PLIM PLIM!
Rede Globo de Televisão faz 50 anos de
existência de programações e vejo que simplesmente esta emissora fez parte
ampla de minha vida aos 55 anos, ou seja, quase toda dela. Não deixo de ser
crítico dela, assim como a elogio no quesito padrão de qualidade inegável. Tipo
fazer uma impressora a impressora padrão sacas, e a faço padrão – o botão de
religar já está nela automático. Nenhuma mais a ver: Raramente nos dias de hoje
em canal aberto – em criança vendo seriados e desenhos eu variava mais, adulto
a tenho em stand bye. Inegável que a tenho como opção de lazer no ócio de algo
melhor. Desde novo via filmes na sessão coruja e agora na Tela Quente.
Às vezes até me irrito com os absurdos
repassados em novelas, ando detestando a opção musical brega e de mau gosto
atual em seus programas de auditório. Porém em geral mantenho e falo de minha
opção apesar dos detratores que seria “Rede esgoto”, dos esquerdistas démodés,
que querem pasmem que ela seja fechada! Como assim cara pálidas, desemprego e
contra o Ibope dela ainda que tenha decaído num tempo de internet e tv por
assinatura? É motivo de orgulho seus prêmios no exterior e seu sucesso de
repercussão interna. É inegável sua força por mais que até segmentos
evangélicos tenham entrado no coro contra ela. Até demonizando... cruzes!
Jamais entendi a razão de quem diz que ela
aliena, que induz a posições retrógradas. Lembro-me de Leonel Brizola a chamar
de filhotes da ditadura, que nada! Apenas sobreviveu do seu jeito a censura dos
anos 60 a inicio dos 80. Há uma orquestração na internet e meios de comunicação contrária a ela, como
fosse de uma pseudo direita que contraria no gosto popular um acesso a pensar
melhor e deve ser erradicada ou boicotada geral. Quem o faz que erra e nem acho
que ela manipula a massa coisa nenhuma, isso aumentou na suposta edição
favorável a Collor contra Lula em debates em 1989. São retrógrados démodés de
esquerda que no poder degreda o poder público! Fora a polêmica da sexualidade
de casais e de homossexulaidade nos novelas e seriados, anda dando o que falar.
Na memória afetiva, essa emissora passou a
fazer parte de meu cotidiano nos anos 70. Com Vila Sésamo e Sitio do Pica Pau
Amarelo era meu referencial infantil e juvenil. Nas novelas como esquecer o
impacto da namoradinha do Brasil Regina Duarte com seu par constante Francisco
Cuoco, em Selva de Pedra em destaque inesquecível novela de Janete Clair? Em
seguida seu marido o autor Dias Gomes deu o toque de classe com Saramandaia e O
bem amado, Roque Santeiro e outras. E outros novelistas fizeram das novelas um
produto até de exportação! Só que nunca fui dado a acompanhar, algo comum entre
os homens. Futebol e esportes sim, sempre dei audiência aos seus programas e
transmissões.
Com minisséries
marcantes e sitcons abrasileirados memoráveis. Há pouco um deixará saudades: A
grande Família, pela segunda vez encenada pela emissora. E musicais, sons da parada, a junção estelar
de Caetano Veloso & Chico Buarque, a música teve sempre destaque, embora
hoje o nível nela tenha decaído musicalmente pelo desnível cultural atual. Pena
que a poesia esteja fora do contexto dela, a não ser quando havia o programa de Rolando Boldrin , no com som rural regional, em que declamava também prosas e versos. Um programa que me faz
falta ver hoje em emissora que não tenho acesso. A TV Globo ainda tem programas matutinos de
informação e entretenimento interessantes. E aos domingos fecha com chave de ouro com o FANTÁSTICO!
No
esporte, as transmissões do campeonato carioca, brasileiro, Copa do Brasil e
Libertadores e claro Copa do Mundo foram lá.
Com certeza nas Olimpíadas 2016 teremos show de cobertura. Gol de placa
na divulgação e transmissão esportiva, ainda que tantos reneguem aqui e acolá.
E os outros esportes se vê também em programa que sempre acompanho que são o
Globo Esporte e o Esporte Espetacular com sua música inesquecível “tãtãtã,
tãtãtã”. E claro o polêmico Galvão Bueno transmitindo e vibrando com as
vitórias de Ayrton Senna “do Brasil”, como foi antes com Nelson Piquet e
Emerson Fittipaldi e a ascensão do vôlei brasileiro, tanto masculino como
feminino.
Gostei sempre do jornalismo do Jornal
Nacional JN. Ainda que o digam parcial e não sei o que de outras emissoras tem
algo tão a mais – as emissoras do Silvio Santos SBT e do Bispo Macedo Record
tem mais credibilidade por acaso? Depois que Heron Domingues veio a falecer,
Cid Moreira e Sergio Chapelin sempre foi o que vi. Este segundo indo pro Globo
repórter que em outros tempos era impactante pra mim. Desde o RJ TV até o
Jornal da Globo, não importa os maus humorados e mal amados dela, que a
discriminam: eu a vejo e ponto final, direito de escolha, quem o faz igualmente
a se respeitar.
Nem tudo é a meu gosto, mas entre seriados,
programas de humor como eram do Jô Soares, Chico Anísio, os Trapalhões, eram
motivos de risos e gargalhadas. Hoje nada aprecio os atuais confesso. E os
programas de auditório sempre catalisaram capitanearam atenção. E a Rede sempre
buscou profissionais que tem status e sucesso ampliado no antigo canal 4, hoje
também canal 28. Nem sei dizer que atrativos teria hoje a exaltar: não importa,
se for ligar o canal aberto lá vou ver algo da TV GLOBO. Como muitos filmes e
programações que nela encontro e vou de encontro. Ainda que bem menos que no
passado dado hoje o leque maior de opções.
Não vou fazer histórico da emissora, quem o
quiser busque sites e endereços digitais pra tal. Eu a comemoro e torço por
mais 50 e mais anos a nos dar essa opção global. E de novo...
Parabéns...
PLIM PLIM!