OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































30 de outubro de 2015

SOBRE AMORES IMPROVÁVEIS, MAS NÃO IMPOSSÍVEIS - COMO O VISTO EM "ENCONTRO MARCADO COM FÁTIMA BERNARDES"




AMORES IMPROVÁVEIS MAS NÃO IMPOSSÍVEIS.
Desde sempre tanto falam de amores possíveis e impossíveis.
Há porém aqueles que as circunstâncias que o circundam que o tolhem e fazem improváveis.
Na categoria impossível lembram casos de casais que enfrentam tabus, diferenças, etnias, escolhas pessoais, classes, raças, distâncias que os tornam em plena e total impossibilidade.
Porém há aqueles que apesar da improbabilidade, haveria chance, brechas para tal. Então eu diria que são amores possíveis sim
Diria que são os poucos badalados amores improváveis.
Um par que se defronta com empecilhos que podem ser desfeitos, mas tem como efeitos sua não realização, concretização.
A distância quando um não quer abrir mão de seu local. Uma diferença de idade onde haja constrangimento que não se rompe.
Quando a família intercede e a outra parte cede ao repúdio. As classes sociais que resolvem não se misturar apesar da atração acometida...
Quando algum é indeciso ou não incisivo e vai se perdendo até esgotar a possibilidade e o cansaço vence de continuar tentando.
Quando alguém assume um compromisso e não vê razão pra desfazer apesar do olhar ambíguo a outra situação interposta.
E por aí vai. Vira aquela situação do que é possível, poderia ser e não será. .
Tudo que poderia ser vivido, dividido, e cai no improvável de acontecer....


Já tinha escrito descrito essa ideia de um vago amor improvável , por conta de ter revisto alguém agradável e por isso amável, mas por conta de fatores obstantes de distancia, faixa etária, laços familiares, vidas paralelas ao extremo sem conciliação.
Ao que vi há algumas sexta-feiras atrás, esperando filhão extrair dente siso num dentista, fiquei vendo “Encontro com Fátima Bernardes” que por uma coincidência extrema próxima entre um e outro acontecimento, falava justamente de amores improváveis.
No dela na verdade poderia ser dito amores de circunstancias improváveis de acontecer. O primeiro casal falava que se conheceram dentro de um ônibus, algo dificil mesmo de comunicação e aproximação e depois realização.
 Isso me lembrou de mim no passado, quantas vezes entrava em ônibus e trens e olha ao redor pra ver se um olhar fazia acontecer essa atração inesperada a primeira vista! Lembro que na faculdade sentava em bancos achando que ia puxar assunto ocasional e no final das contas nada!
E o improvável não surgia. Uma vez tentei numa estação de trem, mas depois se mostrou fugidia, em três encontros frustrados. Nem todos estão propensos a tentar um amor dentro do improvável acometer, acontecer.
 Só que eu já conheci alguém por telefonema, por carta e recente por internet, ainda que com pessoas distantes e hesitantes. A vida é um eterno improvável e não impossivel de vir a ser e acontecer, Hoje fico achando que não entraria a procurar no improvável uma reversão de expectativas. 
Porém repito a respeito: amores podem ser improváveis, mas boa parte não são impossíveis! E aí quem sabe do aleatório, o destino conspire a favor. Do incerto darem certo na luz da manhã, no amanhã. O plausível imponderável perpassa o improvável...

UM SONETO SOBRE AMOR IMPROVÁVEL:






24 de outubro de 2015

ALÔ ALÔ REALENGO AQUELE ABRAÇO! - PARABÉNS PELOS 200 ANOS DE FUNDAÇÃO!


Hoje Realengo faz 200 anos de sua fundação, bairro proeminente da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Dizem que seu nome remonta a um Engenho, o Real, que abreviado era Engº Real, virou Realengo. Não sei se é lenda ou fato porém...


 Praça Central de Realengo, onde diariamente passo,



 E no qual tive diversos encontros de namoro com certo alguém anos 80 nesta pracinha, Good times..



Nesta igreja católica, fui batizado ao que me lembro. Nele o Padre Paulo foi celebre, e estranhamente foi batizado a estação que era chamada  Moça Bonita e o bairro virou Padre Miguel que moramos por anos a fio.


E às vzs vou no comercio local. Um bom bairro da Zona Oeste RJ, Hoje faz 200 anos de fundação. Parabéns a seus moradores e transeuntes.


Passo quase diariamente entre a casa que era de mama em Padre Miguel e onde moro na Mallet


. Ou pela Av. Santa Cruz, esta da foto 


Ou pela Bernardo Vasconcellos beirando ao trem.


Muitas vezes utilizo este viaduto de Realengo;


Logo adiante tem a chamada Praça do Canhão...



E esse é o canhão que dá nome a praça de Realengo...


Neste edifício do exército hoje escola de formação de cadetes em Realengo dizem que na ditadura Gilberto Gil esteve preso dai o "Alo alo Realengo aquele abraço!" que ele bem cantou...

 

Um bom bairro da Zona Oeste RJ, hoje faz 200 anos de fundação. Cresceu em torno da estação de ferro de trem da Central do Brasil que a cruza,



Há cerca de de 3 anos atrás a  Paolla sobrinha neta, tão lindinha tirou essas fotos lá.


Este monumento em homenagem a um professor, fica em frente a pracinha com seus brinquedos, que eu levei meu filho ainda pimpolho pra brincar anos 90.



Esteve Paollinha com Solange uma querida pessoa, em evento beneficiente na Igreja Metodista de lá.


Essa igreja evangélica, na qual frequenta a amiga Lourdes de Souza, me foi importante num momento de tribulação. A frequentei junto com seu marido Aécio e me fez bem anos 90 e melhorei bem. Benção do Senhor!



