OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

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.


UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































31 de dezembro de 2015

ENTRE SIM OU NÃO - DECISÃO!



ENTRE O SIM E O NÃO

É difícil dizer não? 
Quantos nãos têm a sensação que deveriam caberiam ser sim?
Quantos nãos vêm e não deixam o sim ser e é o que se deve, é afim?

É difícil dizer sim?
Quantos sins têm a propensão a te deixarem  bem se não insistisse no não?
Quantos sins vêm em inversão só porque não sabe dizer não e fica mal assim?

Entre o sim e o não,
têm que ver e saber entre a convicção e a intuição
No campo da atitude da escolha em ação, a decisão
que o sim e o não te expõe e se propõe.

O importante é ter todos sins que nos satisfazem
É imperativo é ver todos nãos que nos contrafazem.
Diga sim ao que quer e não ao que nem quer saber...
Mas com certeza categórica do sim ou não MESMO!



"Entre o sim e o não" - Simone


26 de dezembro de 2015

SOMOS FRUTOS DE CIRCUNSTÂNCIAS E ESCOLHAS - ANO A ANO ATÉ O FIM


Somos frutos de escolhas e circunstâncias.
Não de destinos mal fadados ou abençoados pré-estabelecidos.
Não há sorte grande em geral, mas brilharecos de sorte.
Uma aqui e acolá, algumas maiores ou menores, mas há.

Para pra pensar no que passou e tem, obtém
E tem quem tanto quer esse mínimo que seja.
Não devemos é sentir a morte em vida pelas lidas.
Em idas e vindas na vida constantes.

A sobrevida consciente, nem mal dizer a sina
Isso assassina a paz do que é capaz e do que lhe serve,
do que a tanto custo conseguiu, obteve.
Sempre há motivo pra bem dizer algo...

Do que conquistou um dia ou preserva ate hoje.
Nada cai do céu, nem vem ao léu.
Não seja incréu que assim já desacredita na saída.
E seja como for, não é por que tinha que ser – é porque foi e só.

Coisas da vida, das seqüências e conseqüências dela
que nos acometem ao nascer e crescer.
Deus nos dá o traçado: o projeto nós construímos, contribuímos.
Com nossas próprias mãos fazemos e nossas pernas seguimos!

Entre circunstâncias e escolhas que se sobrepõem no dia a dia
 até enfim o dia de nosso fim!







10 de dezembro de 2015

DE 5 EM 5 ANOS MINHA HISTÓRIA EM RESUMO - ATÉ 55 ANOS E ALÉM - ANIVERSÁRIOS DE VIDA EM MÚLTIPLOS DE 5


Cada 5 anos parece que valem por 1 - ter o viço de 25 anos,


 com o vigor da maturidade inserida nos 50 - pleno como 


sempre, maravilhoso como nunca – 


ao se fazer idade ser como motor 5.0 -


 e Victor Hugo falou que 50 é o jardim de infância da terceira idade - 


se assim  for... 


 Somos criancinhas redescobrindo novas facetas do mundo


 que nos rodeia do  ponto que estamos e estabelecemos - 


quase metade do ainda viver e crescer 


dentro de si - se Deus quiser.


Um sopro de vida além do bolo com o 5 e o zero!



Parabéns pois...


pra mim na data de hoje:


Meu aniversário!

·


Dos 5 aos 5.5 anos – múltiplos quinquenais, idades pontuais.

Diversos ideais, gênios, jeitos e histórias, mas era a mesma pessoa.

Com 5 era só um menininho, acho que só devia no pai e na mãe espelhar, num olhar ainda inocente, pingo de gente a se esbaldar. Menino retraído e ao mesmo tempo leve, ainda com vó materna Maria Pereira em São Cristóvão, a gente a sair dos cafundós do Murundu pra Estrada do Realengo em Padre Miguel . Era tempo lúdico, não havia ainda a escola, só brincadeirinha de criança e a esperança da mãe Lucia de bem cuidar. O menino homem que ela tanto queria havia sido gerado, agora gerido ao novo ser a ser criado. Bem criado – no sentido dos bons valores em meio ao mundo iniquo. Era tempo de brincar e ver TV. E naqueles idos boa parte em P & B e quem se importava. Não existia games, tinha que ser criativo e as brincadeiras de rua de criança ajudava e dentro de casa a imaginar modos de se entreter.

