Neste sábado anterior, dia 13 de fevereiro
foi comemorado o dia mundial , como em 25 de setembro é o dia nacional do rádio. Talvez ele já não tenha o glamour do passado,
onde não havia TV nem internet e quem estava no rádio era celebridade. Era nos
tempos de meus pais. Onde havia grandes cantores e cantoras, em especial na Rádio Nacional, como era a
rivalidade entre Marlene e Emilinha Borba, Ary Barroso tinha seu programa de
calouros, onde Chico Anysio iniciou sua escolinha do professor Raymundo e
tantos programas humorísticos que havia nele, as novelas radiofônicas tinham a repercussão
das televisivas tem até hoje. E o esporte era só por lá, o Brasil apenas escutou
o Brasil Bi-campeão mundial de futebol com seus craques Pelé e Garrincha, não havia TV ao vivo. E
outras formas radiofônicas se sucediam em sucesso.
Depois que o cinema se expandiu, a
televisão virou o grande sucesso que é, parecia que o rádio ia sucumbir de
todo. Porém ele persistiu. Nos anos 70 teve em AM – amplitude modulada, uma
certa repercussão. Como esquecer Big Boy falando “Hellô crazy people”? As
transmissões futebolísticas se mantiveram no topo com Jorge Cury ( Golaço açoaço!” e Waldyr Amaral ( “Tem peixe na rede” ) e depois o "garotinho" José
Carlos Araujo ( "Vai entrando, vai entrando, entrou! Golão golão golão" ) – no Maracanã o radinho de pilha facilitava a identificação dos jogadores visto a distância da arquibancada do
gramado. Os programas de auditório como de Antonio Carlos já ressoando.
Porém aos poucos o AM foi perdendo espaço
para FM ( frequência modulada ) e era onde escutava música que a gente gostava
de escutar, sejam nacionais e internacionais. Praticamente foi só nisso que a
buscava, mas sabia que o povo a continuava escutando. Seus radialistas, seus
jornalistas, tantos profissionais que com profissionalismo e carisma o manteve
apesar de certo ostracismo nos anos 90 como meio de comunicação. Só que na
surdina se manteve e expandiu.
Houve uma revolução silenciosa pra mim que
foi a passagem do rádio dos aparelhos de radinho de pilha, para rádios nos automóveis, nos aparelhos de
som nos despertadores com rádio a parte. Eis que a transição se fez expandir de novo definitivamente ao o resgatar em audiência com a transformação do celular para smartphone. Muito
se fala da revolução deste para internet, mas eis que redescobri a FM neste. Vou ao trabalho
e volto para casa a escutar rádio. Sim, ele às vezes fica mais evidente que a
internet e suas redes sociais pra mim. Com fone de ouvido fico a me entreter e
me informar. E eu reverencio aqui.
Descobri a MPB Brasil tocando a música de qualidade que a TV
tão relegou ao secundário. E quando quero ouvir hits internacionais ouço
outros. Porem descobri outros nichos. Na FM Globo adoro escutar pela manhã
incialmente o tradicional Antonio Carlos com suas variedades e variáveis no programa. Aí vem depois Ricardo
Boechat na FM Band News discutindo noticia e atualidades, e o bate papo impagável com a "excelência" José Simão. Algo encontrável também na FM Roquete
Pinto com um grupo de debatedores "Painel da Manhã" bem legal e há a CBN Notícias. Notícias da cidade, do país e do mundo no dial.
A tarde um programa de variedades: do David da tarde faz com graça diversão pura pra nos distrair abstrair da realidade crua do dia a dia até o culminar com Sergio Ricardo e suas crônicas piadinhas "Só faltava essa" pra fechar o programa vespertino. E escutar no final o debate esportivo comandado pelo garotão da galera Luis Penido na rádio Globo e em transmissões o escuto ( “Guardou! Goooollll") ainda que esteja ao vivo na TV . E adoro ouvir as rapidinhas do Mauricio Menezes nele, que tem dois programas com outros radialistas do riso com ótimo bom humor diariamente ao meio dia e aos sábados às 22h, muito bom mesmo!
A tarde um programa de variedades: do David da tarde faz com graça diversão pura pra nos distrair abstrair da realidade crua do dia a dia até o culminar com Sergio Ricardo e suas crônicas piadinhas "Só faltava essa" pra fechar o programa vespertino. E escutar no final o debate esportivo comandado pelo garotão da galera Luis Penido na rádio Globo e em transmissões o escuto ( “Guardou! Goooollll") ainda que esteja ao vivo na TV . E adoro ouvir as rapidinhas do Mauricio Menezes nele, que tem dois programas com outros radialistas do riso com ótimo bom humor diariamente ao meio dia e aos sábados às 22h, muito bom mesmo!
O
rádio foi resgastado em mim e espero que em outros, e quem me chamou atenção
sobre o dia do rádio foi uma companheira de Facebook Wania, lá com alcunha
poetisa adoradora, que já me contou de sua participação no mundo radiofônico de
onde adveio. Assim como já me chamou atenção Lilan Oliveth, irmã do grande
músico Lincoln que já me mandou diversas mostragens de trabalho radiofônico que
participa. Acho legal essa corrente de resgaste... Não, o rádio não se acabou, se
adequou. O mundo moderno não o engoliu. Ele é apenas mais um instrumento de
diversidade cultural. Que vale a pena ter atenção com gosto com suas atuais e
antigas formas de transmissão.
Rádio é radiante, alí radialista é rei é
seu dia por tabela. Um gol de placa desse veículo meio de comunicações!
Abaixo as amigas queridas que amam o rádio:
Wânia
Lilian Olivethi
Abaixo alguns personagens radiofônicos que citei...
Com vcs a quase lenda do rádio BIG BOY
Abaixo os dois narradores futebolísticos históricos Jorge Cury e Waldyr Amaral - os escutava na tenra juventude!
Aquele que se intitula o verdadeiro Garotinho José Carlos Araujo, ex rádio Globo, hoje na Rádio Tupi, junto com o chamado Apolinho e Gerson o canhotinha de ouro, que era quem escutava antes!
Agora escuto esse aí o garotão da galera, junto de sua equipe de comentaristas debatedores e trepidantes ( repórteres de campo e de noticias dia a dia )
Abaixo o figuraça Mauricio Menezes, segundo da direita pra esquerda, entre sua equipe de humoristas radialistas.
De manhã o já clássico Antonio Carlos, que é o que menos ouço, mas aprecio algumas partes.
David da vida, David da tarde e seus companheiros vespertinos de microfone...
Que culmina com o "Só faltava essa" de Sergio Ricardo
O comentário inteligente político, social e de variedades de Ricardo Boechat e sua equipe categorizada e bem informada
Que tem seu momento hilário com José Simão, "sua excelência" como chama Boechat. da irreverência, com seus predestinados, placas de dizeres engraçados e o ridículo da politica e do mundo. Um festival de besteiras que assola o país de hoje, com muita verve risível.
Há essa equipe abaixo da rádio Roquete Pinto que faz um debate interessante e inteligente, que entremeio os escutando. Vale conferir!
Alguns vídeos sobre rádio