Ciúmes excessivo, exacerba, exagera,
exaspera. A ausência dele se questiona se realmente se nos quer e gosta e ama.
Tudo tem limite máximo, tudo tem seu mínimo.
Nunca o tive tamanho, apenas sou de exigir
respeito de comprometimento. E se temos bom gosto, alguém haverá de admirar ou
até desejar, só não se quer abusivo e ostensivo.
Três vezes tive a confrontação de poder ver
até que ponto esse sentimento não era um tormento, mas sim apenas dentro da
normalidade no convívio íntimo e interpessoal.
Ex namorada questionava que tantos que iam
todo dia à UERJ, buscar suas namoradas. A fiz ver que ela se apercebesse que
na verdade estavam eram as controlando as buscando em controle disfarçado.
Na segunda vez, ela ficou admirada de a
“puxar” pra mim quando só tinha papo pra alguns da mesa – e na verdade se era,
apenas ciuminho de atenção, algo que se tem que ter prioridade né?
Em terceira não foi questão de ciúme, mas
de respeito: ficar brincando no fone que iria se encontrar com desconhecido –
fiquei fulo, pois a outra parte pode achar que tava valendo... aff argh!
Não pode é ser ofensivo, de tratar com
obsessão – importante que a outra parte saiba se fazer distante quando alguém
vier de gracinhas demais e até convites – e se afastar.
Porém em elogios e bons olhos, importante é
ter a lealdade e a fidelidade – e saber escolher bem quem é amigo mesmo do sexo
oposto. E até conversar: de algo amistoso apenas.
E quem está na vida somos nós – e temos
prioridade, mas não invasivo da liberdade de ir e vir e conversar, só se pede
que não largue aquém por alguém, afinal se é importante para ambos.
E nada pior que o ciúme possessivo de querer
proibir trabalhar, estudar, ter vida social: apenas tolhe o ser humano melhor
que poderia ter ao lado!
E os que fazem com invasão de privacidade
intolerante atrás de evidencias de traição ou de libertinagem, como os que
fuçam celulares, computadores, redes sociais só pra criar um clima
intransigente.
Existem aqueles que perturbam, controlam,
manipulam. Por ciúmes. Vão atrás e fazem escândalo onde nem fumaça há. Ao
contrário, acendem a fogueira, queimam, machucam. Alguns até matam!
Esses minam a paciência e o bom senso. E
tiram a paz, passionais – de que vale ter alguém para tirá-la por nada fazendo
objeto de posse?
Afinal ciúme assim vem não só da
insegurança, mas sim em geral da possessividade. E ninguém é de ninguém no
fundo, apenas faz uma concessão de si mesmo à outra pessoa.
O faz com livre arbítrio até de vida
própria, sabendo que haverá o espaço para o outro e intimidades apenas com quem
tem relações pessoais de namoro ou casamento.
Importante é: dizer MINHA namorada, MINHA
esposa, ou MEU namorado, MEU marido não faz de outros objetos seus, como fosse dona/dono
absoluto.
Ao mesmo tempo é uma liberdade com
responsabilidade e constância conosco. E olhos para quem tem afeto e querer, se
não cada um na sua e bye bye.
Melhor não ser mais se não tem confiança.
Não se lança na vida se não vou for pra dar prazer de vontade, paz de espírito,
alegria de conviver, fantasia de sentimento.
O enredo que
leva a ser um Otelo matando Desdêmona, então não seja nunca, quantos matam ou
surram por conta disso: ora viva e deixe viver. No conviver sadio e sereno.
Lembre: Se
tiver que ser seu/sua seja por decisão e precisão própria. Nada de excesso ou escassez de cúmes.
Ausência de
ciúmes é desapego é distanciamento, de quem se quer em desejo e sentimento.
Falta de ciúmes
pode não haver amar, excesso dele, o fazer se perder.
Seja sem
pressão e imposição. Ciúmes demais só se levam a intolerância, diapasão,
choque, cisão. E fim.
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