Com 1.5 havia o adolescer que se achegava. Alguns confundiam o arredio com timidez e era mais inibição ao inóspito desumano. Diante do que depois se chamaria bulyng.  Até que se soltava com coleguinhas de rua nos bate bolas do futebol na calçada da Estrada do Realengo em Padre Miguel. A jogar totó e futebol de botão. E no futebol de verdade se esbaldar com o Zico em começo de carreira a fazer golaço no Maracanã – como torcia pelo Mengo naqueles tempos, com meu pai era cheio de graça da euforia! A ouvir os sons das paradas com os coleguinhas de rua. Fugi do colégio agressivo aos 14, repeti ano aos 15 mas me enquadrei num meio mais afeito ao centro de Bangu. Nessa fase a gente começa a se definir como pessoa humana e alí começou o rapaz que sonhava com a namorada amiga enquanto a rapaziada de lá queria eram os bailes suburbanos do Bangu clube e do cassino Bangu e eu começando adorar era MPB. E cinema e teatro de qualidade, não era elite mas gostava do mais apurado e não do massificado. Sou o que sou e sempre seria não diferente – mas diferenciado, e muito obrigado viu?

Com 2.5 chegando fui deixando de lado a juventude de arrabalde e já era bacharel em economia da Universidade Gama Filho que hoje é só lembrança fechada. E que se fazia fomento na ramificação pelas ações da Bolsa de valores do Rio de Janeiro a pleno vapor nos idos anos 80 ainda que em meio a maior crise brasileira entre planos cruzados que não deu certo, qual futuro a essa geração era dado? Saindo da ditadura, estive no “Diretas já” na Av. Presidente Vargas na Candelária em meio a multidão. E por esses tempos incertos a primeira ilusão amorosa: alguém surgia, me aprazia de relacionamento estável e achava que era pra sempre, quando eterno era só o momento.  Era época de conhecer mais a fundo a poesia e a crônica, primeiros escritos pra desabafar. Ao fim a quebra da corrente entre o profissional e pessoal a primeira crise existencial e só a família que me valia – pai Donário e mãe Lucia doutores de ouro, já canta Djavan, é ouro de mina. Fora a mana Denise. Os colegas de rua não são amigos, se foram já Av. Santa Cruz. Tinha a mim mesmo isso sim pra dar a volta por cima...

Com 3.5 acontecendo, a contenda de um bom embate se fez em combate, achava que vivia nova era. Solidificando estruturando em vida. Já na estabilidade ainda que simples de funcionário público do Estado, já estava casado em humilde, mas digna residência, as ações serviram ao menos pra casa própria. E logo a seguir a responsabilidade maior: o filho que chegava Eduardo, que se achega. Eu que renegava no passado ter paternidade, nas dificuldades e dissabores do mundo e do país, tinha que me acertar nesse novo ser que era nossa guarda. Confesso que cantava tolices líricas ao filho. Levava e trazia pra creche, pros avós. Pai de primeira viagem meio que me comportei como paternidade presente, sendo do marujo a capitão do navio chamado lar. Em conjunto com alguém que apoiei e acolhi, a mãe de meu filho numa escolha que se hoje parece equivocada, foi a que fiz e de certo modo aconteceu e virou manchete de mim mesmo. Não sei dizer se foi um segundo amor, mas com certeza criava uma estabilidade emocional. E um sentido de responsabilidade como nunca antes em minha vida, aquele menino e rapaz meio que assustado de outrora se fazia homem em pleno poder de decisões em meio a desafios.

