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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































15 de novembro de 2014

LENDO "1889" - O ANO MARCO QUE VIRAMOS REPÚBLICA - SALVE O 15 DE NOVEMBRO!





15 de novembro – todos sabem bem é o dia dito da “Proclamação da República” – e apesar da grandíssima importância do fato da deposição da monarquia tropical do Brasil com a queda do Imperador D. Pedro II, nunca a data foi muito festejada como por ex. o Sete de Setembro, que no fundo fez uma independência relativa ao colocar pra reger o país um filho dos colonizadores portugueses, D. Pedro I. É estranho pensar que o país que sonhara como nação independente do colonial na Conjuração Mineira com Tiradentes, chegara a esse ponto.

Porém foi preciso um segundo reinado marcado por um regente culto sim, porém distante de um país de uma massa ignara de pobres, campônios e muitos cativos. A deteriorar pouco a pouco, com os ideais republicanos que pouco a pouco foi crescendo, mas não a ponto de terem respaldo popular. Aqui e acolá que foi num crescendo, tendo um personagem tão pouco divulgado a não ser por nome num Instituto para cegos: Benjamin Constant. Ele sim, um misto de professor de matemática e militar, foi mentor que houvesse essa mudança de regime. Além de Quintino Bocaiuva, único civil bem a frente naquele momento histórico nas imediações do Campo de Santana e da Praça da República.

Só que ao ler a obra “1889” de Laurentino que pude perceber que no fundo foi apenas uma quartelada contra a chamada Questão militar e derrubada do Visconde Ouro Preto, ao qual foi buscado apoio de um Marechal bem doente, Deodoro da Fonseca, com grandes insígnias pela campanha na Guerra do Paraguai, que fez o viés militar do golpe. Ou seja, a República foi um golpe militar, apesar os ideais civis da República, que só bem depois do Governo provisório de Deodoro e depois com mão de ferro do marechal “O caboclo do norte” Floriano Peixoto seu vice, numa transição que custou ir pro primeiro civil Prudente de Moraes. E o pobre povo “bestializado” nem se deu conta de pronto.

Naquele primeiro momento foi concretizado por Deodoro, sem, contudo, este ter a certeza da instauração da República. Quando um desafeto seu Silvério Martins que foi indicado pra um novo Governo imperial pós a quartelada de 15 de novembro, aí sim, Deodoro entendeu de começar a concretização da mudança do regime, com Decretos e formação de Governo, fazendo o adeus definitivo da família real, que como que sem querer se despediu no chamado Baile da Ilha Fiscal. Era um adeus que se fez melancólico e angustiante, e repentino se fez partindo as pressas em navios após 15 de novembro.

Na verdade, o positivismo de Comte, previa que era preciso um ato militar nesse processo inicial. O império caia diante de um Imperador doente e cansado, ainda que esclarecido. A abolição da escravatura precipitou o fim do apoio do regime pode-se constatar. E lendo a obra vemos como essa história foi mal contada e no fundo foi revolucionária ao trazer um regime que estava na pauta no século das luzes de 1800 – os EUA haviam se transformado nela, a França saía definitivo aos poucos de Monarquia ou Imperialismo para República. E aqui para chamada República velha que perdurou de 1889 até 1930.

Até hoje temos a República, e hoje não vemos volta ao passado. Não há vivas a República e sua proclamação e, no entanto, hoje buscamos o fazer de forma democrática pelo voto. Pena que ela, a República, andou sendo manchada nesta última década e eleição, como contarei em outra postagem neste dia. Não importa: a República veio pra ficar. Apesar de não ser festejada, é mais que seus símbolos de bandeira “Ordem e Progresso”, é nossa realidade  política e social, ficando pra trás o viés autoritário militar, hoje civil que queremos que nos represente na República Federativa do Brasil.

Quanto aos detalhes dessa mudança inicial e radical, os convido a ler o livro “1889” – não tenho estofo nem respaldo cultural pra contar essa história. Sempre tinha a curiosidade de saber como foi essa transição e transformação como que de supetão do nada. Leiam o livro e outros sobre o tema. E tenham um lema: A República pode não ser um regime ideal, mas é o melhor nos representa. Quando respeitada!

Um breve relato da Proclamação da República...

E seu hino...

Entrevista com Laurentino Gomes autor de "1889"




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