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UM ABRAÇO AFETUOSO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS!































30 de junho de 2013

BRASIL O CAMPEÃO VOLTOU - 11 ANOS ENTRE A COPA MUNDO DE 2002 A DAS CONFEDERAÇÕES




Nesta Copa de  2002, Ronaldo fez sua superação
física, chamou a responsabilidade na final para si
foi " o cara" e com dois gols decidiu!

Há exatos 11 anos, 30/06/2002 o Brasil se sagrava campeão hexacampeão: eu vi e claro torci! E vibrei. Não somos pátrias de chuteiras não, apenas a nossa alma é brasileira nessa hora e a seleção de futebol cabe bem dentro disso, nos faz um pouco campeões em frente ao mundo!









Nesta Copa-torneio foi a superação técnica de Neymar,
até então criticado na seleção, mas dividindo o poder
de decisão com Fred artilheiro até caído no chão!





Campeão da Copa das Confederações no Brasil 11 anos depois, 30/06/2013 - agora que venha a Copa do Mundo, arrebentando, arrebatando, assim espero. Venceram o descrédito geral com garra de marcação e talento de iniciativa. Desde o início eu fui acreditando, acompanhando, adorando. 


                       CAMPEÃO VOLTOU - O V DE VITÓRIA!


O cumprimento do capitão Thiago Silva na abertura da Copa.

O golaço de abertura de Neymar contra o Jao

Brasil finalmente envolvendo a Espanha - agora eles que entraram na roda! 

Comemoração no novo Maracanã de forma efusiva na decisão final
no primeiro gooooolllll de Fred! 

Ufa! Chega de V de vingança, e sim da vitória! Valeu Brasil!

CARAMURU & PARAGUAÇU - UM AMOR DE DOIS MUNDO EM UM SÓ


Um amor do novo mundo: não, não é Pocahontas e John Smith como aludiria a Disney. Esse sim, levado a cabo, adiante, mistura de raças e vidas, com certeza é do conhecido Caramuru (Diogo Álvares Correa ) e Paraguaçu. Criou um tronco inicial feito Adão e Eva tropical Brasil, Tupinambá e luso-brasileiro.

Antes, havia os de ismicuir-se fortuito ou de estupro. Ou sedução escorregadia irresponsável. Quantos rebentos largados nos sertões, rincões longínquos entre entradas e bandeiras, ou mera fornicação na exploração escravocrata cativa nativa.

Destarte dizer que houve massacre e eliminação física indígena apenas, ficava muitas vezes fora as índias de corpo nu e dorso acobreadas. Aos poucos se fez famílias por conta de pressão da igreja católica e dos Jesuítas. E uma sociedade embrionária que surgia nos arraiais da vida.

E de determinação do Marques de Pombal. Mas eis que uma história surge além das pressões e das volúpias. Essa que aqui faço lembrar e buscar a real história de par tão ímpar no mundo daqueles tempos pré-coloniais e começo colonial definitivo.

Mas o de Caramuru e Paraguaçu se fez entre diferenças um diferencial. Um amor dos trópicos em que amoleceu o consorte lusitano. Que salvo de morte pelos índios pelo fato histórico de uso de tiro de arma de fogo fez  sua alcunha, ao final o que mais valeu é esse símbolo: um amor sem preconceitos.

Não, a suposta democracia de miscigenação dita por Gilberto Freire nem sempre foi tão assim branda. Mas não importa. O que vale é que essa valeu como um amor inter-racial-e-cultural. Um novo tipo mameluco ou bela cabocla que surgiu, não só dos imaginados meios literários Peri e Iracema.

A linhagem dos dois e mais até, a apresentação em terras européias como Catarina, mostra a diferença da americana: a que aqui se fez com menos culpa e muita vontade, o desejo não pelo contrário ou exótico, mas o gosto pela morena americana brasileira que se fez.

Chama a atenção foi o casamento em consentimento, querer-bem de aceitação.


Um amor de dois mundos que se fez um só!

ESTÁTUA EM PLENA LISBOA, PORTUGAL
COM O CASAL
´

E DEPOIS MUITAS SURGIRAM ATRATIVAS...
OH! MENINA PARECE ÍNDIA...

