Aqui poderá encontrar reflexão permeada de emoção e racionalidade mescladas, a cerca dos relacionamentos interpessoais, do existencial e da sociedade em geral, em forma de crônicas cotidianas, comportamentais ou poetisadas e poemas voltados ao mundo atual real, assim como sem deixar o lirico no sentimental. emocional e no romântico, muitas vezes.
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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!
Há uma semana sábado dia 8, recebi ligação da minha irmã falando do passamento de meu
amigo de longa data Paulo Edmon. Praticamente o último que tinha. Toda
vez que falava com ele, eis que ele exclamava "fala mermão", porque nem sempre é só
de sangue que se irmana.
Muitas paradas passamos juntos, a gente
desabafava também um com o outro. Feito a canção de RC era "meu amigo de fé, meu
irmão camarada de tantas jornadas". Marquei minha
presença em seu último momento na terra no Jardim da Saudade de Paciência RJ.
Fico com mais pena porque outro dia
postei que depois de tantos desencontros achou uma mulher digna e se
aposentando no Município, ia poder usufruir sem mais angústias. Porém
doença lhe pegou e levou. Momento fatal em hora imprópria.
Porém ficará vivo na memória de seu parceiro,
pode-se ficar sabendo onde esteja agora no além daqui da vida terrena...
Foi na paz e na luz!
Na foto acima na casa que morávamos na Estrada do Realengo em Padre Miguel que residi em minha mocidade entre anos 60 até 1979 quando fomos para Av. Santa Cruz, também em Padre Miguel. Foi nas imediações que conheci a familia Castilho Farias, a dele.
No início era mais próximo desses seus irmãos acima, Cléber e Hamilton, mas com o passar do tempo quem foi talvez meu único amigo total leal foi Paulinho. Muitas histórias juntos passamos na amizade incondicional solidária.
Ele não queria ir em festa de criança em sítio da irmã Fátima na foto acima. Acabou que foi curtir um dia legal de piscina e churrasco porque foi pedido meu pra ir junto, por mim e sairmos do marasmo de um sábado fadado a ser vazio e que não foi no companheirismo sadio.
Nesta foto quando estava cabisbaixo de fim de relacionamento lá estava ele em parceria saindo em Sepetiba onde tinha casa para entreter. Não foi a primeira vez disso, em 1989 momento mais crítico que tive fomos pra casa de outra família em fim de ano e daí me restabeleci, superei. O momento mais prepronderante porém foi quando meu pai faleceu em 2003, ele tinha se casado com mulher geniosa, num feriado de 21 de abril foi contra a má vontade dela dar seu braço amigo a me consolar, até porque sentia eu como primo-irmão e meu pai seu tio!
Nessa foto mostra como faz tempo de amizade, aqui creio em 1979 com paizão sentado ao lado éramos novos e magrinhos! Uma diferença enorme de como estávamos recente. Amizade que não se perdeu como outras que creio por não serem plenas e verdadeiras. A sua sim! Passou na época a ser o irmão que não tinha,apesar de nossas dificuldades,saíamos até pra ir em clube e até paquerar, e se, na maioria das vezes, sem sucesso, importante era a companhia e quando tínhamos nossos desencontros afetivos éramos todo ouvido para desabafar. E eu o aceitava do jeito que era, muitas vezes rejeitado, criticado, não entendiam que apesar de fato não ter muito juízo, ele sempre era aquele cara atencioso, solícito, prestativo a nos ajudar até em coisas de forma profissional sem cobrar.
É mais comum que se imagina essas amizades de discrepâncias de modo de ser e no entanto se dar bem mais que com gente mais a ver conosco. Lembro no seriado "Anos Dourados" ter dois personagens assim, um mais certinho e outro extravagante a se darem bem. Muitas mulheres deram volta nele, era até ingênuo na sua camaradagem, uma até fez ele perder a casa de Sepetiba, aí a solidariedade foi minha de o apoiar. Jamais fiz crítica destrutiva e se tivemos uma única desavença certa vez, foi coisa de irmão-primo de super consideração. Coisas de família. Não era maluco como diziam as más línguas, foi melhorando com o tempo. Era correto como funcionário do município RJ, parou de beber e assim passou a dirigir um carro próprio que pressionavam para não ter antes. Como ele pedia pra dirigir o meu, sentia pena. E recente encontrou um amor maduro aos 65 anos, uma senhora de responsabilidade e estando para aposentar e usufruir com ela casa de praia dela, eis que ele se foi por doença grave do pulmão, resultado de ter sido fumante inveterado por anos. Porém recente fui visitar o casal para conhecer sua consorte e parecia tão bem! A vida é mesmo um sopro. Liguei para sua casa depois e ele falava não estar bem do pulmão, porém parecia ser simples gripe forte. Não era. E isso o levou. Um amigão, um chapa, que fará falta! Para quem acha que seria alguém insignificante na vida pra o destacar aqui, devo dizer que muitos tem valor maior que gente famosa, por fazerem parte ativa em nossas vidas por anos a fio a contar. Agora a morte o levou e só posso dizer que ficará vivo nas lembranças e neste post. Pra sempre!
