maior crise brasileira entre planos cruzados que não deu certo,
qual futuro a essa geração era dado? Saindo da ditadura, estive no “Diretas já”
na Av. Presidente Vargas na Candelária em meio a multidão. E por esses tempos
incertos a primeira ilusão amorosa: alguém surgia, me aprazia de relacionamento
estável e achava que era pra sempre, quando eterno era só o momento. Era época de conhecer mais a fundo a poesia e
a crônica, primeiros escritos pra desabafar. Ao fim a quebra da corrente entre
o profissional e pessoal a primeira crise existencial e só a família que me
valia – pai Donário e mãe Lucia doutores de ouro, já canta Djavan, é ouro de
mina. Fora a mana Denise. Os colegas de rua não são amigos, se foram já Av.
Santa Cruz. Tinha a mim mesmo isso sim pra dar a volta por cima...
Com 3.5 acontecendo, a contenda de um bom embate
se fez em combate, achava que vivia nova era. Solidificando estruturando em
vida. Já na estabilidade ainda que simples de funcionário público do Estado, já
estava casado em humilde, mas digna residência, as ações serviram ao menos pra
casa própria. E logo a seguir a responsabilidade maior: o filho que chegava
Eduardo, que se achega. Eu que renegava no passado ter paternidade, nas
dificuldades e dissabores do mundo e do país, tinha que me acertar nesse novo
ser que era nossa guarda. Confesso que cantava tolices líricas ao filho. Levava
e trazia pra creche, pros avós. Pai de primeira viagem meio que me comportei
como paternidade presente, sendo do marujo a capitão do navio chamado lar. Em
conjunto com alguém que apoiei e acolhi, a mãe de meu filho numa escolha que se
hoje parece equivocada, foi a que fiz e de certo modo aconteceu e virou
manchete de mim mesmo. Não sei dizer se foi um segundo amor, mas com certeza criava
uma estabilidade emocional. E um sentido de responsabilidade como nunca antes
em minha vida, aquele menino e rapaz meio que assustado de outrora se fazia
homem em pleno poder de decisões em meio a desafios.
Eis que os 4.5 adveio e veio cheio de
desconfortos. A separação de corpos e almas. O divórcio. Tudo de novo de novo –
estava só comigo mesmo. Como prosseguir e voltar a ser o cara solitário ainda
que esteja na multidão. Só me restava a mais o filho que precisava dar um
futuro. E assim tomei as rédeas dele e ser um dono de casa, eu cuidando mais de
mim mesmo. E pra não entrar na crise existencial dos 40, o jeito foi mais
escrever. Pena que as letras que um dia fiz com melodias deixei de lado, mas as
crônicas e poemas que lá na juventude apenas alinhavava, agora se desenhava em
contornos definitivos. Espécie de catarse. E o trabalho em ferramenta de ser
criativo ainda que na rotina burocrática de . Lembro que uma canção escutada
nos 2.5 ecoava nos 4.5: Legião Urbana – olho no espelho e não tenho mais o
tempo que passou. Sim, não tinha mais, com algum a frente a passar. E tudo que
passei está no que fui e no que sou. E que tal voltar a tentar encontrar alguém
especial? Nas redes sociais e nos meios sociais. A internet entrou de sola
nesta fase. Não é bengala, mas forma de extrapolar e interelacioanar com gente
de tanto lugares diferentes e distantes, ao ponto de aproximar morando
distante. Ou a quem estava próxima mas desconhecia. Entre encontros e
desencontros vai se levando a vida.
Ano passado 5.5 cravou. Crise dos 50
haveria? Uma vitória: entre trancos e barrancos, fazer filho acabar segundo
grau de informática e agora ingressar na faculdade. Olha só, fazendo o destino
do rebento, um tento a favor, gol de placa. E o gosto por ter criado o Blog que
repasso tudo isso que aqui descrevo. Não sendo escritor, mas alguém que
escreve, é forma de me expressar, de contar minha história, minhas opiniões,
repassar sentimentos e sentidos do meu mundo e do que passa no fundo da
essência do meu ser. A vida segue aparente rotineira. Voltou o gosto por ver
filmes junto do filhão através de downloads de internet. Quanto ao amoroso,
algo moroso, após mais algumas digressões. Melhor seguir por si mesmo quem
sabe. Já não tenho meus pais, ó que falta eles fazem, os únicos que amaram de
verdade, ainda que paizão sem perfeição como humanos que foi e mama mia virou a
amada imortal no céu que a acolheu. E Mana Denise virou meio que mãe a saber e
acontecer, irmão tem que ser assim unidos ainda que haja discórdia em meio a
concórdias.
