Amor de mãe sempre se diz cabe mais um – então mãe que é mãe se dispõe inteira, a cada rebento, um sentimento para além de si na entrega incondicional.
Amor de mãe é aliado e não alienado, nos entende, compreende em concórdia e se discorda nos faz tentar rever antes de recriminar sem descriminar do nosso desvio ou devaneio.
Amor de mãe muitas vezes se faz de dramático, mas é que leva os filhos em conta a mais e se preciso ela bem excessiva zela, até porque vê mazela, onde imaturos ou impulsivos não queremos notar, denotar.
Amor de mãe não cai nos percalços da vida, nas miudezas de espírito. Muitos proclamam “EU TE AMO” ao que sucumbem até na primeira insatisfação ou tem errática falsa contrafação e da parte dela enfático NÃO NÃO!
Amor de mãe resplandece, se estabelece na falta de limites, dá palpites, não desiste, insiste, persiste, se faz leoa lambendo a cria ou as defendendo como mãe coragem heroína guerreira da paz.
Amor de mãe se compadece, na eterna preocupação para além da criança que um dia fomos ao adulto que nos transformamos – lá está ela defrontando até o fim de nossas contendas. Mesmo que combalidos estejamos.
Amor de mãe é amor da vida, amar para vida toda. Ao que não se tolda, e sendo de fato verdadeiro, não se faz derradeiro a jogar no despenhadeiro.
Amor de mãe quer cuidar e até conduzir em lida nos tratos da vida, se nos cobra é por causa de ser ativo, altivo a querer nos levar ao positivo, ao sucesso, a correção.
Amor de mãe é de instinto maternal, prover o material, mas acima de tudo o espiritual, a nos acolher das agruras e das conjunturas adversas que nos acometem.
Amor de mãe adoece junto de nós, na tristeza se faz lamentar, mas tá ali sempre pra alentar, alavancar a superar que nos contraria, e ao contrário quer refazer a familiar harmonia em coesão em união, reunião.
Amor de mãe é amizade pura de um sentido mais amplo, quando todos falham, viram a cara, ela quase que dá a sua a tapa não pra sofrer sim em empatia, e até se mete onde se acha necessária e conclamada e aí não se faz de rogada.
Amor de mãe é nosso esteio, ás vezes a nos desaperceber, não vemos que somos sozinhos sem ela – como já se diz dá pra passar o dia dos namorados sem amor de casal, o dia das mães é um vazio oco sem ela. Com ela um primor.
Amor de mãe é mais profundo, fecundo no humano, soberano, um alicerce ao nosso alcance desde que cortamos o cordão umbilical físico mas não o emocional. Esse jamais!
Amor de mãe contraria a sentença que nada nessa vida é pra sempre – até o último suspiro o dela á inabalável, vai até o fim de nossos tempos na essência, no que é essencial nesta existência: uma parceria em maestria.
Amor de mãe é... sublime, sublimar, o que mais se preza, que mais presta, um quinhão mais benigno que nos resta.
Uma homenagem póstuma a minha mãe Lucia e a todas que se fazem na vida, na Terra, seres de luzes carnais...
Ó mãe, todo dia se renova minha carência da tua ausência, mas estás na minha essência, na minha genética, na memória afetiva, nela estas viva. E por isso te imagino, sinto aqui e agora como a passear como nesta praça com a graça de a ter lado a lado,: ficando no ar a espera a esperança que estaremos assim mesmo um dia no alem na morada celeste em que hoje habita se encontra...
Duas canções abaixo com... AMOR DE MÃE!
Nenhum comentário:
Postar um comentário