Eis que os 4.5 adveio e veio cheio de desconfortos. A separação de corpos e almas. O divórcio. Tudo de novo de novo – estava só comigo mesmo. Como prosseguir e voltar a ser o cara solitário ainda que esteja na multidão. Só me restava a mais o filho que precisava dar um futuro. E assim tomei as rédeas dele e ser um dono de casa, eu cuidando mais de mim mesmo. E pra não entrar na crise existencial dos 40, o jeito foi mais escrever. Pena que as letras que um dia fiz com melodias deixei de lado, mas as crônicas e poemas que lá na juventude apenas alinhavava, agora se desenhava em contornos definitivos. Espécie de catarse. E o trabalho em ferramenta de ser criativo ainda que na rotina burocrática de . Lembro que uma canção escutada nos 2.5 ecoava nos 4.5: Legião Urbana – olho no espelho e não tenho mais o tempo que passou. Sim, não tinha mais, com algum a frente a passar. E tudo que passei está no que fui e no que sou. E que tal voltar a tentar encontrar alguém especial? Nas redes sociais e nos meios sociais. A internet entrou de sola nesta fase. Não é bengala, mas forma de extrapolar e interelacioanar com gente de tanto lugares diferentes e distantes, ao ponto de aproximar morando distante. Ou a quem estava próxima mas desconhecia. Entre encontros e desencontros vai se levando a vida.

Ano passado 5.5 cravou. Crise dos 50 haveria? Uma vitória: entre trancos e barrancos, fazer filho acabar segundo grau de informática e agora ingressar na faculdade. Olha só, fazendo o destino do rebento, um tento a favor, gol de placa. E o gosto por ter criado o Blog que repasso tudo isso que aqui descrevo. Não sendo escritor, mas alguém que escreve, é forma de me expressar, de contar minha história, minhas opiniões, repassar sentimentos e sentidos do meu mundo e do que passa no fundo da essência do meu ser. A vida segue aparente rotineira. Voltou o gosto por ver filmes junto do filhão através de downloads de internet. Quanto ao amoroso, algo moroso, após mais algumas digressões. Melhor seguir por si mesmo quem sabe. Já não tenho meus pais, ó que falta eles fazem, os únicos que amaram de verdade, ainda que paizão sem perfeição como humanos que foi e mama mia virou a amada imortal no céu que a acolheu. E Mana Denise virou meio que mãe a saber e acontecer, irmão tem que ser assim unidos ainda que haja discórdia em meio a concórdias.

E agora? Os anteriores 5 a 5 se foram. Hoje faço 5.6, mas chegarão os 6.5, 7.5, 8.5 se Deus e o destino assim o permitir. Quem sabe possam continuar a ser dignos. Alguns dizem ser a melhor idade, alguns detratam ser a terceira idade só mais desconfortável fisicamente perto do fim. Mário Quintana já dizia que a melhor idade é o agora que você vive. Não importa: a porta está aberta, a vida que segue, prossegue, não descarto o que passou, foi experiência, é lembrança, herança que trago em mim para até o último suspiro. Não sei se serei esquecido por completo ainda que repassando tudo isso que aqui registro nos anais de minha história pregressa. Não regressa mais nada, não tenho como mudar os erros do passado, mea culpa, nem tem como ficar atrelado aos acertos numa vida certinha mas enfadonha. Quem sabe ainda possa editar um livro ainda que não tenha sucesso. Registar musicalmente o que era letra se fazendo de poesia. Continuar a fazer observações no dia a dia cotidiano pelo PC ou pessoalmente. Somos frutos de nosso tempo. Volta de novo a ecoar a canção que diante do espelho não temos mais o tempo que passou, mas o que dele ficou e do que se fará nos seus dias restantes que está diante de meu ( e do seu ) nariz caro leitor que teve paciência de saber desse ser comum sem fama, com restrita grana, mas que se vale da rica sapiência da experiência...

Etários cronológicos estágios de vida.  Etapas em resumo, em suprassumo.

A se espelhar na imagem com idêntica imagem e identidade. Em cada idade.