Caramuru ( e paraguaçu). Fonte Wikipédia: 

a história real


Diogo Álvares Correia (Viana do CasteloPortugal, c. 1475 — TatuaparaBahia5 de outubro de 1557) foi um náufrago português que passou a vida entre os indígenas da costa do Brasil e que facilitou o contato dos primeiros viajantes europeus com os povos nativos do Brasil. Recebeu a alcunha de Caramuru (palavra tupi que significa lampreia ) pelos Tupinambás. É considerado o fundador do município baiano de Cachoeira.


Alcançou a costa na altura do rio Vermelho (atual cidade do Salvador) como náufrago de uma embarcação francesa, entre 1509 e 1510. Acerca do episódio, afirma-se:
Cquote1.svgViajando para São Vicente por volta de 1510, o Fidalgo da Casa Real Diogo Álvares naufragou nas proximidades do Rio Vermelho, em Salvador, na Bahia. Seus companheiros foram mortos pelos índios Tupinambás, mas ele conseguiu sobreviver e passou a viver entre os índios, de quem recebeu a alcunha de Caramuru, que significamoréia.Cquote2.svg

Esse apelido faz referência ao fato de Diogo ter sido, supostamente, encontrado pelos indígenas em meio às pedras da praia e às algas, como se fosse uma lampreia.

Posteriormente terá recebido a alcunha de filho do trovão ou, segundo outras fontes, homem trovão da morte barulhenta[carece de fontes], o que estará na origem da lenda que afirma que Diogo Álvares Correia, teria recebido o apelido ao afugentar indígenas que o queriam devorar, matando uma ave com um tiro de arma de fogo.

O náufrago português foi bem acolhido pelos Tupinambás, a ponto de, o chefe deles, Taparica, lhe ter dado uma de suas filhas, Paraguaçu, como esposa. De acordo com os roteiros do filme e da minissérie de televisão Caramuru - A Invenção do Brasil, Paraguaçu tinha como irmã a lendária Moema, originariamente citada (sem essa relação de parentesco) no poema "Caramuru" de Frei Santa Rita Durão (1781).
Ao longo de quatro décadas, Correia manteve contatos com os navios europeus que aportavam ao litoral da Bahia em busca de madeira da "Caesalpina echinata" (pau-brasil) e outros géneros tropicais. As relações comerciais com os franceses da Normandia levaram-no, entre 1526 e 1528, a visitar aquele país, onde a companheira foi batizada emSaint-Malo, passando a chamar-se Catarina Álvares Paraguaçu, em homenagem a Catherine des Granches, esposa deJacques Cartier, que foi a sua madrinha. Na mesma ocasião, foi batizada outra índia Tupinambá, Perrine, o que fundamenta outra lenda segundo a qual várias índias, por ciúmes, teriam se jogado ao mar para acompanhar Caramuru quando este partia para a França com Paraguaçu.
Sob o governo do donatário da capitania da BahiaFrancisco Pereira Coutinho, recebeu importante sesmaria, tendo procurado exercer uma função mediadora entre os colonos e os indígenas, não conseguindo, todavia, evitar o recontro de Itaparica, onde Pereira Coutinho perdeu a vida.
Conhecedor dos costumes nativos, Correia contribuiu para facilitar o contato entre estes e os primeiros missionários e administradores europeus. Em 1548, tendo João III de Portugal formulado o projeto de instituição do governo-geral no Brasil, recomendou ao Caramuru que criasse condições para que a expedição de Tomé de Sousa fosse bem recebida, fato que revela a importância que o antigo náufrago alcançara também na Corte portuguesa.
Três dos seus filhos (Gaspar, Gabriel e Jorge) e um dos seus genros (João de Figueiredo) foram armados cavaleiros por Tomé de Sousa pelos serviços prestados à Coroa Portuguesa.
O seu naufrágio e vida junto aos indígenas foram envoltos em contornos de lenda na obra do padrejesuíta Simão de Vasconcelos, em 1680, na qual se inspirou, um século mais tarde, frei José de Santa Rita Durão para compor o poema épico em dez cantos Caramuru (1781).
Em 2001, a sua história foi transformada em um filme brasileiro Caramuru - A invenção do Brasil.

