Era uma vez um rio...
Chamado doce em suas águas cristalinas
De Águas potáveis, banhando e serpenteando
Desde as Minas Gerais ao litoral da costa capixaba.
Onde animais silvestres e peixes se conduziam e
reproduziam.
Os povoados viviam sobreviviam em pesca, roçados, gados
Tiravam-se as sedes de águas potáveis, entre distritos e
municipios que faziam dele sua sorte.
E o seu norte, e se não era conto de fadas mas não o conto de fardo
que em ameaça era sombra.
Eis que jaz um rio...
Que sob a falácia de desastre a barragem rompida em
Mariana se fez lama tóxica o poluindo
As riquezas minerais foram exploradas a exaustão e se diz
taxativo: - É crime ambiental
Com certeza foi negligência
operacional. Entre as lides empresariais
e governamentais.
E devastando casas, plantações, virando um
ermo de enlameado relevo
E o hídrico se fez refugo impuro escuro de
obscuras perspectivas sócios geográficas.
Tramaram não como vilões, apenas trombaran
sem se importar com seus meios
O lucro, os tributos, o emprego e o progresso
aparentes, viram mal em si ao não ter
limites.
E
o que era rio doce se acabou....
Porém
dizer que morreu
Que
RIP – descanse em paz...
Não e nãos. Que se ressuscite.
Que
se busque restauros, renovações em ações.
Seus
responsáveis enquadrados pagando pelos erros de precauções.
Suas
vitimas ressarcidas dos povoados devastados.
Hoje perfaz 3 meses
desde o rompimento da barragem do fundão, da empresa mineradora de ferro Samarco associada
da Vale do Rio Doce nas imediações de Mariana, tão lembrada como cidade
histórica e agora símbolo de desastre ambiental, quando regugos em forma de enxurrada
de lama poluiram o Rio Doce e arrasaram distritos como Bento Rodriguese outros,
ceifando vidas e futuros dos moradores e deixando diversas cidades, até Teofilo
Ottoni longe dali, com dificuldades de abastecimento de água potável,
E foi um desastre
ambiental pra vida animal, de peixes além da humana. Hoje há diversos
inquéritos para apurar responsabilidades, na falta de prevenção da empresa e
do Governo que deveria fiscalizar melhor. A parte quanto a isso, como se
lamenta ver um rio límpido ficar escurecido de lama tóxica. Quem ler meu post de dia 16 de junho de 2014 neste blog
verá que imaginei uma história semelhante, só que com calcário, que trouxe
danos ao ambinete e ao povo, faz tempo que me preocupava premeditadamente vejam só!
Sempre achei temerário
isso, a exploração natural comercial, só que com riscos ao meio ambiente, cidades e
pessoas, deveria se ter todo controle do mundo, só que o que se leva em conta são
os ganhos financeiros da extração? Mas
como tudo tem limite, deve-se ter cuidado com a vida em seu ambiente e sua gente.
Que não se repita tamando descalabro relapso. Não creio tanto nisso, visto que
depois do incêndio da boate KISS no Rio Grande do Sul, não mudou a prevenção. Neste caso seria diferente mesmo?
No campo mineral não
acho que haverá mudança num país de impunidades e negligências. Quem sabe
queime a língua. Que haja reparos e amparos das pessoas afetadas e tentar revigorar de
volta o cotidiano dessa gente tão sofrida. E ao rio buscar alternativas de o recuperar como foi o rio Tâmisa na Inglaterra. Ainda que aqui seja terceiro
mundo, vamos cobrar. Um rio é uma dadiva da natureza que o homem não pode
destruir e poluir a esse ponto tão a fundo de poluidores refugos enlameantes!
Drunmond, como bom poeta maior já poetizava faze tempo a cerca
do perigo eminente da extração mineral sem limites...
E que um grupo
E que um grupo
musical BANDA CONTRA PLANO musicou - que tal ouvir?
Mais duas canções dos que se inspiravam no rio e seu desastre sócio ambiental...
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