OUTROS

Minha história - com Chico Buarque de Holanda


8 de dezembro de 2015

O DIA QUE JOHN LENNON MORREU - UM TIRO NO PACIFISMO




Há Exatos 35 anos, Rui, um dono de padaria nos deu carona pra Gama Filho, onde mana Denise cursava Direito junto dele e eu Economia, fomos juntos. Ele sempre com rádio ligado, escutamos a notícia: John Lennon morreu – em New York: LENNON is dead.

Achou que era por overdose como boa parte de integrantes de bandas de rock sucumbiram. Uma instantânea injustiça involuntária. Logo se soube: um suposto “fã” Mark Chapman ceifou sua vida com um tiro a queima roupa na entrado do prédio que morava.


Depois dizem que o assassino confesso achava que ele avacalhou com Deus, Até certa vez disse mais em polêmica que blasfêmia que os Beatles que ele fazia parte eram mais famosos que Jesus Cristo. Realmente algo exagerado, mas não a ponto de ser executado como hoje faz o Estado Islâmico.

Na época talvez deslumbrado como o sucesso mundial estrelar não mediu suas palavras. Não creio que quisera afrontar o cristianismo, nem se endeusar. Foi um jogo de cana de quem se espera isso mesmo: transgressão rebelde do rock”n roll.



Houveram teorias da conspiração, já que era mal visto nos EUA, onde morava, só que naquela ocasião que mal podia ser um cidadão cujas letras falavam de paz e amor, lema recorrente naquele época, em geral? Que ele seria de esquerda e a CIA o perseguiu e usou o tal para executá-lo.

Não sei ao certo, mas não acho a ver. Naquele tempo ele estava bem introspectivo, vivendo profundo seu casamento com Yoko Ono e cuidando de seu filho . E suas cançõess tinham muito o tema do pacifismo: “imagine”, “Give chance of peace”, entre outras.


Esse o grande paradoxo parece: em fase pacifista, leva um tiro algo tão bélico! Porém isso é comum aos homens que afrontam com palavras amenas um mundo duro e inflexível em certas horas. Jesus pregava amor e fé e foi crucificado, Ghandi a conciliação da nação ìndia foi esfaqueado.

Não os estou comparando com ele, apenas é uma demonstração que não bastam palavras e ações individuais para que o mundo cão de violências e agressões se curve a paz. Alguns dizem que  o amor que move o mundo: idealismo claro! As armas do poder bem mais. E dinheiro claro.



Ele se foi e deixou esse legado de paz. Quando os radicais extremistas do EL fizeram o atentado em Paris em sexta feira 13 de novembro, um pianista veio a público tocar “Imagine”. Tão bom seria né, que canções como essa tivessem o poder de acalmar os irados e os tiranos.

Não importa: ele passou pela Terra em paradigma e fez sua parte, jogou sua semente em letras e pronunciamentos. E demonstrações explicitas de amor em família. E um desejo enorme que o mundo em acordo e concórdia seja capaz de acordar em paz. Nisso ela está vivo pra se mirar, admirar!

A estupidez calou pra sempre canções que seriam compostas a nos embalar...

E a voz de um porta voz arauto do pacifismo sangrado em insanidade e desumanidade!









23 de novembro de 2015

E POR FALAR EM ILHA... PAQUETÁ! ILHA DOS AMORES E DAS PESSOAS COMUNS



E POR FALAR EM ILHA... 

A Fiscal foi imperial, a Paquetá ilha dos amores virou prazer das pessoas comuns!


Já foi a ilha dos amores a primeira vista de D. João VI  que ficava no Solar D’El Rei  por lá e foi moradia exílio doméstico do patriarca da Independência José Bonifácio.




Porém ela é visitada desde sempre por pessoas que nela buscam um recanto “pra se aquietar” como canta Luis Melodia em que a cita.

Sim, sempre fomos lá em família e amigos. Visto que virou um bairro, de Catamarã na praça XV as buscávamos, em especial nas manhãs de domingo.



Em Angra dos Reis as ilhas dos abastados, Paquetá da gente simples do Rio. E de seus moradores, que em seu contorno fazemos breve por sua pequena extensão.