29 de junho de 2013

O CAIPIRA EM FESTA JUNINA E EM ROÇA, UMA TROÇA


Um caipira em sua moda de viola, sua catira. 
É um caipira em sua envergadura.
Mas o Brasil colônia os estigmatizou na preguiça,
Marginalizou-os quando na de primeira raça.
Acharam de sua boa fé, fala prosaica e ignorância provinciana achar graça.
Riam-se em troça, só lhes restava a palhoça. Chapéu de palha.
E uma patrulha de capangas dos coronéis fundiários.
Onde estavam que diziam que o Brasil não tinha mãos pra lavoura?
A parte em párias da pátria do que fosse em seus restos em submissão agregada.
Ou os caipiras tinham só a enxada em terras devolutas não concedidas.
Em órbita dos latifúndios como em terrenos baldios como fossem bugios.
Muitos arraiais surgiram, neles suas enxadas em roças de subsistência.
Hoje um acorde de festa junina os trazem a tona,
dita homenagem ao homem primeiro da terra.
Mas eles, os reais substratos de seres subnutridos
Continuam relegados a que segundo plano. 
Mas “Que importa seu preconceito que importa” -  diz uma canção.
A marcha civilizatória não fez o círculo em seu prol.
Quando feliz na vida cotidiana, só na marcha junina, de São João,
caipira aparece em faceira dança alegre ordeira...
O caipira em festa junina e em roça, uma troça.
Em lembrança suas formas, faces desdentadas e xadrez roupas rotas!



23 de junho de 2013

RENATA 30 ANOS - SOBRINHA AFILHADA A NOVA BALZAQUIANA DO PEDAÇO





Em meados de 23 de junho de 1983, a notícia: vem bebê novo aí chegando. Naquela época mana mia Denise casou e tomou emprestado o sobrenome Manfredini do então marido Doutor médico e motociclista nas horas vagas Paulo Roberto, morando na época na Tijuca. Coroando a então união,  uma     rebenta ( ? rs ) surge então: dá-se o nome Renata e claro ficou Renata Manfredini de Souza, sobrenome primeiro igual a Renato Manfredini, que pra quem lembra e atenta bem é do Renato Russo da Legião Urbana, primo em  que grau não sei ao certo.

Decisão de mana: o padrinho e madrinha têm que ser família. Ao que me coube ser, junto de Vera Lúcia, uma prima do pai. E assim foi e isso tanto me honrou ser e virar “tiodrinho”. Um dia o fim do relacionamento, trouxe a menina para casa de seus avôs maternos em Padre Miguel. O Vô Donário desde então babou pela menina, era uma das poucas razões de ser e viver dele, a vó Lucia a acolheu amparando a filha de volta a vida de solteira-e-divorciada e a netinha em seu ninho inicial.

A menina foi pro Colégio Curumim, se educou, virou Heavy metal, de personalidade forte, tempera às vezes explosiva mas muitas vezes solidária e boa. Incisiva, determinada, falante, atuante e quando ninguém dava tanto por ela, eis que surge muito além da baladeira de plantão, uma pessoa que trabalha firme 15 dias embarcada em companhia de petróleo ligada a Petrobras.

Ainda mais tendo uma filha Paolla, a princesinha que de nascimento inesperado de namoro que terminou, virou sua preciosidade mais importante junto de sua mãe que ora divergem, ora se amam incondicionais. Ela é assim, bem família ainda que pense bastante seu lado individual. E está certa de certa forma. Afinal se ela se sustenta em seu suor, se alimenta de viver. Discernimento deve valer nessa hora, mas o destino ela traça e o prazer ela preza - e muito!

Em resumo da ópera-rock ( por ela tanto gostar do ritmo ) essa foi a  vida de Renata resumida. Mas que tal de nos atermos então do dia de comemorar a sua entrada definitiva da faixa de adulta jovem dos 30 anos? Como diriam os antigos vira Balzaca ou Balzaquiana, em homenagem a Honoré de Balzac que exaltou em obra “A mulher de trinta anos”, uma personagem que chegava ao apogeu jovem de maturidade na vida e no amor nessa idade. Quem sabe a ela dual caberá idem igual?

Nesse dia 23 de junho de 2013 junto a super lua ( cheia ) estará no céu. E ela, Renata brilha aqui na terra de dia em festa vespertina com churras em Sítio em Bangu. Cujas fotos aqui aparecem.
A lua inteira cheia de vida, de amizades e destemor, a ela só falta um companheiro que a dê valor e venha inteiro dando a mão e todo o resto definitivo em seu caminho futuro promissor.

