É TER...
E muitas vezes na mesma direção. Que DEUS nos acompanhe.
A expectativa a placa que demonstra a via que se faz em bifurcação.
A perspectiva a via de acesso ao destino em definição.
A
expectativa tem muito de algo edulcorado, já que ainda imaculado, do que é
pretenso, pretendido, urdido. Uma possibilidade que se abre ou fecha a cada vez. Uma chance ou uma mera
ilusão. Uma concepção do esperado. Ou a frustração do não resolvido.
A
perspectiva tem muito de algo elaborado, já que implantado, do que é possível,
previsto, promovido. Uma entressafra. Do que planta a ser colhido. Ou se é
tolhido. Mas semeado. Uma chave que abre o cadeado do almejado. Ainda que com
precaução do calejado.
A
verdade que expectativa sem perspectiva é cair no vão da história. Não se basta
em si. E sim do porvir. E nesse ponto tem muita que pode nos levar ao falso, do
que não era pra ser. Não que fosse miragem, mas apenas não estava como lance ao
alcance.
A
verdade que perspectiva vem da expectativa que leva adiante. Saiu da inércia do
irrealizável. No provável. E nesse ponto cardeal de convergência levar ao certo
e a certeza. Ainda que lá na frente se quebre a corrente. Mas aventa e tenta.
E
assim seguimos nós, entre expectativas que às vezes nos esmorecem de novas. Mas
vivemos delas, se não houver expectativa ativa seremos o vazio do nada a se
esperar.
E
assim prosseguimos nós, entre perspectivas que às vezes é esperança de boas
novas. Convivemos nelas, nos projetos do presente ao futuro.
Expectativas
e perspectivas num ensaio do que saiu do armário ou em cima do muro. Até machuca
se leva um murro a cair do cavalo. Outras com zelo e presteza traz beleza de
ser.
O
que basta é que não ficou no 0 X 0, no “SE” do que nem tentou sair do lugar, da
largada...