AMOR DE ENTREGA – ENTRE DELICIAS E DORES –
( UM PARA RECORDAR, OUTRO A SONHAR )
Amor de entrega - entre delicias e dores,
É quando sentimos e entramos de cabeça,
Releva refregas, refresca e aquece,
de corpo & alma que se aproxima e apega.
As delicias são seus momentos de glória em sua história.
As dores são seus tormentos de secção, discórdia.
Enquanto no seu auge, é aurifulgente, pulsa na gente,
A vontade, a voracidade, a vivacidade, entre a sede e a fome uniforme.
De seus instantes plenos, celebrando a sede de vida e amor sem fim,
Na mesa de um bar, na beira-mar, no aconchego de um lar, dar bom dia aos dias.
Nos beijos de paixão, do desejo irrefreado do querer,
Do sublimar dos sentidos que se antenam,
nas juras, nas falas, nos gestos, nos gostos, nas letras, nas caras.
Captam os sinais de canais que se misturam e destinos que se costuram.
Cooptam os sais nos anais de uma existência em excelência.
E damos o melhor de nós, nos amarramos, amasiamos,
Até que acostumamos ate as entranhas, nos avivamos.
Eis que vem as discórdias, as mixórdias, os desencontros,
E como um estrondo, vão-se duas descoladas vidas para lados opostos
Abandona-se todos projetos, os objetivos, e o que era tão querido.
Fica-se a duvida, era só o encantamento, empolgação,
Ou como no titulo do livro português um “amor de perdição”?
Só uma ilusão do idealismo na emoção, tentação do prazer no hedonismo?
Dificil dizer, se houve só paixonite, prazer da conquista, equivoco do entendimento.
Ou era um volúvel já que complicado se manter em sua generosidade.
volátil diante as pequenezas da vida do que parecia em garantia na sua grandiosidade.
Mas no final fica um amor para recordar e se valeu a pena ou não, fica por conta de cada um.
Mas se esse amor de entrega se achega e se siga na estrada, ele pode sim matar a sede infinda
E suas delicias sobreponham as dores, nossos sonhos de amores de aceite, deleite,
É água da vida merecida, embevecidos que regamos um jardim que jamais há de secar...
E se esse é sim assim: É simplesmente com alguém eleito elegido,ungido.
Um amor real a não mais a se soltar, de voltar a sonhar...
PÁSSARO DE FOGO:
– VAI SE ENTREGAR PRA MIM,
COMO FOSSE A PRIMEIRA VEZ...
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