Mas ela não se abala por isso não, se há família, a filha, balada, internet, viagens e camaradagens amigas pra compensar. E assim seguir como pobre menina rica de classe média que busca alternativas no viver.

A menininha cresceu e apareceu, virou mulher em seu apogeu.

A garota adolescente semi-rebelde que era chega à mulher astuta que desabrocha ao mundo!

E que dá as suas boas vindas à idade limítrofe etária dos 30 entre o lá e cá.

No fulgor e vigor dos seus 30 anos agora muito bem completados...

Com o primo-irmão camarada de alma Paulo Edmon - irmão da dona do sítio. 


Junto às primas Cristina e Márcia- fazia tempo que não as via! Mais a esquerda amiga Luiza.


Junto dos dançarinos tipo Thriller de Michael, uma foto com prima Fernanda, Renatinha, Vó Lana da Paolla e Luciene que virou prima ao casar com o falecido primo Carlos Henrique.

Com o pai da aniversariante Dr. Paulo Roberto Manfredini e sua esposa, Renata e sua irmã Raphaela com a filhota. E eu claro! rs 

Com a sempre querida amiga Sol - Solange.


Quase na hora do bolo, com mana Denise, Paolla, Renata, a madrinha dela Ana Lucia e euzito! 

Idem na ordem da foto anterior! rs

Dançando à la Michael Jackson! 


A super lua - cheia - justo no dia de quê, de quem? Hem??? rsrs 

"Parece que foi ontem" - mas já tem 29 anos e agora fez 30! Dessa lembrança tenra de aniversário de 1 ano em 1984: uma pergunta não quer se calar: da mãe um xodó beleza pura, na parte que me cabe um encanto que bacana em sentimento, dos vôs e vós alegria, que irradia - mas pq do pai careta? Ao pai Sr. Dr. Paulo Manfredini restaram as caras e bocas é? rsrsrsrs


Um som que ela Renata, certamente adora! Guns n Roses...

22 de junho de 2013

A DIFÍCIL VIDA FÁCIL - VIVÊ-LA É PRECISO



Concordo que realmente se pode dizer que muitas vezes a vida não é difícil nós que a fazemos, como diz certa sentença popular. Quantas vezes basta querer, tentar, deixar acontecer, deixar fluir. 

E eis que se bandeia para uma má escolha ou decisão, banca pro pior posicionamento ou postura.Mas vamos botar certos pingos nos is: às vezes queremos fazer a vida mais fácil mas ela que se faz de difícil, complicada, complexa, a realidade problemática vem e nos puxa o tapete, nos dá uma rasteira... 

E como se diz se faz então a tal "minha nada mole vida".

Fazer dificultada no que pode haver facilidade, não convém.

Porém, se é dificultosa o que aparente pode parecer simples, nos faz rever onde se está, como fazer e como se chegar.

Nada na vida é tão fácil que não peça algum ou muito esforço e boa vontade.

Nada é tão difícil que se breque ou bloqueie de antemão para só (sub)existir.

Ou perca de lambuja, se abra mão sem luta sem tutano de conseguir ou manter.

VIVA A DIFICIL VIDA FÁCIL – A VITÓRIA OU DERROTA NOS CABE DEFRONTAR....






DO MOVIMENTO DIRETAS JÁ A MOBILIZAÇÃO DOS 0,20 - ENTRE DIFERENÇAS REFLETIR E AGIR






Em abril de 1994, EU ESTAVA LÁ, testemunha ocular da história e agente indireto dela, na Candelária no Rio de Janeiro no movimento ( e não só mobilização ) pelas diretas já, depois que Dante de Oliveira fez a emenda que daria o direito ao voto popular e o retorno da democracia. O clamor do povo foram passeatas e aglomerações por todo país, algo bem justo e direcionado e bem estruturado de ser levado adiante, avante. E por isso participei. Jamais entraria naquelas dos 60, por mais justas fosse a indignação a reboque do Ato Institucional nº 5 da ditadura militar - mas com guerrilha, atos extremados de ruptura e querendo o comunismo fazendo a Cubalização e pior a Venezualização do país, sem liberdades plenas individuais, a livre iniciativa, com desabastecimento provável e economia fechada? Nem pensar!