E agora? Os anteriores 5 a 5 se foram. Hoje
faço 5.6, mas chegarão os 6.5, 7.5, 8.5 se Deus e o destino assim o permitir. Quem
sabe possam continuar a ser dignos. Alguns dizem ser a melhor idade, alguns
detratam ser a terceira idade só mais desconfortável fisicamente perto do fim.
Mário Quintana já dizia que a melhor idade é o agora que você vive. Não
importa: a porta está aberta, a vida que segue, prossegue, não descarto o que
passou, foi experiência, é lembrança, herança que trago em mim para até o
último suspiro. Não sei se serei esquecido por completo ainda que repassando
tudo isso que aqui registro nos anais de minha história pregressa. Não regressa
mais nada, não tenho como mudar os erros do passado, mea culpa, nem tem como
ficar atrelado aos acertos numa vida certinha mas enfadonha. Quem sabe ainda
possa editar um livro ainda que não tenha sucesso. Registar musicalmente o que
era letra se fazendo de poesia. Continuar a fazer observações no dia a dia
cotidiano pelo PC ou pessoalmente. Somos frutos de nosso tempo. Volta de novo a
ecoar a canção que diante do espelho não temos mais o tempo que passou, mas o
que dele ficou e do que se fará nos seus dias restantes que está diante de meu
( e do seu ) nariz caro leitor que teve paciência de saber desse ser comum sem
fama, com restrita grana, mas que se vale da rica sapiência da experiência...
Etários cronológicos estágios de vida. Etapas em resumo, em suprassumo.
A se espelhar na imagem com idêntica imagem
e identidade. Em cada idade.
Há Exatos 35 anos, Rui, um dono de padaria nos deu carona pra Gama
Filho, onde mana Denise cursava Direito junto dele e eu Economia, fomos juntos. Ele sempre
com rádio ligado, escutamos a notícia: John Lennon morreu – em New York: LENNON
is dead.
Achou que era por overdose como boa parte de integrantes de bandas
de rock sucumbiram. Uma instantânea injustiça involuntária. Logo se soube: um
suposto “fã” Mark Chapman ceifou sua vida com um tiro a queima roupa na entrado
do prédio que morava.
Depois dizem que o assassino confesso achava que ele avacalhou com Deus, Até certa vez
disse mais em polêmica que blasfêmia que os Beatles que ele fazia parte eram
mais famosos que Jesus Cristo. Realmente algo exagerado, mas não a ponto de ser
executado como hoje faz o Estado Islâmico.
Na época talvez deslumbrado como o sucesso mundial estrelar não
mediu suas palavras. Não creio que quisera afrontar o cristianismo, nem se
endeusar. Foi um jogo de cana de quem se espera isso mesmo: transgressão
rebelde do rock”n roll.
Houveram teorias da conspiração, já que era mal visto nos EUA, onde
morava, só que naquela ocasião que mal podia ser um cidadão cujas letras
falavam de paz e amor, lema recorrente naquele época, em geral? Que ele seria de
esquerda e a CIA o perseguiu e usou o tal para executá-lo.
Não sei ao certo, mas não acho a ver. Naquele tempo ele estava bem introspectivo,
vivendo profundo seu casamento com Yoko Ono e cuidando de seu filho . E suas
cançõess tinham muito o tema do pacifismo: “imagine”, “Give chance of peace”,
entre outras.
Esse o grande paradoxo parece: em fase pacifista, leva um tiro algo
tão bélico! Porém isso é comum aos homens que afrontam com palavras amenas um
mundo duro e inflexível em certas horas. Jesus pregava amor e fé e foi
crucificado, Ghandi a conciliação da nação ìndia foi esfaqueado.
Não os estou comparando com ele, apenas é uma demonstração que não
bastam palavras e ações individuais para que o mundo cão de violências e
agressões se curve a paz. Alguns dizem que
o amor que move o mundo: idealismo claro! As armas do poder bem mais. E
dinheiro claro.
Ele se foi e deixou esse legado de paz. Quando os radicais
extremistas do EL fizeram o atentado em Paris em sexta feira 13 de novembro, um
pianista veio a público tocar “Imagine”. Tão bom seria né, que canções como
essa tivessem o poder de acalmar os irados e os tiranos.