E COMO HOMENAGEM MAIOR ESSA MÚSICA DE RC PARA ERASMO SERVE TAMBÉM DE AMIGO PARA AMIGO. VALEU POR TUDO, A GENTE SE REENCONTRA NO ALÉM DESSA VIDA - MERMÃO!
Final do ano retrasado em dezembro de 2018 fui ver no cinema o filme cujas
imagens de seus principais personagens reais estão acima, um sobre Freddie
Mercury e o grupo QUEEN e quase um ano depois recente o filme do cantor
Elton John. E assim pude relembrar fatos relacionados a eles em minha vida
e que eles foram os primeiros discos de vinil que comprei na vida como
veremos a seguir...
Isso suscitou a lembrança dos primeiros LPS'S que comprei, exatamente dos intérpretes dos filmes.
Era os anos 70 do século XX, na rua tinha o melhor jogo de som, os amigos colegas de rua iam em minha casa escutar o som que predominava no Rio naquele tempo, que era o som negro da Motown. Eis que depois enveredei pela MPB, mas antes descobri o som que vinha da Inglaterra.
Muitos já tinham surgido nos anos 60, os maires sucessos eram o Beatles, claro, assim como os Roling Stones, Pink Floyd, The Who, Herman's Hermit's, entre tantos outros. Porém eu era só um garoto nesse época. O que mais causava "frisson" eram as capas bem artísticas que foi aos poucos se profissionalizando e com encartes bem legais, com fotos e letras e detalhes da produção musical.
Adolescente nos anos 70, o que me chamou atenção foram os que foram surgindo como Gênesis, Yes, entre outros, mas o que me chamou atenção a ponto de passar de só ouvir no toca discos mesmo foram os acima, que me impeliu a comprar esses discos de vinil foram o Queen mais chegado ao rock e Elton John com seu som mais pop. Jamais esquecerei, meio inspirado em certa propaganda "Os primeiros LP'S ( comprados escutados a exaustão ) jamais se esquece!
Bem, depois desse breve histórico de compra e gosto musical, vamos falar dos filmes e de quem ele falam. Deixando claro que não crítico musical ou de cinema, assim não farei análises profundas das obras cinematográficas e do som musical dessa rapaziada, apenas o que enxerguei de forma rasa o que veio de minha memória deles. Uma opinião de espectador comum, que porém teve de algo de fã sem fanatismo deles. Deve-se dar desconto que não sei a fundo sobre eles, mas o que passou nos filmes posso dar meu pitaco do que gostei ou não.
Abaixo o thriler do filme
"Bohemian Rhapsody"...
Comecemos pelo que vi primeiro pois foi lançado antes, que foi "Bohemian Rhapsody" sobre o Queen e pelo que vi em especial de seu cantor intérprete Freddie Mercury. O filme enfatiza mais aspectos e cenas de suas vida por ter se destacado mais e por seu carisma e bem pouco do resto da banda que são Brian May, Roger Taylor e John Decon.
Porém estes tiveram atores que se pareceram bem mais com os componentes originais, eu acho. Quem fez o Freddie inicialmente parecia meio caricato com os dentes proeminentes para imitar os dentes de Freddie, parecia mais o Mick Jagger - rs - que ele, ficou bem mais parecido quando saiu do corte de cabelo longo pro curto e ficou impressionante em semelhança quando aparecerem as cenas do concerto de Live Aid, reproduzindo fielmente e ali o ator Rami Malek despontou pra ganhar posteriormente o Oscar de Hollywood. sendo que Gwlym Lee faz o Brian May, Joseph Mazzelo faz John Decon e Ben Hardy faz Roger Taylor. Abaixo foto que mostra como ficaram em relação aos integrantes originais.
Agora falemos do filme, ainda que de forma superficial baseado em que me lembro deles naquela época. Muito se falou que há muitas inverdades no filme. Algumas são digamos "licenças roqueiras". Algumas são aceitáveis para o filme uma em especial vou confessar que me irritou ao fim do filme. Depois esclarecerei. De verdade mesmo foi que apesar de Freddie Mercury ser considerado homossexual, ele realmente amou muito uma mulher, ao ponto que deixou herança de parte de sua riqueza pra ela. Interpretada por Lucy Boynton que na vida era real, é a "love of my life" de Freddye a Mary Austin.