Já foi dos Tamoios e seu líder Guaixará – que chamavam a ilha dos pacas e atás ( muitas pacas) - Paquetá,  aí os franceses a tomaram, fundaram em 18 de dezembro de 1556, data que ficou como aniversário da localidade, até o dominio português resgatar em seu passado de luta.




Até que fez parte da Coroa até virar um bairro que  não por acaso nos serve de lazer. De andar de bicicletas individuais, a dois e coletivas, de charretes, de pedalinhos.









Casais, pais e filhos, amigos e solitários vagam por suas ruelas sem carros e silhuetas de naturezas. É com certeza um passeio aprazível familiar.




Houve tempo que se banhava em suas águas da baia da Guanabara onde se encontra, hoje imprópria ao banho  se levado em rigor. Há quem não o faça. vão pelo passeio e visual em si.




Hoje mais pelo seu charme simples bucólico. Como voltássemos no tempo, destarte começaram os problemas degradantes que no Rio fugimos, uma pena!







Fico a lembrar o dia que de pilequinho de capirinhas lá cheguei  com pessoal lá sem lembrar como foi depois! Muitos lá usufruem de noite - by night, dos bares e restaurantes de lá.



Paira um quê de romance na Pedra da Moreninha, no que é baseado em livro do romantismo de Joaquim Manoel de Macedo, em relato de um amor pueril. E há ainda o real de dois indios, Aotin e Ahy em que a pena do amor é que se perdeu.







Na ponte dos suspiros os ais de saudades do escravo João da Saudade por sua família que ficou na África. Que bom que hoje lá vão famílias unidas, integras, integradas ao local!


E na pedra dos namorados, a lenda a busca do amor eterno embala quem faz do romantismo ainda seu  diapasão, sua paixão.


O baobá chamada de Maria Gorda diz quem a beija tem sorte grande - eu que só tenho pequenas ando precisando da frondosa árvore oscular! rs



Eu após casar, fui com ex esposa e mamacita a usufruir de dia de encanto pessoal. Saudades de tempo bom antes do desenlace. E da presença maternal marcante em dupla ao pedalo.


Foram tantas idas e vindas dela. Que ainda  fica a vagar no ar seu nome...



PAQUETÁ PAQUETÁ!




Primeira canção que  fiquei a ouvir Paquetá... pra aquietar!

- Luis Melodia.


Los Hermanos tem essa canção com título "Paquerá"
- será inspirado pela ilha dos amores?



Textos abaixo colhido em outra postagem de outro blog - curiosidades!

Uma das histórias mais conhecidas sobre a Ilha de Paquetá – e que a colocou no mapa, é o romance tamoio do século XIX, “A Moreninha”, de Joaquim Manuel de Macedo. É na Pedra da Moreninha, localizada ao final da praia dos Coqueiros, onde a Moreninha esperava pela volta de seu namorado. 

Há também uma lenda indígena, do casal Aotin e Ahy, denominada “Lágrimas de Amor” que tem como tema a mesma pedra.- Além da Pedra da Moreninha, a Pedra dos namorados também foi palco de outra lenda, onde dizem que deve-se atirar 3 pedrinhas de costas, em direção ao topo da pedra. Se ao menos uma não cair, fica com ela a certeza do amor correspondido e eterno.

- Nosso Príncipe Regente Dom João VI frequentava Paquetá e passava as noites no Solar D’el Rei, que hoje abriga a Biblioteca Pública do bairro – apesar de estar fechado para reformas.

- Apesar de Paquetá hoje ser pacata, em 1893 houve a Revolta Armada e seus mortos são homenageados no “Cemitério de Paquetá”.

Uma volta ao Rio de Janeiro do início do século XIX. Assim pode ser descrita a viagem até a Ilha de Paquetá, distante apenas uma hora do Centro do Rio. São 455 anos de história desde que a ilha foi refúgio de Dom João VI e abrigou o patriarca da independência, José Bonifácio. 