Não importa: ele passou pela Terra em paradigma e fez sua parte,
jogou sua semente em letras e pronunciamentos. E demonstrações explicitas de
amor em família. E um desejo enorme que o mundo em acordo e concórdia seja
capaz de acordar em paz. Nisso ela está vivo pra se mirar, admirar! A estupidez calou pra sempre canções que seriam compostas a nos embalar... E a voz de um porta voz arauto do pacifismo sangrado em insanidade e desumanidade!
A Fiscal foi imperial, a
Paquetá ilha dos amores virou prazer das pessoas comuns!
Já foi a ilha dos amores a
primeira vista de D. João VI que ficava no
Solar D’El Rei por lá e foi moradia
exílio doméstico do patriarca da Independência José Bonifácio.
Porém ela é visitada desde
sempre por pessoas que nela buscam um recanto “pra se aquietar” como canta Luis
Melodia em que a cita.
Sim, sempre fomos lá em
família e amigos. Visto que virou um bairro, de Catamarã na praça XV as
buscávamos, em especial nas manhãs de domingo.
Em Angra dos Reis as ilhas dos
abastados, Paquetá da gente simples do Rio. E de seus moradores, que em seu
contorno fazemos breve por sua pequena extensão.
Já foi dos Tamoios e seu líder
Guaixará – que chamavam a ilha dos pacas e atás ( muitas pacas) - Paquetá, aí os franceses a tomaram, fundaram em 18 de dezembro de 1556, data que ficou como aniversário da localidade, até o dominio
português resgatar em seu passado de luta.
Até que fez parte da Coroa até
virar um bairro que não por acaso nos
serve de lazer. De andar de bicicletas individuais, a dois e coletivas, de
charretes, de pedalinhos.
Casais, pais e filhos, amigos e solitários
vagam por suas ruelas sem carros e silhuetas de naturezas. É com certeza um
passeio aprazível familiar.
Houve tempo que se banhava em
suas águas da baia da Guanabara onde se encontra, hoje imprópria ao banho se levado em rigor. Há quem não o faça. vão pelo passeio e visual em si.
Hoje mais pelo seu charme
simples bucólico. Como voltássemos no tempo, destarte começaram os problemas
degradantes que no Rio fugimos, uma pena!
Fico a lembrar o dia que de
pilequinho de capirinhas lá cheguei com
pessoal lá sem lembrar como foi depois! Muitos lá usufruem de noite - by night, dos bares e restaurantes de
lá.
Paira um quê de romance na
Pedra da Moreninha, no que é baseado em livro do romantismo de Joaquim Manoel de Macedo, em relato de um amor pueril. E há ainda o real de dois
indios, Aotin e Ahy em que a pena do amor é que se perdeu.
Na ponte dos suspiros os ais
de saudades do escravo João da Saudade por sua família que ficou na África. Que
bom que hoje lá vão famílias unidas, integras, integradas ao local!
E na pedra dos namorados, a lenda a busca do amor eterno embala quem faz do romantismo ainda seu diapasão, sua paixão.
O baobá chamada de Maria Gorda diz quem a beija tem sorte grande - eu que só tenho pequenas ando precisando da frondosa árvore oscular! rs
Eu após casar, fui com ex
esposa e mamacita a usufruir de dia de encanto pessoal. Saudades de tempo bom
antes do desenlace. E da presença maternal marcante em dupla ao pedalo.
Foram tantas idas e vindas
dela. Que ainda fica a vagar no ar seu
nome...
PAQUETÁ PAQUETÁ!
Primeira canção que fiquei a ouvir Paquetá... pra aquietar!
- Luis Melodia.
Los Hermanos tem essa canção com título "Paquerá"
- será inspirado pela ilha dos amores?
Textos abaixo colhido em outra postagem de outro blog - curiosidades!
Uma das histórias mais
conhecidas sobre a Ilha de Paquetá – e que a colocou no mapa, é o romance
tamoio do século XIX, “A Moreninha”, de Joaquim Manuel de Macedo. É na Pedra da
Moreninha, localizada ao final da praia dos Coqueiros, onde a Moreninha
esperava pela volta de seu namorado.
Há também uma lenda indígena, do casal
Aotin e Ahy, denominada “Lágrimas de Amor” que tem como tema a mesma pedra.-
Além da Pedra da Moreninha, a Pedra dos namorados também foi palco de outra
lenda, onde dizem que deve-se atirar 3 pedrinhas de costas, em direção ao topo
da pedra. Se ao menos uma não cair, fica com ela a certeza do amor
correspondido e eterno.
- Nosso Príncipe Regente Dom
João VI frequentava Paquetá e passava as noites no Solar D’el Rei, que hoje
abriga a Biblioteca Pública do bairro – apesar de estar fechado para reformas.