Ele quis sinceramente a fazer a mulher de sua vida, porém sua essência era homossexual. Muito se especulou que as cenas ditas "gays" escandalizariam, mas os tempos são outros da época do romance. Apenas se lamenta que ele por bom tempo se viu sozinho por essa opção e muitas vezes voltou a procurar. Uma história de amor interrompida pela natureza humana dele e que não tem nada demais, era a vida pessoal que ele não escolheu apenas, era sua natureza humana sexual.
A segunda verdade é o concerto do Live Aid, que no filme impressiona, que em minúcias foi reconstituído aquele concerto em prol das crianças com fome na África. Aliás o melhor do filme é que resgatou o saudosismo de muitos pela banda e seus maiores sucessos. O Queen era uma banda diferenciada, ia do rock pra algo operístico num piscar de olhos e escuta apurada de som com bom gosto, ainda que tenha trazido estranheza pra muitos na época. Ao sair do filme muitos cantarolavam aquelas músicas tão especiais, com um intérprete tão afinado como foi Freddie com o grupo servido de base musical e em coro afinado. Apresentações em palco e estúdio, faz com a gente saia com alma encharcada daquele som que hoje não tem mais. A fórmula deles se foi. Outra verdade dita no filme é sua origem na Tanzânia, seus ele, seus pais e familia são imigrantes de lá e acima foto com seus pais.
Agora quanto ao roteiro em suas inverdades, acho que algumas são completamente perdoáveis. Há quem diga que Freddie já conhecia os integrantes da banda em escola e na vida e não que ao sair o vocalista original ele pediu pra entrar no lugar. Que não foi um diretor de gravadora específico que queria vetar a canção que dá nome do filme de duração de 6 minutos. Foram todos responsáveis. Porém que mal tem essas modificações né mesmo?
Porém o roteiro derrapou demais com a verdade ao insinuar que Freddie saíu da banda pra fazer carreira solo, brigando com o restante da banda e anos depois se juntaram pro tal concerto Live Aid no estádio de Wembley, que foi depois derrubado pra fazer outro mais moderno. Todos eles tiveram esses solos, a banda nunca se desfez. E aí que entra o que me irritou: que eles ficaram ressentidos e deram uma colher de chá pra voltar pra banda original, ao se voltar há um que falou "que fazia tempo que não tocavam juntos" - como assim??? E o Rock in Rio em janeiro de 1985, mesmo ano do Live Aid?
Eu por pouco não vi in loco eles, pois a pessoa adulta que ia comigo machucou a perna e levei uma irmã mais nova na época com meros 12 anos, evitei - e me arrependo - de ir no dia deles. O Rio é tratado no filme como um dos lugares de excursões que fizeram e na verdade foi no Morumbi São Paulo, final anos 70. No Rio foi no rock in Rio que no filme é citado o canto do público junto em "Love of my life" que ele tanto gostou. Não acredito que ele tenha ficado tão surpreso do povo do Rio cantar em inglês junto "LOVE OF MY LIFE", afinal inglês é falado em quase todo planeta como segunda língua, parece xenofobia dos roteirista - ou do Freddie? Casoisso aconteceu de fato, foi pouco antes do Live Aid!
E não é verdade que ele já sabia que tinha AIDS e contou pra banda em 1985, pelo que li e ouvi, só soube que estava infectado nos anos 90. Creio que foi jogada do roteirista pra dar impacto deles supostamente voltando a tocar juntos com a doença sinistra em espectro sobre Freddie. Realça um certo dramatismo quase novelesco a trama, só que é irreal. Pra quem quer conhecer a realidade dos fatos não deve acreditar no filme. Vale apenas como dramaturgia meio dramática de superação de retorno musical e de enfermidade, que na época era fatal. Creio eu. Nessas cenas do Live Aid foram as melhores performances do ator principal como Freddie Mercury. Um show coletivo histórico beneficiente contra a fome na África, quem participou não ganhou cachê, foi pura solidariedade.