Com seu casario centenário, suas ruas de terra e pouquíssimos veículos motorizados, o bairro mais bucólico da cidade investe em atrações culturais para atrair visitantes, sem deixar de lado o clima de cidade do interior.

E dicas da VEJA RIO para quem for lá...

1- Parque de Darke de Mattos

A área verde à beira-mar oferece vista extraordinária do Rio. De lá, é possível ver Niterói, o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor e o Maciço da Tijuca. O melhor é aproveitar a sombra das árvores para caminhar. Ou sentar em um dos bancos e relaxar ouvindo apenas o barulho das ondas.

2 - Praia José Bonifácio

A bela praia recebe o nome daquele que é chamado de o Patriarca da Independência. José Bonifácio viveu ali entre 1830 e 1838 e enfrentou momentos difíceis ao ser proibido de deixar a ilha após romper com D. Pedro I. É um dos locais com mais atrações na ilha. Há pedalinhos, que podem abrigar até duas pessoas, caiaques, restaurantes e bares.



3 - Ponte da Saudade

Em frente ao número 31 da Praia José Bonifácio, a ponte, que na verdade é um píer, tem esse nome em homenagem ao escravo João Saudade. De acordo com a lenda, ele foi separado de sua família na África ao vir para o Brasil e, diariamente, visitava a ponte para rezar pelo reencontro. Do píer se vê a ilha de Brocoió, utilizado como residência de verão do governador do Rio.

4 - O baobá

Localizada na Praia dos Tamoios, a enorme árvore de origem africana tem cerca de sete metros de circunferência. A planta é apelidada de "Maria Gorda" e foi tombada em 1967. Segundo uma lenda local, quem faz carinho na árvore é recompensado com a sorte eterna.

5 - Casa das Artes

É o centro cultural de Paquetá e abriga uma biblioteca, recitais de chorinho, exposição sobre a história da ilha e da Baía de Guanabara e projetos de capacitação para jovens, entre outras atrações. Restaurada, tem em seu quintal o Arte & Gula Café, que serve lanches simples. O casarão fica de frente para a Baía de Guanabara e vista para a Serra dos Órgãos. O centro funciona diariamente, das 10h às 17h.

6 - Praça São Roque

Um dos pontos mais antigos de Paquetá, recebe o nome do padroeiro da ilha. É ali que fica o lendário Poço de São Roque. Reza a lenda que suas águas eram milagrosas e curaram uma úlcera na perna de Dom João VI. Na praça também fica uma capela para o santo, uma joia arquitetônica construída em 1697.

7 - Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte

Localizada na porta de entrada da ilha, na praia dos Tamoios, fica próxima à estação das barcas. A construção original da paróquia

data de 1763 e foi reformada no início do século XX. Seu interior é simples e em estilo neogótico.

8 - Pedra da Moreninha

A dica é óbvia, mas não pode deixar de ser citada. A Pedra da Moreninha tornou-se nacionalmente famosa através do romance "A moreninha", de Joaquim Manoel de Macedo, publicado em 1844, e da novela de mesmo nome, exibida pela TV Globo nos anos 70. Localizada na praia da Moreninha, seu acesso foi reformado e está em bom estado de conservação.



9 -Bar do Zarur

O barzinho abriga uma das mais famosas rodas de samba da ilha e é ponto de encontro de moradores. A festa animadíssima acontece todo terceiro domingo do mês e começa ao meio dia. Para acompanhar, fazem sucesso os pasteizinhos de camarão (R$ 3,00, a unidade).

10 - Os moradores

Os habitantes da ilha são uma atração a mais. Como numa cidade do interior, muitos cumprimentam os visitantes na rua e jogam conversa fora no portão de casa.No fim de tarde, é comum ver grupos de vizinhos sentados nas calçadas, cena rara em metrópoles estressadas.

Centro de Visitantes de Paquetá (Paquetur): funciona bem na entrada da ilha, em frente à estação das barcas, na Praça São Roque, 31, 2598-4242.