FILME "HER" - QUANDO O AMOR ( OU AMIZADE ) É DE FATO VIRTUAL

Faz algum tempo que digo e repito: não há amigos e amores virtuais propriamente ditos, já que lá atrás do outro PC há uma pessoa de carne, osso, sangue, alma, desejos. Ainda que não a veja, ela é real. Então eu diria que é amizade pelo ou através do virtual. Ninguém é algo ou alguém feito por um programa de software, pois tem o poder de concretizar, como se faz com que se inicia relacionamentos através da internet. 

Eis que o filme que agora vi "HER" - "ELA" em português, parte da premissa nada promissora de para amenizar a carência afetiva, um OS ( Sistema Operacional invertido no inglês ). dá personalidade e voz para que um recente descasado possa conversar com alguém que tenha uma espécie de discernimento humano com sentimentos, como fosse uma mulher que se envolva no dia a dia de cada um que o tiver. Ali ele supostamente vai alimentando um apaixonar-se platônico empático.

A solidão mitigada no amor virtual mesmo desta produção, é uma comédia dramática, ficção científica e romance de 2013 escrito, dirigido e produzido por Spike Jonze. O filme é estrelado por Joaquin Phoenix, Amy Adams, Rooney Mara, Olivia Wilde, e Scarlett Johansson como a voz de Samantha, nome dado a mulher imaginária informática. Ganhou Oscar de melhor roteiro original.

Interessante trama sem contudo entrar em drama. A solidão urbana, cotidiana e cosmopolita talvez reproduza um dia a esse ponto. Não chame quem existe de fato de alguém "virtual! - o do filme sim, produto feito apenas concebido para tal. Tendo uma ex mulher ainda titubeante da separação e uma amiga se separando, ao final ele vai percebendo que em sua volta não há afinal um final na realidade que o cerca de toques, companheirismo e companhia.

Thriller....