Agora não sei se foi verdadeira a forma que mostraram a gravação da canção " Bohemian Rhapsody", meio balada, meio rock meio ópera. No LP que comprei lá estava ela, assim como 'Love of my life" e confesso que fiquei meio aturdido ao escutar pela primeira vez. Só que gostei até por sua inusitada originalidade de mistura musical. No filme é divertida e instigante a cena. Gostei de ver como é feita uma gravação. Já quis em utopia ser compositor, cantor, participante. Ver integrantes em encenação de composição ou gravação é muito bom, da canção emblemática foi em certos instantes hilária e impactante. Vou tentar ver pelo youtube se tem a cena e se deixam colocar aqui. Vejam como é boa! Assim como colocar aqui vídeos do filme e da música da banda que deixaram saudade no público do mundo todo! Em especial quem viveu a época que reproduziu o filme. Caso o blog e o youtube bloqueiem muitos dos vídeos, os convido a pesquisarem pra ver.
Agora falemos de Elton John, no que lembro dele e como está no filme. Para começar o filme definitivamente não é uma biografia dele, em certos momentos parece mais um musical até meio alegórico. Inicia com ele numa ao que parece reunião Alcoólicos anônimos, já que passou a beber e se drogar demais pelo que passou o filme.
Confesso que só sabia dele por músicas, então não tenho como contestar isso. Só que a forma mostrada é cheio de alegorias, como assim ele sai cantando pelas ruas ao lembrar de seu passado, faz o primeiro sucesso em show em Los Angeles USA e flutua ao terminar a apresentação, como assim cai na piscina e aparece ele e um garoto cantando a canção título Rocket Man, não deisando claro se a letra dessa m´suica era um desjejo de menino dele ou do letrista de ser astronauta ou foi inspirada por algum, só que apenas um trecho dela, uma rusga entre ele e seu letrista Bernie Taupin e só de relance há um fundo musical com "Yellow Brick Road", que não deixa claro se a canção é baseada no Mágico de Oz ou de reminiscências do letrista junto do cantor. Ou seja, as canções de Elton não são colocadas tão diretas como no filme que comentei anterior sobre o Queen. A gente não acaba de ver o filme e não é encharcado das belas canções que compôs e cantou.
Aliás, eu acho que não escolheram todos sucessos que ele teve. "Daniel" aparece brevemente no filme em teste inicial para conseguir uma chance em gravadora. E não sei se no estrangeiro não fez sucesso como aqui, mas cadê " Skyline Pigeon" que foi a canção balada sobre esperança em uma pomba que fez ele ser muito conhecido no Brasil. Assim como a versão de "Lucy in the sky with diamonds" original dos Beatles. E como assim "Pinbal Wizard" do The Who que foi cantada com sucesso por Elton no filme "Tommy" que assisti e adorei a participação do Elton que nem é citada no filme? Aliás como deixaram de colocar a amizade dele com Elton John e com a princesa Diana da realeza britânica, em cujo funeral fez uma música em homenagem? E ter recebido o título de "SIR" pela rainha Elizabeth da Inglaterra?
Ao que parece o filme quis enfatizar sua luta contra as drogas e bebida, sua homossexualidade enrustida que só depois aflorou e divulgou ao mundo, aliás ele nunca chegou a gostar de fato de uma mulher como foi o caso de Freddie Mercury, apesar de ter se casado com uma. Outro fator muito mostrado foi como aprendeu criança o piano que o acompanhou a vida inteira, deixando de ser um menino tímido para virar um pop star, deixando de ser o Reginald Kenneth Dwight para virar o astro pop Elton Hércules John, cujo nome no filme aparece pela primeira vez ao tentar entrar numa gravadora. Mostrando sua roupas espalhafatosas e seus óculos exageradamente grande como forma parece de reafirmação de performance artística.
Outra vertente no filme é o conflito familiar, de uma mãe cheia de exageros e de um pai que foi omisso de afeto com ele, e no filme há enfâse quanto a isso e quando ele vê os "meios irmãos" sendo bem tratados pelo pai, transparece uma tristeza frustrante na cena do filme. Essa solidão é acentuada por tentar esconder sua homossexualidade e não ter uma parceria amorosa por bom tempo. A que aparece no filme com um agente dele é bem abusiva e ele teve que romper um dia por ser mal tratado. Já um outro que era uma espécie de ajudante, era só interesseiro e depois o trai quando rompe os elos com ele. É de fato a velha história por um ângulo masculino do "pobre menino rico" - tão milionário e tão só e infeliz e que mergulha no caos das drogas e bebidas. Ao final supera, arruma um companheiro que gosta de fato dele, contrariando o que vaticinou a mãe que nunca seria amado em sua homossexulidade e tem filhos sob sua guarda em paternidade.