Neste bairro meu filhão Eduardo iniciou os estudos do CA ( alfabetrização ) e agora cursa Universidade de Geografia. Acima os dois estabelecimentos de estudo em Realengo.


Gostamos muito de ir nesse Habib que fica entre Realengo e Padre Miguel. Bons lanches fazemos lá.


Fica aqui esse singela homenagem a Realengo.

E pra terminar que tal escutar Gil saudando com seu "Alô alô Realengo AQUELE ABRAÇO"?





20 de outubro de 2015

CATULO - O TALENTO MUITO ALÉM DA BELEZA - UM POETA, UM LETRISTA, UM COMPOSITOR ALÉM DO SEU TEMPO






No dia que se comemora o dia do poeta, que tal falarmos de um bem popular no início do século XX?

Estava em terra cearense em julho, quando lembrei dele pelo seu sobrenome, só que ele não nasceu no Ceará e sim no Maranhão, apenas teve pai do Ceará e mãe do Maranhão.

Veio novo para o Rio, sendo relojoeiro, mas logo entrou pra noite boemia, entre chorões e depois revigorou as clássicas modinhas. E levou isso, as introduziu com violões aos salões das famílias e sociedades tradicionais no Rio.

E como poeta trouxe o Cordel, pouco conhecido no sul. Ele foi pois poeta além de letrista e compositor. Quem não liga a pessoa a sua música saberá de quem se trata logo logo.

Como soube adolescente dele? 


Nesta coleção sobre compositores brasileiros de importância, lá estava ele. E me admirei com uma história dele em particular. Sendo feio em feições, mas de grande talento, foi recusado por pretendente e deixou claro ela a razão pra recusa quase repulsa. E há duas versões....

Li recente que seria por ter sido renegado em pedido de namoro de moça de família tradicional, apaixonado estava. Nessa coleção acima lembro que se contava outra versão: que teria sido recusado a dançar com moça em salão tradicional e depois ele intrigado perguntou porque dançava com outros não com ele: por ser feio demais!

 Eis que desgostoso e dolorido fez....



Talento e Formosura

Tu podes bem guardar os dons da formosura
Que o tempo um dia há de implacável trucidar
Tu podes bem viver ufana de aventura
Que cegamente a natureza quis te dar

Prossegue, embora flóreas sendas, sempre avante
De glorias cheias, no teu sólio triunfante
Que antes a morte vibre em ti, fúnere golpe seu
A natureza ira roubando o que ti deu

Quanto a mim irei cantando meu ideal de amor
Que é sempre novo no viçor da primavera
Na lira austera em que o Senhor me fez tão destro
Será meu estro só do que for imortal

Terei mais gloria em conquistar com sentimento
Pensantes almas de valor e alto saber
E com amor e pujança de talento
Fazer um bardo as ternas lágrimas verter

Isto é mais nobre, mais sublime edificante
Do que vencer um coração ignorante
Porque a beleza é só matéria e nada mais traduz
Mas, o talento é só espírito, é só luz

Tu podes bem sorri da minha desventura
Pertenço a dor e gosto muito de penar
Eu tenho n’alma um grande cofre de amargura
Que é meu tesouro e que ninguém pode roubar

Pois quando a dor vem pedir alguma esmola
Eu lhe descerro as portas d’alma que a consola
E dou-lhe as lágrimas que lhe vão mitigar o ardor
Porque a inspiração dos versos meus só devo a dor

Descantarei na minha lira as obras-primas do Criador
Uma color de flor desabrochando à luz do luar
O incenso d’água é que nos olhos faz a mágoa rutilar
Num olhar onde o amor tem seu altar

E o verde mar que se debruça n’alva areia a espumar
E a noite que soluça e faz a lua soluçar
E a estrela Dalva e a estrela Vésper languescente
Bastam somente para os bardos inspirar

Mas quando a morte conduzir-te a sepultura
O teu supremo orgulho em pó reduzirá
E após a morte profanar-te a formosura
Dos teus encantos ninguém mais se lembrará

Mas quando Deus fechar meus olhos sonhadores
Serei lembrado pelos bardos trovadores
Os versos meus hão de na lira e magos tons gemer
Eu, embora morto, nas canções hei de viver.



Essa ideia de talento ser eternizado em obras primas e a beleza finita pela velhice e o fim de todos nós, me marcou pra sempre. Depois esses versos foi musicado e virou modinha. Ele talvez tenha sido o primeiro que ficou nesse limiar de verso e letra, poeta e letrista.

Porém não foi com essa que se consagrou e até hoje está no imaginário das pessoas o que tão bem compôs.

A seguir já já pra o que fez de relevância aos que não sabem dele nesse país com tão parca memória cultural. 

Não sei até que ponto ele hoje é esquecido ou ainda reverenciado. 

Aqui é colocado dentro de sua importância histórica.

Aqui o louvo e relembro tão consagrado que já foi. 

E deve ser ainda hoje!


Como poeta teve sua relativa importância. Em especial saudando as origens nordestinas... Usando muito o cordel da terra natal.





Como compositor foi magistral em excelência cantando seu torrão sertanejo verdadeiro e liricamente o fez na célebre.....





Foi dos primeiros a trazer o regional pros centros urbanos, como a sua...






Na modinha, fez escola e o romantismo enluarado na canção abaixo, levando poesia a que poderia ser mera letra...






Como letrista, participou de composição jacosa em choro tão comum naquela época...






E outros sucessos teve e fica  aqui homenagem ao poeta, letrista e compositor de primeira categoria!

Muito além do seu tempo de outrora pelos tempos afora...