No final das contas a forma indireta permaneceu a eleição presidencial apesar da anistia e do Congresso Nacional funcionando, frustrando a massa e o país, mas germinou ali o processo que em 1989 foi colocado em pauta, redundando nas eleições em 1990. Não importa se os políticos depois decepcionaram, em descaso e corrupção, a democracia em si é importante. Os partidos parecem não nos representar direito? Mas pior é sem a democracia. Como disse Churchil e tanto se diz desde então: “ A democracia é a pior forma de Governo, excetuando todas as demais” – dos males o menor ou diria o menor mal diante as tiranias e formas espúrias de dominação e exploração humanas.






Anos depois, agora, destarte dizerem que essa era uma geração coca-cola, alienada, foram às ruas na mobilização em protesto contra o aumento dos 0,20 centavos da passagem de ônibus, a princípio só em SP, depois estendendo ao Rio de Janeiro e demais lugares. Que se avolumou em todo país. O que parecia justo, eis que se agigantou trazendo em reboque vandalismo, o não direito de ir e vir embarreirando  vias importantes como a Dutra, em Congonhas, ponte Rio-Niterói, entre outras bem ou menos votadas. E ameaças de invasão de prédios públicos como a Prefeitura do Rio e em Brasília. E muito quebra-quebra, depredação pública de radicais de facções pela ruptura incendiando ou simples bandidos vândalos travestidos de manifestantes que vinham pra ser pacíficos. Eu vislumbrei acontecer isso em meio a tamanho volume de pessoas indo agora sem direção precisa.

Sempre achei que quando algo se fazer mal a todos, fazer mobilização específicas e em lugares específicos como foi a dita das diretas já. Se há o absurdo das PEC 33 aquela que deixa o Congresso rever atos do Supremo de inconstitucionalidade de Leis elaboradas pelo Congresso. Isso é perigoso, por ex. na época da queda do veto da Dilma pros Royaltes do Rio, o Renan Calheiros e seus comparsas doidos pra ver com esses recursos na  mão deles, iam derrubar. Podem fazer uma lei louca ou injusta e nos impingir, isso é coisa absurda demais! E da PEC 37 que limitam o poder de investigação do Ministério Público em investigações e claro com interesse de maus políticos. Um desplante lógico!


Ou seja, um movimento de tamanha magnitude e atitude têm que haver cabeças, rumo, prumo, formas cabíveis e concretas de levar a cabo isso, mas também o direcionamento correto se não fica só  aglomeração dificultando locomoção de quem quer ir trabalhar ou ir pra casa, de uma hidra de sete cabeças  que vira arruaça depredatória de alguns que não são poucos. E pior até de roubo. Ou de represálias como contra a FIFA E A Copa do Mundo. Radicalismo não leva a nada. Quando havia suspeitas de superfaturamento das obras dos estádios, ali devia ter havido a pressão e não ir contra quando o mundo se volta à organização ele no país e os custos já era. Infelizmente os partidos políticos não nos representam mais.

A  força da massa deve continuar, mas ordeira e organizada e não sistemática sem razão de ser, mas bem instrumentalizadas, direcionadas e focadas. Sempre se dizia que o brasileiro era cordato parcial em comparação aos estrangeiros em seus países que protestavam e bem diz a frase que deixamos de ser adormecidos em berço esplendido e ver que os seus filhos não fogem a luta. A nossa indignação e insatisfação bem posta e coloca a prova de haver mudanças significativas, deixarmos de sermos cordeiros em sacrifícios eternos. Mas, por favor, sem dificultar a vida de todos e indo em direção a uma realidade e justiça plausível e possível E sem agressividade de facções radicais ou aproveitadores do caos, trazendo choque contra o aparato policial que se fez feroz brutal infelizmente e pagou o pato até quem foi na paz, e até a trabalho em especial jornalistas que deveriam ser mais respeitados fazendo seus serviços pela informação. 





