Maria Quitéria – um nome nem sempre lembrado, celebrado
A não ser pelos baianos nos dias de 2 de julho de cada
ano tão amado.
Alguns a proclamam Joana D’Arc dos trópicos por sua bravura
em guerra.
Quando por uma causa de ideal libertária contra a arbitrária Coroa com garra.
Apenas que a única mártir em martírio foi Joana Angélica sóror do
Convento da Lapa,
A nossa heroína foi sim líder participante atuante, ela luso-brasileira em sua
cepa.
Ela apenas pegou em armas, se vestiu de homem sendo
mulher
Com o nome de guerra Medeiros, mostrou bravura indômita
de ser.
Ela se fez soldado no seio militar em defesa bem mais que do seu
torrão natal:
de uma pátria que ainda estava sendo consolidada independente como tal.
Contra as forças portuguesas desde que a sua cidade de Cachoeiras
foi então no limiar do fim colonial deveras ameaçada,
atacada...
E depois criado o exército libertador pela Bahia e pelos
que queriam ser Imperador.
O príncipe-regente D. Pedro aclamado Regente perpétuo em Cachoeiras.
Esteve nas trincheiras ainda que descoberto depois sua
condição feminina viva.
Entre tantas batalhas pelo batalhão dos voluntários os Periquitos foi ativa...
Fez-se cadete na boa causa na revolta armada entre tantos
combates
Da Ilha da Maré, Conceição, Itapoã e da Pituba, entre tantos
embates.
Ao final com seu uniforme azul, seu capacete com penacho
Foi aclamada em Salvador no tal dia que só os soteropolitanos
hoje a lembram eu acho.
Um dia casou, teve filho, mas ao fim da vida esses atos
foram marcantes de sua história
Quando a dita escória da Coroa Portuguesa se rebelaram em sagacidade e ferocidade
Maria Quitéria de Jesus – nascida em 27 de julho de 1792
até seu derradeiro fim:
Foi uma mulher baiana brasileira na frente de seu tempo e seu lugar na
sociedade. Bem assim.
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