- Apesar de Paquetá hoje ser pacata, em 1893 houve a Revolta Armada e seus
mortos são homenageados no “Cemitério de Paquetá”.
Uma volta ao Rio de Janeiro do
início do século XIX. Assim pode ser descrita a viagem até a Ilha de Paquetá,
distante apenas uma hora do Centro do Rio. São 455 anos de história desde que a
ilha foi refúgio de Dom João VI e abrigou o patriarca da independência, José
Bonifácio. Com seu casario centenário, suas ruas de terra e pouquíssimos
veículos motorizados, o bairro mais bucólico da cidade investe em atrações
culturais para atrair visitantes, sem deixar de lado o clima de cidade do
interior.
E dicas da VEJA RIO para quem for lá...
1- Parque de Darke de Mattos
A área verde à beira-mar oferece vista extraordinária do Rio. De lá, é possível
ver Niterói, o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor e o Maciço da Tijuca. O melhor
é aproveitar a sombra das árvores para caminhar. Ou sentar em um dos bancos e
relaxar ouvindo apenas o barulho das ondas.
2 - Praia José Bonifácio
A bela praia recebe o nome daquele que é chamado de o Patriarca da
Independência. José Bonifácio viveu ali entre 1830 e 1838 e enfrentou momentos
difíceis ao ser proibido de deixar a ilha após romper com D. Pedro I. É um dos
locais com mais atrações na ilha. Há pedalinhos, que podem abrigar até duas
pessoas, caiaques, restaurantes e bares.
3 - Ponte da Saudade
Em frente ao número 31 da Praia José Bonifácio, a ponte, que na verdade é um
píer, tem esse nome em homenagem ao escravo João Saudade. De acordo com a
lenda, ele foi separado de sua família na África ao vir para o Brasil e,
diariamente, visitava a ponte para rezar pelo reencontro. Do píer se vê a ilha
de Brocoió, utilizado como residência de verão do governador do Rio.
4 - O baobá
Localizada na Praia dos Tamoios, a enorme árvore de origem africana tem cerca
de sete metros de circunferência. A planta é apelidada de "Maria
Gorda" e foi tombada em 1967. Segundo uma lenda local, quem faz carinho na
árvore é recompensado com a sorte eterna.
5 - Casa das Artes
É o centro cultural de Paquetá e abriga uma biblioteca, recitais de chorinho,
exposição sobre a história da ilha e da Baía de Guanabara e projetos de
capacitação para jovens, entre outras atrações. Restaurada, tem em seu quintal
o Arte & Gula Café, que serve lanches simples. O casarão fica de frente
para a Baía de Guanabara e vista para a Serra dos Órgãos. O centro funciona
diariamente, das 10h às 17h.
6 - Praça São Roque
Um dos pontos mais antigos de Paquetá, recebe o nome do padroeiro da ilha. É
ali que fica o lendário Poço de São Roque. Reza a lenda que suas águas eram
milagrosas e curaram uma úlcera na perna de Dom João VI. Na praça também fica
uma capela para o santo, uma joia arquitetônica construída em 1697.
7 - Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte
Localizada na porta de entrada da ilha, na praia dos Tamoios, fica próxima à
estação das barcas. A construção original da paróquia
data de 1763 e foi reformada no início do século XX. Seu interior é simples e
em estilo neogótico.
8 - Pedra da Moreninha
A dica é óbvia, mas não pode deixar de ser citada. A Pedra da Moreninha
tornou-se nacionalmente famosa através do romance "A moreninha", de
Joaquim Manoel de Macedo, publicado em 1844, e da novela de mesmo nome, exibida
pela TV Globo nos anos 70. Localizada na praia da Moreninha, seu acesso foi
reformado e está em bom estado de conservação.
9 -Bar do Zarur
O barzinho abriga uma das mais famosas rodas de samba da ilha e é ponto de
encontro de moradores. A festa animadíssima acontece todo terceiro domingo do
mês e começa ao meio dia. Para acompanhar, fazem sucesso os pasteizinhos de
camarão (R$ 3,00, a unidade).
10 - Os moradores
Os habitantes da ilha são uma atração a mais. Como numa cidade do interior,
muitos cumprimentam os visitantes na rua e jogam conversa fora no portão de
casa.No fim de tarde, é comum ver grupos de vizinhos sentados nas calçadas,
cena rara em metrópoles estressadas.
Centro de Visitantes de Paquetá (Paquetur): funciona bem na entrada da ilha, em
frente à estação das barcas, na Praça São Roque, 31, 2598-4242.