Como dá pra perceber o filme pouco trata da carreira musical, mais de seus fantasmas espirituais. De passagem aparecem algumas canções e shows. O que o filme trata bem é a parceria de anos entre Elton John e Bernie Taupin seu letrista. Conheceu ainda anônimo, viraram quase irmãos de alma, um complementando ou outro. Sempre achei ser letrista o sumo do bom e esse letrista como foi Fernand Brant pra Milton Nascimento, algo que é essencial, apesar da maioria nem dar tanto valor a letra, imagine sendo em inglês. Porém ele me chamou a atenção na época do LP descrito acima. Ficou como referencial de um letrista parceiro importante.
Agora para finalizar quero falar da atuação estupenda de Taron Egerton que desempenhou Elton John nas telas. Fez atuação segura e mais ainda, ele não dublou, ele cantou as músicas de Elton e de forma técnica, límpida, como é o cantor original. Creio que vale um Oscar como foi no filme do Queen fazendo o papel de Freddie. Independente disso, deu gosto de o ver e de o ouvir. Para mim o grande destaque do filme, mais até que a canção que ganhou Oscar composta por Elton. Uma salva de palmas pra ele!
O filme valeu sim de ver, só faltou mais musicalidade e menos psicológica existencial e alegórica. É o que acho.
VÍDEOS NO YOUTUBE DE CANÇÕES DO QUEEN E ELTON JOHN CITADAS.
DO QUEEN
AS CENAS GRAVANDO RHAPSODY BOHEMIAN
A CANÇÃO EM VÍDEO ORIGINAL
A PROVA QUE QUEEN CANTOU LOVE OF MY LIFE NO ROCK IN RIO EM JANEIRO DE 1985 E NÃO EM EXCURSÃO ANTERIOR
WE WILL ROCK ROCK YOU - TRADUÇÃO
YOU ARE THE CHAMPIONS NO LIVE AID EM WIMBLEDON LONDRES 1985
A CANÇÃO QUE FECHA O FILME "DON'T STOP ME NOW"
"SOMEBODY TO LOVE" - UMA TIPICA INTERPRETAÇÃO COLETIVA DO QUEEN
RÁDIO GAGA COM A FORÇA DE FREDDIE JUNTO DO PÚBLICO DO QUEEN
A VEZ DE ELTON JOHN
COMO DEIXARAM "SKYLINE PIGEON" DE FORA DO FILME - OU TOCOU E EU NÃO OUVI?
ROCKET MAN NO FILME E NO ORIGINAL COMO É MELHOR
'GOODBYE YELLOW BRICK ROAD - EM FORMA ORIGINAL
COMO O ATOR CANTA BEM "YOUR SONG NO FILME
"SACRIFACE" POR QUE NAÕ ENTROU NO FILME?
"DANIEL" PODIA NÃO SER SÓ CITADA NO FILME, BELA CANÇÃO
"LUCY IN THE SKY WITH DIAMOND" VERSÃO DE ELTON DA GRAVAÇÃO ORIGINAL DOS BEATLES FOI SUPER SUCESSO EM 1974 E NÃO É CITADA NO FILME
"PINBALL WIZARD" NO FILME "TOMMY COM PARTICIPAÇÃO DE ELTON IMPAGÁVEL COM PERNAS COMPRIDAS - POR QUE NÃO APARECEU NO FILME?
"CROCODILE ROCK" - PELO QUE DÁ A ENTENDER TERIA SIDO O PRIMEIRO SUCESSO DELE NO SHOW EM LOS ANGELS EUA
Fazer 6. 0 anos - dizendo assim feito como carro fosse, é uma forma, de certo maneira, dizer que: apesar de já ser meio "antigo usado", ainda posso me fazer preservado, ainda circulo na medida e velocidade de minhas possibilidades.
No retrovisor, a estrada do passado houve pontuais decepções e eventuais frustrações, mas que hoje me importam menos que na época, já que o que se vive é o hoje e o amanhã e não mais o ontem.
Seguir sabendo que apesar de ainda houver curvas sinuosas, há mais estabilidade tendo menos expectativas do que virá. Ainda que se possa dizer que não diria o clichê de camiseta que a vida começa aos 60 anos, exagero puro...
Porém uma vez entrando na faixa de terceira idade de sexagenário, com certeza, pode se dizer que continua, que não se termina!
Um vídeo que mereceria receber pelos meus 60 anos completados hoje!
Saindo do centro de Ilhabela em
periferia de caminho ainda de terra batida, descobrindo uma praia periférica que
aos poucos vai sendo mais procurada, por hora só de carro e seu nome está na
placa ao chegarmos nela. Uma meia aventura pois o caminho é um tanto ermo, de subidas e descidas, poeira sobe na estrada até que se chega na praia ainda não muito badalada e acessada chamada Jabaquara. A última incursão pelo arquipélago município da Ilhabela!