A revolução francesa se fez por conta de aumento dos Pães e a frase infeliz Maria Antonieta “ Se não tem pães, comam brioches”. Acabou que levou o povo a queda da Bastilha e daí  ao poder Robespierre que de forma burguesa apenas substituiu  a monarquia sem trazer revolução de fato ao povo. E isso que se deve ter cuidado.Nos anos 80, Lula veio como líder sindical a principio a favor dos trabalhadores e daí surgiu o PT. Mas no poder, foi coerente na economia, o que mais eu temia e na ética que eu esperava ter redundou em super corrupção - por que não houve mobilização contra esse descalabro?- do chamado mensalão como jamais vista nesse país – do jeito como ele gosta ao dizer das benesses de seu governo em detrimento de ter tido embasamento do país no Governo anterior que tanto repudia e que depois reelegeu ele e agora Dilma. Uma contradição e tanto, mas feita com a bolsa família, a  esmola de dependência oficial. Todo cuidado é pouco em lobos em pele de cordeiro.

Não se pode e não se deve voltar o slogan: É contra o Governo? soy contra! Não vale anarquia nem cizânia que é a ruptura do corpo social e governamental. A balbúrdia de baderneiros ou mesmo cordatos brecando o cotidiano de cidades e pessoas como norma não leva a um caminho seguro e eficaz. A manipulação de massas não pode ocorrer jamais. Mas é nas eleições que se  pode fazer e  mesmo uma mudança, apesar de parecer que na política só há joio nunca trigo. E fazermos nossa parte reivindicar, protestar se for o caso, mas sem a confusão e o caos em nosso país e em nossas vidas que deve seguir e não atordoar quem quer trabalhar e estudar – e afinal não esqueçam que tem os manifestantes fazer isso. A vida segue em prol de si, de suas famílias e da sociedade como um todo. Arregacem as mangas, bradar branda a voz do povo em paz, nas ruas ou escritórios, casas, internet, onde seja e vão à luta coletiva - mas as comuns também valem e muito!

E os slogans de outrora, fala de apelo das marchas e manifestações populares de antigamente ainda valem: "O povo unido jamais será vencido" e  "A luta continua". Sempre. mais do que nunca. Em ordem e pelo progresso como diz bem o lema de nossa bandeira...



 E VIDA QUE SEGUE
E COMO DIZ O SLOGAN ANTIGO:
A LUTA CONTINUA,
MAS COM ORDEM E JUSTIÇA!

"Vem pra rua" - já cantava o Rapa.

Brasil  diz quem paga pra ficar assim - já bradava Cazuza...

16 de junho de 2013

SEJA MINHA FLOR MINHA LUA


Você é uma flor, uma lua.
No meu jardim feito  uma rosa um jasmim que colho e recolho.
Você  é flor que se cheira, que se queira, inteira.
Você é flor que se cultive, que se cative... E em mim vive.

Mas não pra por num cativeiro, mas estufa de amor verdadeiro.
A plantar e  florescer .  Do seu ser após ser meu então...
Depois me tira do chão, me leva de táxi pra estação lunar,
De quando estiver a beira-mar em qualquer lugar.

Seja minha lua, dizendo-me: sou tua!
Meio menina meio mulher, que esteja na minha colher!
Bela Flor e baita lua,
Vem, me faz enraizar em seu solo de seu colo...

Vai! E me faz levitar na gravidade zero 
ao que me diz: 
- Degusta-me, te quiero! 
E eu... también!








12 de junho de 2013

PASSEAR, NAMORAR - NOTURNO A BEIRA MAR, BEIRA AMAR



Seguir pra passear na orla, em rala e rola,
namorar sob a luz do luar.
Palco arenoso, sobre a areia fina e fria da noite
sair de mãos dadas a se enlevar.


E do corpo no entrelaço
Num forte abraço em encalço
E nos beijos ardentes, no mormaço temperado pela brisa marítima.
E assim se vai noturna praia, na raia de precisão de emoção.



O sol é apenas o querer, o sal o gosto da pele,
Ao que impele ser bastante bom ao ponto de dizer:
UAU! Isso tá parecendo luau a dois e nada além.
De uma musicalidade de vozes que se fazem bem.

Sereia e elfo, em espumante colocar de pés n’água.
E ao que ouvindo o barulho das ondas ao quebra-mar,
O beira mar, vira beira-amar em par.
E o horizonte se encaixa de um casal a se apaixonar.

E uma fotografia eterniza esse momento crepuscular.