CONDE VLAD
Conde Vlad,
apenas um empanador na Romênia,
que conta-se a lenda, banhava-se
do sangue
dos derrotados,
dos escravizados.
Conde Vlad,
quando desvirtuou-se em mitificação,
de Conde que é (e vira) vampiro, chupa-sangue,
que é um anticristo do mal, satânico algoz,
que desintegra em pó sob luzes e cruzes,
que queima em chamas com água benta?
Conde Vlad,
por mais cruelíssimo que fosse,
em seu gótico, medieval, medonho castelo,
na mitificada como sombria Transilvânia,
que tenha imolado inocentes e incautos,
como fizeram a transmutação de monstronização?
Conde Vlad,
como de pessoa de carne-sangue-e-osso, viraram-lhe
personagem criatura diabólica fantástica hollywoodiana?
A lembrar Bela Lugosi, Christopher Lee e outros,
com misto de encanto e espanto, tão bem encarnaram
o horror ao ente maligno dominador
sobrenatural.
Conde Vlad,
teu nome virou nomes diversos,
Drácula, Nosferatu, menos o seu.
Quando haverão de o descrever, no cinema revivê-lo,
no real despótico
e não o hipnótico ao mal?
EM VÍDEOS O VERDADEIRO VLAD:
Empalador!
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